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A opinião e razões dos signatários da Petição:
Alteração das metas curriculares do 1.º ciclo
, para Partidos Políticos, Governo, Comunicação Social
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Comentário
Ana S.
A minha filha vai este ano para o primeiro ciclo, ou seja agora no infantário queixa-se que tem de fazer muitos trabalhos, os educadores justificam que tem de ser assim para que estejam preparados para a exigência do próximo ano, andamos contantemente a pôr a carroça em frente dos bois, e com isto as crianças que deveriam ir para o infanário para aprender a socializar e brincar...qualquer dia já entram para o 1º ciclo a saber ler, e o tempo de ser criança e brincar já passou....
Natacha C.
deixem as crianças ser crianças....
Teresa B.
Concordo plenamente, as novas metas curriculares são um atentado ao desenvolvimento das crianças. Praticamente, não têm tempo para brincar nem de conviverem com a família. Brincar é a melhor forma da criança aprender a crescer.
Daniel M.
Não só o 1º Ciclo deveria ser alterado os 2º e 3º ciclos ainda estão piores.
duarte c.
Criança com direito a ser criança e não escravos do sistema
Edgar C.
Sugiro que a próxima definição das metas curriculares tenha em conta as investigações sobre o desenvolvimento infantil. Desde Piaget que inúmeros estudos dão conta daquilo que as crianças conseguem ou não aprender ao longo do seu processo de desenvolvimento e estou em crer que os psicólogos não foram ouvidos no traçar das actuais metas. Convém que não se peça à crianças mais do que elas podem dar, caso contrário corremos o risco de perder grande parte delas pelo caminho. Além disso, as crianças devem ter tempo para brincar, pois é no brincar que elas aprendem a desenvolver competências relacionais (tão ou mais importantes do que as académicas).
Marta M.
Concordo plenamente com esta petição, pois as novas metas curriculares são simplesmente uma violência para as nossa crianças, para além disso, estamos a tirar-lhes o melhor: aprender brincando. Já não existe tempo nem para a família, porque quando chegam a casa é estudar e fazer os trabalhos de casa. Pais e filhos ansiosos, e frustrados. Não consigo perceber como chegamos a este ponto, é mesmo muito lamentável.
Ivo C.
Concordo plenamente com o que está descrito nesta petição. Isto é uma atrocidade para com as crianças e as famílias.
Luis P.
filho a frequentar 1º ano do 1º ciclo
Cláudia P.
Sou professora do 3.º ciclo de matemática e EE de aluna do 3.º ano
Susana M.
Lamentável que os nossos filhos não tenham tempo de ser crianças, tempo para brincar... um dia poderá ser tarde...
Rui N.
Como bem foi dito, estamos a "educar" a próxima geração para ser de extremos e conformar-se com isso ou viver em frustração desde criança. Ou é muito boa (teoricamente) ou conforma-se que é fraca e sujeita-se a ser rebaixada pela vida fora. Baixam-se os resultados para frustrar as expectativas e criar máquinas arrefecidas de sentimentos e cada vez mais individualistas. Os novos programas, a terem sido desenhados por teóricos académicos sem conhecimento prático da realidade de o que é uma criança e do ritmo natural de aprendizagem, deveriam ser revistos e pelo menos coordenados com a declaração universal dos direitos da criança - Direito a especial protecção para o desenvolvimento físico, mental e social; direito ao lazer infantil, ... diz alguma coisa?
Paulo M.
De facto é verdadeiramente um atentado aos direitos da criança aquilo que se está a passar em matéria de educação. Nos últimos 4 anos Portugal regrediu décadas em termos do respeito pelas crianças. A minha pergunta é apenas esta: onde estão as universidades nomeadamente as faculdades de ciências da educação que não vêm a terreiro denunciar este atentado pedagógico? Onde é que estão as universidades, nomeadamente as faculdades de ciências sociais (sociologia) que não vêm a terreiro denunciar esta segregação social e processo de reprodução das assimetrias sociais? Será que o financiamento dado pelo Orçamento de Estado é tanto que justifica este silenciamento da ciência?
Ana M.
O Ministério da Educação passou " do 8 para o 80".
Maria C.
São demasiadas horas para as crianças e para quem tem mais dificuldades ainda vão para as explicações terapia de fala é muito tempo e não têm tempo para brincar e aliviar o stress .
Carla S.
Todos juntos fazemos a diferença deixam as crianças serem crianças quando tem que ser para cresceram adultos melhores
lurdes c.
Assino em baixo. Concordo com a petição pública que aqui se faz
Alexandra F.
chega de metas
Sofia D.
Enquanto mãe e psicóloga da educação, conhecedora dos conteúdos curriculares de 1º CEB, estipulados em torno das metas curriculares, considero as mesmas profundamente desajustadas aos níveis de desenvolvimento global e, em particular, do neurodesenvolvimento das crianças de 1º CEB, diminuindo assim a capacidade de resposta da maioria dos alunos desta idade. Em consequência, observamos nos nossos alunos de hoje, desmotivação, desânimo aprendido e problemas emocionais e comportamentais, os quais poderão ter impacto em toda a sua vida escolar. Pf escutem professores, pais e técnicos especialistas nestas áreas, antes de tomadas de decisão que desrespeitam o desenvolvimento saudável das nossas crianças!
Maria F.
Também partilho das mesmas frustrações com um filho igualmente no 2º ano e outro que vai entrar para o 1º, no próximo ano letivo
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