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A opinião e razões dos signatários da Petição: Petição pelo aumento das garantias de imparcialidade nos concursos da carreira docente universitária, para Cidadãos Portugueses

Nome Comentário
Raquel N. Acho que o André Freire se serviu da petição apenas para se queixar do que se passa no ISCTE.
Gonçalo A. O André Freire do ISCTE publicou um artigo no Público sobre esta petição. Faz uma análise muito exaustiva mas infelizmente mete tudo no mesmo saco. Para ele a ausência de imparcialidade, os rácios de professores com tenure do ECDU, o congelamento das carreiras, etc etc vale tudo o mesmo. Até consegue meter ao barulho o caso concreto do que se passa no ISCTE. http://www.publico.pt/sociedade/noticia/meritocracia-ou-clientelismo-1719474?page=-1
Maria F. A petição mostra que a academia discute esta questão, o que considero muito positivo.
Aurora T. Para além do aumento de imparcialidade é necessário que existam mecanismos que garantam a regular abertura de concursos (entrada e promoção). A manter a atual situação seremos (já somos?) uma 'academia geriátrica'.
Maria M. A falta de imparcialidade nos concursos da carreira docente tem, nos últimos anos, adquirido formas mais sofisticadas, perversas e difíceis de combater, uma vez que os docentes deixaram de ter controlo sobre a evolução da sua carreira: que disciplinas e ciclos leccionam, que actividades desempenham. Tudo passou a ser decidido administrativamente por colegas empossados pelas direcções. Agora são estes quem decidem se o colega "a" "b" ou "c" ensina cadeiras obrigatórias ou opções livres, se ensina nos 2º e 3º ciclos ou exclusivamente no 1º, e logo se pode ou não fazer orientações de mestrado e de doutoramento, factor com peso considerável na avaliação do curriculum docente. Ou seja, o compadrio já vai para lá da formação manipulada dos júris, estendendo-se à própria gerência da carreira dos docentes de modo a impedir alguns de terem sequer curriculum que lhes permita a "leviandade" de pensarem em concorrer. Ou se tem a "sorte" de ser nomeado administrativamente para um qualquer lugar de chefia , ou pode ter a certeza que nunca o deixarão estar sequer em condições de concorrer, porque não faz parte da "elite de compadres". O corporativismo tornou-se num "clientelismo de mediocridade".
Ana B. Urge denunciar e destronar a mediocridade, a fim de pôr um travão à destruição da massa crítica das instituições de ensino superior. Prof.ª Auxiliar Agregada
Maria M. Professora Catedrática da U Lisboa
Inocência M. A imparcialidade nos concursos da carreira docente universitária também emigrou! O que agora prevalece é o clientelismo, o amiguismo, o favor de mão dupla e, sobretudo, a "punição" aos que não se calam e não se submetem a um regime de "lambe-botismo" incentivado pelas hierarquias. Sim, este Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), que permite a autocracia, transformou a universidade num lugar incómodo e insano onde o mérito não é o que importa! E quanto à ética, bem, é melhor nem falar...
Ana M. Sem concordar com todas as premissas desta petição, no quadro do que já foi expresso por vários subscritores, penso que é chegado o momento de se falar seriamente deste problema que tem impactos neqativos de toda a ordem nas nossas instituições. Em meu entender, e vejo esta ideia pouco reflectida nas discussões, um docente de carreira deveria ter a possibilidade de evoluir até ao topo da mesma sem concurso, cumprindo no entanto todas as exigências em sede de prova pública ou documental que se entendesse como apropriadas. A renovação dos quadros, através das admissão de novos investigadores, essa sim deveria ser sujeita a concursos internacionais. Este modelo, sendo o que é adoptado em universidades americanas, tem sido apropriado ao desenvolvimento das mesmas e estranho que com tanta aceitação de modelos de trabalho americanos esta hipótese não seja pelo menos discutida.
Fernando G. Professor associado com agregação, entretanto aposentado
Fernando L. Absolutamente necessário
Isabel F. Sugiro que se discuta qual deverá ser a % de elementos de universidades exteriores que constitui o júri pois considero que também deve ser constituído por elementos da casa.
José F. Tudo o que possa fomentar o aumento das condições de imparcialidade é bem-vindo.
José N. (BI/CC 11783796 2ZY8). Considero que este procedimento poderá contribuir bastante para melhoria da qualidade das práticas pedagógicas e também da própria investigação na "universidade portuguesa".
José M. Começa a ser bastante evidente o desespero de certas pessoas depois do Professor Campos e Cunha da Nova SBE ter denunciado que o sistema vigente favorece “o lambe-botismo das hierarquias instaladas”
Ana A. Já cá faltava o mentecaptozinho cobarde a servir interesses instalados a quem este petição pelos vistos incomóda bastante
Luís C. É um problema muito grave, pois incita e fomenta o "lambe-botismo" das hierarquias instaladas. Há um pouco por todo o lado, mas há casos mais graves do que outros. Nada directamente comigo que sou professor Catedrático há muitos anos, mas reconheço o problema cuja solução não é fácil.
Joao Q. Infelizmente vemos isto acontecer dia a dia em todos os ramos da funcão publica! vamos fazer com que se valorize o mérito e o trabalho!!apoie esta causa...
Cristina L. Petição muito importante a que as universidades deveriam dar toda a atenção. Noto que um dos argumentos apresentados relativamente à elevada taxa de endogamia (e consequentes razões) ser explicada pelo tamanho do país não faz sentido conforme estes autores demonstram neste artigo recente: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0040162515002061 Por outro lado, a prova de que a endogamia é prejudicial para a produção de conhecimento em Portugal está demonstrada neste artigo, assim como a importância da mobilidade para mudar mentalidades: http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10734-012-9559-7
Mauro C. Professor Auxiliar Convidado de Arquitectura da Universidade de Coimbra

Assinaram a petição
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