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A opinião e razões dos signatários da Petição:
Pela não abertura do curso de Medicina na Universidade Católica
, para Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES); Excelentíssimo ministro Manuel Heitor
Nome
Comentário
Bárbara M.
Decisão completamente ridícula. É desrespeito pelos estudantes, pelos futuros médicos, pelos atuais formados, por todos os alunos do secundário do ensino público que já trabalham em dobro.
António A.
É ridículo a forma como o estado está a inventar soluções contrárias para uma necessidade que aflige o SNS todos os dias.
Inês C.
É inadmissível um curso com tamanha responsabilidade estar tão facilmente acessível a pessoas cujas competências básicas são o número da conta bancária.
Ana A.
Não é coerente abrirem o curso de medicina privado numa altura em que todos os estudantes da área estão a lutar contra a falta de especialidade. São recorrentes as queixas dos hospitais relativamente à falta de médicos, principalmente agora numa altura em que os profissionais de saúde sao essenciais, e nunca nada fizeram para o mudar. Há anos que a católica luta para abrir um curso de medicina privado, mas para tal acontecer têm de ouvir os estudantes primeiro que batalham durante 6 anos para conseguir uma especialidade e um bom futuro. É triste imaginar que daqui a uns anos estes alunos têm de ir para outro país tirar a especialidade, visto que o seu próprio país não lhes garante uma estabilidade profissional. Claro que isto envolve política e principalmente a parte económica, porque não existem dúvidas que o curso de medicina privado vai ser uma fonte monetária gigantesca ( o curso mais caro do país muito provavelmente). Ouçam os estudantes e permitam-nos seguir os nossos sonhos.
Antonio M.
Nao a formar mais médicos! O problema está na especialidade e não no número de médicos formados todos os anos! Incrível o que andam a fazer mesmo tendo os dados concretos à frente dos olhos!
Ana J.
Aumentar o número de estudantes de medicina não resolverá a falta de médicos especialistas do país. Todos os anos são formados à volta de 3000 médicos para apenas 1800 vagas de especialidade, para as quais também concorrem estudantes formados no estrangeiro. Podem aumentar o número de estudantes o quanto quiserem, terão sempre o mesmo problema acrescido com uma formação rasca dos novos médicos por terem cada vez menos contacto 1 a 1 com os tutores e pacientes. Se querem resolver o problema, foquem-se numa maneira de aumentar o número de vagas de especialidade, como incentivar mais médicos para o SNS ou alargar o concurso de ESPECIALIDADE ao privado.
Mafalda S.
Pelo futuro do SNS
Beatriz L.
É um verdadeiro desrespeito para todos aqueles que estudam e que se esforçam para conseguir os seus altos objetivos. Cada vez menos valorizam os esforços dos alunos.
Bruno C.
Sou estudante de medicina, vejo o ensino cada vez mais degradado e NÃO aceito que abram mais vagas, muito menos pagas para alimentar privados
Rita R.
Comprometimento da qualidade da formação e so serviço público de medicina. Vidas não sao objetos
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