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A opinião e razões dos signatários da Petição: Petição pelo aumento das garantias de imparcialidade nos concursos da carreira docente universitária, para Cidadãos Portugueses

Nome Comentário
José C. É dos piores problemas das carreiras docentes do ensino superior.
Manuel C. A aplicação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) trouxe, tal como eu previ desde o início, uma série de más práticas por parte dos responsáveis pelos órgãos de gestão das universidades, no sentido de continuar a favorecer os "amigos" e punir os que ousam denunciar o compadrio. Ganhar concursos na carreira universitária deixou de ser, após a aplicação do RJIES, motivo de orgulho para as pessoas honestas. Tendo em vista tudo aquilo a que tenho assistido nos últimos anos, talvez seja melhor voltarmos ao regime de nomeação existente no salazarismo, porque é muito mais transparente do que estes pseudo-concursos. Na verdade, tudo é melhor do que esta farsa dos concursos, sobretudo para "catedrático"
Isusko Z. Universidad del País Vasco (UPV/EHU)
Antonio D. As duas maiores universidades portuguesas continuam a ter, em determinadas faculdades, só catedráticos não doutorados. Verifica-se ainda que estes catedráticos são solicitados para júris de concursos para professores catedráticos e provas de agregação noutras instituições e, ainda para júris de bolsas de doutoramento na FCT. Tudo isto, nalguns casos, com catedráticos jubilados nesta mesma condição e sendo ate em maioria no total dos vogais. É à luz destas “jurisprudências” que se tem bloqueado a carreira a inúmeros doutorados portugueses em prestigiosas universidades estrangeiras e trabalhos de merito... A história destes casos está por fazer e a sua denúncia também… Haverá coragem? Sobre imparcialidade sou da opinião que todos vogais DEVIAM SER DOUTORADOS e terem um número mínimo de anos nessa categoria e avaliações positivas e por razões óbvias, os professores jubilados deviam estarem impedidos. Se estas condições fossem sine qua non dos vogais nos concurso para professores catedráticos e provas de agregação haveria, por certo, mais salubridade na nossa academia. António Delgado Professor coordenador
Raquel B. É um contrasenso dizer como diz o Augusto Oliveira que os jovens talentos científicos necessitam de práticas endogâmicas para entrar na carreira universitária. Trata-se de uma estranha defesa da endogamia. Tão pouco faz qualquer sentido escrever que só os países com elevados recursos podem ter baixas taxas de endogamia.
Filipe F. Infelizmente o Augusto Oliveira não de ter lido o que o Michael Athans escreveu há 15 anos sobre a endogamia nas universidades Portuguesas. Também não deve ter lido o comentário do subscritor nº 104 Marco Aurélio Gouveia Alves !
Luísa N. Acho que o comentário do Augusto Oliveira é totalmente desfasado da realidade.1º a imparcialidade num concurso público é um requisito constitucional não algo do género de fazer bem ou mal como o melhoral. 2º se nos últimos anos houve um acréscimo substancial de produção científica universitária isso deveu-se ao trabalho de muitos alunos de doutoramento e pós-doutoramento. Estes nada beneficiaram com a endogamia. Quem beneficiou com a endogamia foram aqueles que mesmo produzindo muito pouco ainda assim ganharam concursos públicos imerecidamente.
Augusto O. A imparcialidade nunca fez mal a ninguém num concurso de admissão ou de provas públicas. Quanto a comparações com o que se passa noutros países, tenho as maiores dúvidas. Parece-me que a análise que foi feita peca por superficialidade e desconsideração das condições efectivas de funcionamento das instituições universitárias (departamentos) no nosso país (excluo das minhas preocupações o caso dos politécnicos e o das universidades privadas). 1º, com endogamia ou sem ela, o facto indesmentível é o acréscimo substancial de produção científica universitária nas últimas décadas em Portugal; segundo, sem a alegada “endogamia”, muitos jovens talentos científicos teriam provavelmente ficado para sempre fora dos sistema universitário; 2º, quando se cita o Reino Unido a propósito da taxa de endogamia e fazemos comparações com Portugal, estamos a esquecer toda uma série de outras condições que assistem aos docentes universitários na GB mas não aqui: orçamentos departamentais, horas semanais de docência, bibliotecas, grande número de instituições universitárias espalhadas pelo país e Commonwealth, tradição e facilidade de mudança de residência e de instituição empregadora, etc.
Isabel S. Revela-se necessário!
Sérgio F. " ... Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança. " António Gedeão ("Pedra Filosofal", "Movimento Perpétuo", 1956)
Nuno D. ISCTE-IUL
Bruno G. Um pequeno passo no sentido certo.
José F. Nos chamados “concursos públicos” em geral, e não só na carreira académica, existe uma discricionariedade endémica e uma total impunidade por parte de quem decide (júris, responsáveis institucionais). O maior cancro em todas as universidades portuguesas emana do topo da pirâmide (institucional, carreira académica). A endogamia é clamorosa e, muitas vezes, é elevada ao quadrado (não basta ser-se da mesma universidade, a escolha tem de vir também do mesmo grupo). Existem vários exemplos de pares de “concursos públicos” para uma dada categoria serem abertos no mesmo dia, mesmo departamento, mesma universidade, com procedimentos e júris feitos por medida. Assim, nenhuma das candidaturas previamente identificadas fica ordenada em segundo lugar. Neste Portugal dos Pequenitos reinam os de menor dimensão, mas de preferência, sem estas nódoas negras no CV. A meritocracia é incómoda para os que, sem mérito, dominam o sistema e há-de, por isso, continuar a ser uma miragem. A auto-avaliação serve coisa nenhuma, a não ser para diminuir a motivação e a produtividade e desacreditar o sistema. Não acredito em milagres. Mas assino a petição para me juntar a esta corrente.
João A. Subscrevo o comentário de Mário Júlio Teixeira Kruger: "O facto de os membros do Júri serem provenientes de instituições estrangeiras incrementa o grau de imparcialidade nos concursos públicos mas não resolve esta questão pois os mesmos podem ter interesses particulares ou desconhecimento da situação académica especifica para a qual é aberto concurso. Em resumo, quem escolhe o Júri ? A mesma Universidade onde é aberto concurso? Não deveria antes haver uma bolsa de potenciais vogais escolhidos por todas as Universidades Portuguesas e/ou Europeias, onde os critérios de escolha estariam previamente definidos ?"
Pedro C. A falta de parcialidade nos concursos académicos é a maior causa de fuga de pessoal qualificado do nosso país. Afecta dos os níveis da sociedade, não apenas as academias, ao impedir o acesso às carreiras pelos mais qualificados, com subsequente promoção da mediocridade através da cunha e do compadrio. Na verdade, o "mérito" tem sido o grande tema tabu do nosso país, absolutamente intocável por todos os quadrantes políticos e sectores públicos e privados.
Ana S. Assino a petição porque acho que é, de facto, necessário que sejam aumentadas as garantias de imparcialidade nos concursos da carreira docente universitária. No entanto, não estou nada segura de que o facto de o júri ser maioritariamente composto por membros de instituições estrangeiras seja uma solução para o problema.
Teotonio S. Precisamos de transparência e mérito
Branca S. Este assunto merece, de facto, grande atenção pois êm ocorrido grandes injustiças no âmbito de concursos docentes. Concordo com o Marco Alves. O mérito é que importa! Os critérios de avaliação têm de ser claros e bem definidos no edital (antes de conhecidos os candidatos), de forma a que cada candidato possa calcular a sua classificação e, depois, que ganhe o melhor, da própria instituição ou de fora (é indiferente).
Carlos S. Professor Auxiliar do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico
Joaquim M. Assino porque acredito que o objetivo da excelência, intrínseco à missão de qualquer universidade, só se cumpre através do rigor e da isenção.

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