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A opinião e razões dos signatários da Petição: Em Defesa do Exercício da Profissão de Engenheiro, para Exmo. Senhor Presidente da República

Nome Comentário
Rui O. Concordo inteiramente com a Petição
Joaquim E. Estarão os arquitectos em condições de serem os únicox responsáveis pela segurança de bens e pessoas em construções em zonas sísmicas, de tornados, em zonas de geotecnia diferenciada (por exemplo de importantes falhas geológicas, de aterros com resíduos industriais), etc?
Mário G. É necessário respeitar quem passou anos a estudar....
António s. Devemos unir forças para a defesa da profissão de engenheiro
António M. Legislar menos e melhor por favor...
José M. Estou a ser impedido de assinar projetos em fase de continuidade de anteriores por mim assinados, só pelo facto de, na 1ª versão, não terem sido deferidos, mesmo que por questões que não têm a ver com o projeto propriamente dito.
Pedro D. Afinal de contas, para quê gastar tanto dinheiro e tantos anos a estudar, se nos estão a tirar cada vez mais competências. Cada macaco no seu galho, como disse um senhor anteriormente.
Luis M. Alguém acha bem que um enfermeiro possa operar? Já não é preciso ser médico? E para dar sentenças é preciso ser juiz ou basta ser licenciado (três anos) em ciências das leis?
Augusto P. A degradação da capacidade técnica do País acentua-se cada vez mais perante o olhar impávido ou a ignorância dos factos dos nossos desgovernantes!...
Fábio O. Tal como pretendem vedar o exercicio da arquitectura aos arquitectos, mesmo àqueles engenheiros que com provas dadas neste campo com anos de carreira numa área tão subjetiva como a arquitetura que depende apenas do bom gosto de cada um. Não pode ser comparavel com a exigência e conhecimento técnico de disciplinas empíricas como a matemática e física que exigem o rigor e experiência de um engenheiro na responsabilidade como gestor de projecto.
José P. É lamentável a tendência do legislador para a constante dependência do facilitismo e do populismo. A formação das competências com base no rigor, na exigência de qualidade e competência técnica são submergidas com o facilitismo e com a banalidade. E depois admiram-se, de sermos um país com grande quantidade de licenciaturas mas cada mais atrasado e menos desenvolvido. Como se os números estatísticos fossem tudo o que interessa.
António M. Com o devido respeito pela obra intelectual e criativa que alguns ( não todos ) arquitectos são merecedores, esta Lei, ao não definir de forma objectiva e criteriosa a justificação de intervenção de um arquitecto, poderá vir a criar ainda mais "atropelos" entre competências de cada interveniente, deixando espaço para que, atendendo à grave crise do sector e custos associados, a acto do arquitecto exigido se limite a assinatura e a uma taxa adicional ao custo do projecto que por razões oportunistas a exigência da nova Lei lhe confere esse direito num contexto desnecessário! Os engenheiros também tiveram formação académica para sensibilidade arquitectónica até um certo grau, se nem todos a expressam, é uma questão de lhe ser vedada essa vertente, assim como para alguns arquitectos e construtores que se dizem habilitados para questões construtivas de engenharia e onde tantas vezes se vêm erros que têm prejuízos de monta a vários níveis. Bem mais risco haverá para as pessoas que recorrem às farmácias sem receita médica, pois no âmbito da venda livre, sabe-se que também todos os medicamentos têm sempre que ser usados com cautela, pelo que não entendo o fundamentalismo desta Lei.
ALCINO L. É inconstitucional, imoral e desumano retirar a competência na elaboração de projectos de arquitectura a um técnico que à mais de 25 anos é autor desses projectos, só porque uma Lei assim o obriga, revogue-se a mesma e não se deixe entrar em vigor.
José S. Concordo e partilho com os propósitos da Petição.
José B. Cédula Profissional nº 17 659
Mário F. É incrível como se vai poder conduzir/fiscalizar obras de 5.5 milhões de euros, com conhecimentos de matemática/física ao nível do 9º ano!! (e não estou a falar de Estruturas, Hidráulica, Térmica, Acústica, Gas, etc. Chinês, não é?!)
Domingos F. Acabe-se com o corporativismo de protecção de umas profissões relativamente a outras conforme as circunstâncias. Que toque viola quem tem unhas, sem que o Estado perturbe o funcionamento do mercado e da sociedade. O exercício de qualquer actividade deve basear-se em dois princípios: liberdade e responsabilidade. Tudo o mais é interferencia nefasta do Estado.
António M. Concordo em absoluto .
Carlos T. Ja nao basta o que fizeram com os "doutores da mula russa" que ficam com titulos depois de varias aldrabices agora querem banalizar e abandalhar a Profissao de ser engenheiro. Depois iremos asistir a derocadas de predios e outras fatalidades que tem acontecido em varias partes do Mundo. Nao sejam irresponsaveis e alinhem por cima e nao pela linha baixa
Carlos H. Urgente defender a classe, e fazer algo para que seja dignificada e colocada no patamar a que tem direito

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