MOÇÃO - Pretende, que o feriado municipal passe a ser celebrado em 1 de novembro, com os seguintes fundamentos:
Para: População do concelho de Palmela
GRUPO DOS AMIGOS DO CONCELHO DE PALMELA
Patrono: Dr. António de Matos Fortuna
MOÇÃO
Considerando que neste ano civil o feriado evocativo da solenidade de Todos os Santos – 1 de novembro, deixará de o ser.
Considerando que por feliz coincidência o decreto nº 12615, que restaura o concelho de Palmela foi assinado em 1 de novembro de 1926 e publicado no D.G nº 250 de 8 de novembro do mesmo ano.
Considerando que o atual feriado municipal celebrado a 1 de junho não é vivenciado pela população que com ele não se identifica.
Pretende, que o feriado municipal passe a ser celebrado em 1 de novembro, com os seguintes fundamentos:
1) O atual feriado evoca o foral novo de 1512, que traduz a política manuelina de centralização e uniformização administrativa e na listagem das tributações devidas pelos munícipes, restringindo significativamente os direitos do foral velho, que infelizmente se desconhece o dia em que foi emanado no ano de 1185.
2) A restauração do concelho de Palmela evoca a tenaz luta de um grupo de palmelenses para recuperar a autonomia perdida em 1855 em favor de Setúbal; além de que hoje são identificáveis todos aqueles que nesta empresa batalharam pela justa autonomia concelhia e que anualmente com emoção continuamos a recordá-los como “heróis” locais. É pois uma memória viva e atuante.
3) Por fim a freguesia de Quinta do Anjo, celebra a centenária e tradicional, festa de todos os santos, por ter sido poupada ao terramoto de 1755, com a extinção do feriado em muito será prejudicada esta efeméride bastante marcante na cultura popular desta freguesia e no concelho de Palmela.
Quer-se pois com esta proposta preservar a memória histórica, religiosa e cultural do nosso concelho, evocando uma data significativa em momentos de grande dificuldade e celebrar a “liberdade” da autonomia local.
Para o Grupo dos Amigos do Concelho de Palmela, esta data é, como lhe chamou António de Matos Fortuna, a “página d´oiro” da história de Palmela, aquela que em oito séculos, Palmela afirmou a sua autonomia, permitindo alcançar no futuro o prestígio e a dignidade que tem hoje.
Aprovado em Assembleia Geral do Grupo dos Amigos do Concelho de Palmela a 1 de abril de 2013
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