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A opinião e razões dos signatários da Petição: Petição pelo aumento das garantias de imparcialidade nos concursos da carreira docente universitária, para Cidadãos Portugueses

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Pedro F. Tirar emprego a alguém pode ser maldade, mas pior não será impedir a oportunidade de outros melhores para o futuro da nossa nação.
Pedro V. Subscrevo o comentário de Mário Júlio Teixeira Kruger: "O facto de os membros do Júri serem provenientes de instituições estrangeiras incrementa o grau de imparcialidade nos concursos públicos mas não resolve esta questão pois os mesmos podem ter interesses particulares ou desconhecimento da situação académica especifica para a qual é aberto concurso. Em resumo, quem escolhe o Júri ? A mesma Universidade onde é aberto concurso? Não deveria antes haver uma bolsa de potenciais vogais escolhidos por todas as Universidades Portuguesas e/ou Europeias, onde os critérios de escolha estariam previamente definidos ?"
manuel l. É PRECISO?!
Fernando B. Um primeiro passo para activar uma discussão que tem sido silenciada. E que deve ser estendida a todas as posições académicas, ou seja, não apenas cargos de professor mas também bolsas de investigação, projectos de investigação, comités editoriais, etc..
FERNANDO C. Exige-se isso e mais do que isso, acabando-se com os endogamismos: como pensar em imparcialidade de provas feitas no ambiente universitário onde se trabalha e convive? Como aceitar-se composições de júris de concursos académicos sem ser por designação de listas nacionais constantes do Ministério e com indicação por ordem alfabética? Não é preciso inventar nada. Vejam-se os sistemas de outros países, como Alemanha ou Espanha, etc....
Mário P. A Universidade Portuguesa é vítima de "inbreeding" mas julgo que não se deve transpor as regras de países mais evoluídos para Portugal sem uma reflexão mais cuidada. Os candidatos estrangeiros provindos desses países alcançam, sem grande esforço, melhores currículos que os candidatos nacionais pois as oportunidades disponíveis para estes são extremamente reduzidas, excluindo-se facilmente todos aqueles que não servem a "nomenklatura" que domina a universidade portuguesa como se fosse pertença sua, e não uma instituição do Estado. Julgo desejável, neste contexto extremamente redutor em que se encontra a Academia, a existência de duas carreiras paralelas: uma para os candidatos nacionais que já se encontram em instituições universitárias (ou politécnicas) nacionais; outra, destinada a todos os outros, incluindo os estrangeiros com "grandes currículos". E que os júris dos concursos sejam selecionados por número aleatório numa grande base de dados internacional. Só para referir alguns dos aspectos mais agravantes que veem degradando progressivamente o ensino superior nacional.
Ana R. A diferença da taxa de endogamia entre um país pequeno como o nosso e um país grande como a Alemanha ou os Estados Unidos é inevitável e penso que os peritos em Estatística responderão a isso facilmente. O que não pode continuar a existir é uma diferença de critérios tão grande entre Universidades. Recentemente na Univ. Nova houve promoções, praticamente por apresentação de "dossiers", feitas por concurso de um modo muito secreto de modo a garantir o resultado previamente pretendido. E isto, só para dar um exemplo... Neste momento entra-se "em campo" sem ter qualquer ideia do critério que o árbitro vai usar para declarar a vitória: é quem marca mais "golos"? É quem marca menos "golos" mas mais "vistosos"? É quem agride mais o adversário? A extensão dos quadros em cada categoria é outro aspect importante que não é minimamente discutido.
Helder F. Esta petição devia ser extensiva a todos os concursos da FCT, para que se adoptassem procedimentos na formação dos painéis (nacionais ou internacionais) eficazes na neutralização de redes activas e condutas desleais.
José S. Muitos dos concursos já vêm com fotografia e os elementos do júri nem sequer se dão ao trabalho de seguir na íntegra o que está escrito no edital. Por outro lado, também muitos estão habituados a que ninguém faça nada judicialmente e, se o fizerem, é sempre contra a instituição onde foi aberto o concurso e não contra cada um deles. Se assim fosse e se isso tivesse consequências nas suas carreiras, nas suas economias e todos estes casos fossem devidamente publicitados, então muitos destes Senhores teriam mais cuidado nas suas avaliações e cumpririam escrupulosamente os regulamentos, doesse a quem doesse. Finalmente, também temos os nossos tribunais que funcionam devagar devagarinho. Subscrevo na integra o comentário 104. Portugal só poderá ser um país desenvolvido quando, ao mais alto nível académico, a verdade e a ética se sobrepuserem ao conluio e ao compadrio. Esta iniciativa é excelente mas temo que essa malta, que se disfarça de virgens puras, tudo fará para que tudo continue como até aqui. Em todas as universidades portuguesas este é o maior cancro!
Mário R. Assino a petição mais pelo preâmbulo da mesma e não na petiçao em si, pois em meu entender é mais uma forma de não dignificar os portugueses, considerando-os genericamente desonostes. Com efeito, continuamos a valorizar o que é importado, sem negar esse valor, mas em demasia e em subserviência. Aliás, nota-se o mesmo na valorização de trabalhos científicos em Portugal, onde o que é publicado em português não tem valor, mas o mesmo artigo publicado em ingles já vale, apesar das juras na defesa da língua de Camões e Pessoa. O que me parece mais sensato é considerer que a honestidade e seriedade não é conferida pela nacionalidade, como se faz supor na petição. Dois aspetos poderiam ajudar muito, em meu entender: I) respeitar o instituído no que toca à maioria dos membros do júri serem externos; e ii) as Universidades Portuguesas que detenham mais de 25% dos seus docentes doutorados pela própria universidade, só podem aceitar candidaturas de formados em outras universidades. Desta forma, os docentes que ficassem impedidos de progredir na sua instituição, teriam as portas abertas para concorrer a outras Universidades/IES, levando outra cultura à nova instituição.
Luís a. A questão não está em serem membros estrangeiros ou portugueses a fazerem parte dos júris dos concursos. Tambémnão me parece que a Universidade que abre a vaga do concurso deva estar ausente da decisão final da escolha e constituição do júri. Mas nunca concordei — nem nos concursos nem nas provas académicas (eu pertenci, cientificamente, a 230 júris) — que seja a Universidade de origem a escolher os membros do júri, em função de várias circunstâncias, incluindo questões de natureza financeira.
Filomena L. Uma peticão perfeitamente adequada. Os concursos deveriam ser totalmente imparciais.
Paulo S. Eu assino a petição, mas confesso que não vejo grande vantagem em falar apenas em "individualidades estrangeiras". Se essas "individualidades" forem amigalhaços dos outros membros do juri, onde fica a imparcialidade? Era mais importante: 1 - haver de facto concursos :-) ... na minha área não os vejo em lado nenhum: os velhos reformam-se e ninguem é substituido. 2 - definir critérios objectivos para a avaliação das candidaturas e obrigar o júri a explicitar as razões de cada pontuação atribuida.
Nuno C. A utilização de poder e influência sobre recursos públicos para beneficio próprio é também corrupção. Há que, finalmente, acabar com a endogamia. A bem do Estado, logo de todos nós.
José R. Concordo com o diposto no preãmbulo desta petição e faço notar que é pratica talvez bastante comum a existência destes sindicatos informais de voto. Noto no entanto que o sistema é absurdo, sobretudo pela sobreposição das provas de agregação e concurso para professor associado. E que dizer do catch 22 da obrigatoriedade de ter agregação para concurso de catedrático e o facto de, no estrangeiro ninguém conhecer tal exigência, naõ haver homologação de graus estrngeiros similares e portanto, carecer de sentido a obrigatoriedade de pubçicitação, no estrangeiro de concursos para Catedrático? Enfim mercados protegidos onde não deviam ser e abertos onde são prejudiciais
José M. Concordo inteiramente com o conteúdo da Petição. A imparcialidade nos concursos da carreira docente universitária parece ser cada vez mais questionável, sendo por vezes uma "missão complicada" tentar compreender os critérios adoptados pelo Júri na selecção do candidato classificado em 1º lugar.
Maria N. Apoio a petição, porque nalguns casos estes concursos não são verdadeiros concursos, são mais nomeações. No entanto subscrevo algumas dúvidas de colegas sobre o recurso a júris estrangeiros.
antónio a. Apesar de este poder ser um passo mais para acabar com o compadrio e o pagamento de "favores", julgo que a solução da bolsa de possíveis nomeados para júris, conhecidos apenas por um número (que mudaria aleatoriamente todos os meses, sem que o visado soubesse apriori qual seria o seu número) e que, portanto, a instituição não pudesse saber quem iria ser o nomeado, tornaria todo o processo mais transparente, da mesma forma que os critérios de admissão pudessem estar, à partida, definidos e não dependentes dos "ajustes" feitos entre os membros do júri.
Rui B. Chegado do estrangeiro recentemente, após quase 3 semanas de ausencia continuada em serviço, achei também prioritário dar o meu apoio formal a esta petiçao que só peca por tardia. No meu caso pessoal, que seguramente muitos colegas saberão ou terão ouvido falar pois já remonta ao milénio e século passados, é já um dever de cidadania sempre activa. De qualquer modo há maneiras de minorar (ou solucionar parcialmente com minimalismos) algumas Injustiças, de muitos e continuados erros do passado: haja a coragem e a vontade política de o fazer. E serei sempre irrevogavelmente activo contra a ignomínia de actuações passadas que emporcalham as instituições e quem temporalmente as pseudo-representou, para cegamente realizar dopping a uns e bulling continuado a OUTROS no pseudo-estado de direito em Portugal.
Luis R. Numa altura em que Universidades Públicas portuguesas, ao abrigo do Estatuto de Fundação, têm concursos que não são publicitados no DR e Júris com 80% de elementos internos do próprio Departamento (nem sequer é da Faculdade ou da Universidade), já me contentava com Júris maioritariamente compostos por membros externos 'a Universidade!

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