Petição Pública Logotipo
Ver Petição Apoie esta Petição. Assine e divulgue. O seu apoio é muito importante.

TEATRO MUNICIPAL: QUE SERVIÇO PÚBLICO?

Para: Cidade do Porto

TEATRO MUNICIPAL: QUE SERVIÇO PÚBLICO?

No final de 2013 iniciou-se um novo ciclo político. Volvidos quase sete anos sobre a desactivação do Rivoli (e sobre as lutas cívicas em várias frentes que ela motivou), findos os anos de chumbo da governação Rio (aniquiladores de uma dinâmica cultural que tinha no teatro municipal um pilar muito importante), é tempo de repensar a política cultural no Porto. E, nomeadamente, reflectir sobre o que se quer de um teatro municipal e da sua relação com a cidade.

A expectativa gerada pela devolução do que foi alienado aos cidadãos e pela reconversão do que está subaproveitado domina actualmente o debate em torno da vida cultural portuense. A oportunidade de produzir um documento sobre estas questões é tanto mais óbvia quanto está a decorrer um concurso público para escolher o director encarregue de presidir não apenas aos destinos do Rivoli Teatro Municipal como também (e muito bem) do Teatro do Campo Alegre (há demasiado tempo carente de um projecto artístico, lato sensu).

Mais do que discutir currículos ad hoc e perfis-robot de um putativo director, urge pensar no que significa ou pode significar o conceito de Teatro Municipal e articular ideias que promovam o resgate efectivo de dois equipamentos públicos degradados no quadro de uma política cultural de serviço público – relativamente à qual as câmaras não se podem demitir.

Há desde logo que destacar a relevância do RTM e do TCA enquanto instrumentos do referido serviço público, ao mesmo título que os hospitais, as escolas, as bibliotecas, os museus e os transportes colectivos. A criação e partilha de riqueza no domínio da cultura (literatura, ciência e artes) não é um luxo dispensável que se acrescenta ou não a outros produtos da actividade humana, ao sabor de prosperidades ou crises.

Ao tornar orgânica, porque conjunta, a gestão de dois teatros municipais, a efectiva prática do serviço público no seu seio terá de decorrer, antes de mais, da não submissão da programação a uma política de gosto único ou a uma lógica de rentabilidade comercial que nivelem por baixo a exigência e a autoexigência.

A condição primeira da verdadeira sustentabilidade dos dois teatros municipais passa por privilegiar o trabalho de um departamento de envolvimento e alargamento de públicos (e não apenas de um «serviço educativo» destinado a mobilizar os mais novos, por vezes em «massa anónima») capaz de desenvolver acções que permitam transformar bens culturais em bens comuns, cativando destinatários muito diversos do ponto de vista social e etário. Recorde-se que a formação de públicos nem sempre teve uma estratégia articulada no caso do RTM, e que restam questões básicas a resolver, como seja a da acessibilidade física – deficiente desde sempre no caso do TCA.

Uma outra condição necessária ao cumprimento do princípio de democraticidade e de serviço público é a criação de um pólo de mediação entre os caminhos da câmara municipal e a vida dos seus dois teatros, olhar externo e plural em cujos pareceres a direcção se poderia apoiar. Esse «conselho consultivo» (ou «observatório»), composto por representantes das várias áreas de programação e das várias gerações de criadores/pesquisadores, mudaria a cada temporada. Os membros do órgão teriam, por um lado, competência para avaliar a pluralidade e a pertinência das programações e, por outro, capacidade propositiva. A participação nesta espécie de exercício de cidadania deveria ser gratuita e concretizar-se, por exemplo, sob a forma de duas reuniões anuais (no final do Verão e no final do Inverno) das quais sairiam actas públicas. O imperativo de pluralidade é particularmente premente no contexto de uma cidade cujos criadores – organizados em colectivos, companhias, associações, centros, círculos, etc. – foram, durante doze longos anos, privados de apoios municipais à sua actividade e excluídos das decisões.

Uma das vertentes da programação do RTM e do TCA deveria assentar na colaboração com as estruturas de criação e pesquisa locais – nomeadamente sob forma de acolhimento e de co-produção –, e é imprescindível que sejam dadas garantias de que os núcleos locais de produção, em todos os domínios, terão acesso aos dois teatros municipais, sem prévia censura política e segundo critérios que visem tão-só a manutenção de um cartaz de qualidade, isto é, proponente de trabalhos coerentes e exigentes para consigo mesmos e para com o público a que se destinam.

O RTM e o TCA deveriam integrar não apenas a rede de teatros municipais como também as redes de salas de espectáculo que têm vindo a cimentar-se na Europa, tirando o melhor partido daquilo que a construção europeia tem porventura para nos oferecer: a livre circulação das pessoas e de suas obras. Face ao novo panorama cultural do Porto, deveriam articular as suas propostas com o trabalho desenvolvido por outras iniciativas (festivais, por exemplo) e instituições sediadas na cidade (mormente o TNSJ, o TECA, o Mosteiro de S. Bento da Vitória, a Casa da Música, o Auditório de Serralves).

Tanto o RTM como o TCA são equipamentos polivalentes de vocação pluridisciplinar. A sua programação deveria honrar a vocação de polivalência dos dois 'edifícios-máquina' acolhendo as mais diversas produções: dança; teatro (e, não menos, teatro de marionetas, teatro de objectos, teatro do movimento...); música (ligeira ou erudita, clássica ou contemporânea...); performance; novo circo; cinema/vídeo; leitura/literatura; debate e divulgação científica; reflexão política. Mas igualmente espectáculos de natureza transversal e/ou experimental; espectáculos de bolso ou de câmara; espectáculos interactivos; espectáculos de cabaret e/ou café-concerto; espectáculos para palco à italiana ou para outras configurações cénicas.

Atendendo ao seu historial e valências, o RTM terá de voltar a assumir responsabilidades no domínio da dança, responsabilidades tanto maiores quanto o palco do grande auditório é o que, na cidade do Porto, melhor pode acolher criações que envolvam muitos intérpretes.

Gostaríamos de ver aproveitadas as áreas envolventes, as fachadas, os foyers, as salas de ensaio, as salas de café-concerto, as residências de artista dos Teatros municipais, etc. Gostaríamos que a programação do RTM e do TCA transbordasse para praças e ruas. Gostaríamos que a utilização e/ou cedência dos diferentes espaços não fosse conduzida por critérios de captação de patrocínios ou de aura mediática, antes dependesse de uma ponderação da adaptação dos objectos artísticos aos espaços de apresentação. Gostaríamos que a gestão dos restaurantes/bares do RTM e do TCA comungasse do projecto artístico e da ideia de serviço público (praticando preçários com ela condizentes).

No quadro de uma cidade quase totalmente despojada de salas de exibição cinematográfica, o RTM e o TCA terão também de assumir/manter um papel ao nível da programação na área do cinema (particularmente no pequeno auditório do Rivoli e no cine-estúdio do Campo Alegre). A vertente de programação na área das imagens em movimento destinar-se-ia a divulgar obras invisíveis no circuito comercial e obras que não se incluem no mainstream, visto ser notório que nenhuma das instituições culturais do Porto está actualmente vocacionada para responder a esta necessidade e preencher esta grave lacuna.

O RTM e o TCA terão de desempenhar importante função não apenas no acolhimento das companhias e grupos subsidiados directamente pelo Estado na área das artes do palco (a esmagadora maioria das quais não possui sala própria) como também no apoio a projectos, pontuais ou continuados, que, embora não subvencionados pelo poder central, vão emergindo na cidade e demonstram desenvolver um trabalho interessante nos diferentes domínios da criação.

O pleno funcionamento destes teatros, de momento, humanamente subequipados, implica evidentemente a existência de equipas técnicas próprias de envergadura adequada, com vista ao correcto acolhimento de projectos muito diversos e à manutenção dos parques de material e dos próprios edifícios.

Enquanto braços indispensáveis à concretização de uma prática cultural de serviço público, o RTM e o TCA deveriam, enfim, ser capazes de oferecer uma programação que leve o público a interrogar o mundo e a interrogar-se, através de uma tensão permanente entre as representações do mundo e as formas de representação, tensão geradora do pensamento-acção necessário à construção de uma cidade mais dotada de urbanidade e de uma sociedade mais preocupada com a humanidade.


Subscrevem:

1. Amarante Abramovici, cineasta
2. Francisco Alves, encenador, director artístico do Teatro Plástico
3. José Soeiro, sociólogo
4. Regina Guimarães, escritora

5. Absinte Abramovici, portuguesa exilada
6. Acácio de Almeida
7. Ada Pereira da Silva, professora e produtora cultural
8. Adão Reis, estudante
9. Adelaide Osório, produtora
10. Adelaide Teixeira, actriz
11. Alberto Almeida, artista plástico
12. Alberto Augusto Miranda, encenador
13. Alberto Jorge Piedade, músico
14. Alberto Lopes, encenador
15. Alda Maria Gonçalves Pereira Macedo, professora
16. Alda Rocha
17. Alda Sousa, professora universitária, ICBAS
18. Alexandra Natura, actriz
19. Alexandre Soares, músico
20. Alfredo Soares-Ferreira, Engenheiro
21. Amarílis Felizes, estudante
22. Américo Rodrigues, director artístico
23. Ana Afonso, activista e funcionária sindical
24. Ana Almeida, psicóloga
25. Ana Bragança, gestora cultural
26. Ana Catarina de Sousa Barata Feio de Oliveira
27. Ana Cláudia Saraiva Ferreira Dâmaso
28. Ana Deus, cantora
29. Ana Isabel Pinto, professora universitária FPCE-UP
30. Ana Ladeiras
31. Ana Lopes
32. Ana Luísa Andrade Abreu
33. Ana Maria Viegas Brito Jorge, professora aposentada
34. Ana Montalvão, professora de dança
35. Ana Moraes, produtora cultural
36. Ana Neves, artista plástica
37. Ana Nóvoa, bioquímica
38. Ana Pais Oliveira, artista plástica
39. Ana Paula Canotilho, professora, UMAR
40. Ana Paula Morgado
41. Ana Peixoto, terapeuta da fala
42. Ana Pina, jurista
43. Ana Razzaq, antropóloga, investigadora
44. Ana Rita Pinto, actriz
45. Ana Salselas Cabral, médica
46. Ana Saltão. actriz
47. Ana Silva Faria, desempregada
48. Ana Sofia Trindade Freitas, educadora social
49. Ana Vargas, actriz
50. Ana Vicente, Comissão de Acompanhamento da DGArtes para a Região Norte
51. Anabela Ribeiro, actriz
52. Anabela Rodrigues, arquitecta
53. Anabela Sousa, actriz pluridisciplinar
54. André de Oliveira e Sousa, engenheiro e professor, ex-presidente da Federação Portuguesa de Cineclubes
55. André Evangelista Marques, historiador
56. André Gil Mata, cineasta
57. André Ribeiro Gomes Rodrigues, professor
58. André Samuel Oliveira Gama Nunes Barbosa, docente
59. Andreia Machado
60. Andresa Sofia Pestana Soares, coreógrafa
61. Anette Kind, professora universitária
62. Angel Sandimas, cine, animación 3D
63. Ângela F. Marques, professora
64. Ângelo Ferreira de Sousa, artista visual, tradutor
65. António Alberto Lourenço Figueiroa Guedes, animador sociocultural
66. António Augusto Ruivo Domingos, professor
67. António Durães, actor
68. António Fernando Teixeira Maia
69. António Ferreira Neto Taveira, técnico acção jurídica, formador
70. António Francisco Pereira Queimadela, artista Plástico
71. António Gonçalves, engenheiro
72. António Maia (Tó Maia), actor, encenador
73. António Manuel Pacheco Alão, designer de luz
74. António Manuel Saraiva Dos Santos, actor
75. António Maria Barbot Roquette Ferreira de Carvalho
76. António Pedro Correia Pacheco, estudante
77. António Pedro Pombo, sociólogo
78. António Sérgio Martins Lima, músico
79. Armando Herculano, Engenho & Obra, ONGD
80. Artur Caldas, reformado
81. Bárbara Parente, estudante
82. Beatriz Granja, informática, desempregada
83. Berta Martins da Silva, professora universitária
84. Berta Rêgo, professora
85. Brice Costa de Sousa, actor, encenador, professor
86. Bruno Cabral, realizador
87. Bruno Manuel de Oliveira Martins, actor
88. Bruno Silvano Moreira Vieira Cardoso, arquitecto
89. Camila Vieira, público
90. Cândida Santos
91. Carla Alexandra Vitorino Veríssimo
92. Carla Carmelo Rosa, professora universitária FCUP
93. Carla Cruz, artista
94. Carla Lopes
95. Carla Magalhães Lopes, assistente social
96. Carla Maria Miguel Pinto, designer
97. Carla Veloso, bailarina, marionetista e produtora
98. Carlos Carvalho, trabalhador livre
99. Carlos Guedes, compositor
100. Carlos Manuel de Matos Moura da Costa, director artístico Visões Úteis
101. Carlos Rufino
102. Carlos Serafim de Oliveira Marques, aposentado
103. Carmelina Dias, médica
104. Carmen Clara Jesuino, técnica superior de gestão de empresas
105. Carolina Freire, psicóloga e professora de dança
106. Carolina Gonçalves Nogueira de Almeida e Vasconcelos
107. Carolina Mano, estudante
108. CasaViva , espaço temporário multicultural interventivo gratuito sem fronteiras sem rosto experimental revoltado apartidário
109. Catarina Alexandra Canha Fernandes
110. Catarina Bastos, estudante
111. Catarina Costa e Silva, professora, intérprete e encenadora
112. Catarina Falcão, artista visual, performer de objectos e marionetas
113. Catarina Fernandes, animadora socioeducativa, cantora
114. Catarina Lacerda, actriz
115. Catarina Paixão, criativa
116. Catarina Providencia, produtora cultural
117. Catarina Ribeiro Gomes Rodrigues
118. Catarina Saraiva, estudante
119. Catarina Teixeira Aires da Silva, professora
120. Christine Maillet, artiste
121. Cidália Manuel Martins Ribeiro de Freitas, arquitecta
122. Clara Susana Martins Vassalo Abreu
123. Cláudia Morais de Sá, psicóloga
124. Cláudia Sofia Esteves Ribeiro, figurinista
125. Cristiana da Graça Rodrigues Sabino, professora
126. Cristiana Morais, produtora cultural
127. Cristiana Rocha, coreógrafa
128. Cristina Andrade, psicóloga e activista contra a precariedade
129. Cristina Costa
130. Cristina Costa Vieira, professora universitária
131. Cristina Mamede, socióloga
132. Cristina Maria da Costa Vieira, professora universitária
133. Cristina Nogueira, educadora de infância
134. Cristina Parente, socióloga
135. Dalila Teixeira, consultora de comunicação
136. Daniela Reis, produtora
137. Deolinda Nunes da Costa, reformada
138. Diana Regal, figurinista
139. Didio Pestana de Aguiar Fernandes, professor
140. Dina Ferreira da Silva, livreira
141. Dina Maria Veredas Nunes
142. Dionísio Pereira
143. Dores Costa
144. Eduarda Neves, professora do ensino superior e investigadora
145. Eduardo Leal, escritor
146. Eduardo Leitão, comerciante
147. Elena Castro, produtora
148. Elisa Centeno, professora aposentada
149. Elisa Cepeda, reformada
150. Elisa Lessa, professora universitária
151. Elisa Rosa Araújo de Sousa
152. Elisabete Paiva, espectadora e programadora
153. Emília Carvalho, professora
154. Emílio Remelhe, artista plástico
155. Ernesto Martins Vaz Ribeiro, engenheiro, escritor sobre a História da cidade do Porto
156. Estela Rodrigues
157. Estela Rodrigues, educadora
158. Eugénia Calado, iluminadora
159. Fátima Alexandra Fernandes Rodrigues dos Santos, acordeonista
160. Fátima Graça
161. Fátima Pina, reformada
162. Fátima Teixeira
163. Fernanda Melo Alvim, aposentada
164. Fernando Giestas, dramaturgo
165. Fernando José Coimbra Moreira Lopes
166. Fernando Lapa, professor e compositor
167. Fernando Manuel Leão Mora Ramos, actor, encenador
168. Fernando Nogueira
169. Filipa Carolina, figurinista
170. Filipe Abreu, actor
171. Filipe Azambuja
172. Filipe Garcia, artista plástico
173. Filipe Gonçalves, actor
174. Filipe Moreira, coreógrafo, bailarino e actor
175. Filipe Reis Abreu
176. Filomena Gigante, actriz
177. Florinda Albergaria, professora
178. Francisca Maia, designer
179. Francisco Babo, consumidor
180. Francisco Beja, professor ensino superior artístico
181. Francisco Faria, arquitecto
182. Francisco Gil Silva, professor
183. Francisco Laranjeira, artista plástico
184. Francisco Queimadela, artista plástico
185. Francisco Ribeiro Torres, estudante
186. Françoise Baquelaine, espectadora
187. Fundo da Crítica
188. Gil Salgueiro Nave, encenador
189. Gilda Maria Neves, engenheira
190. Ginette Lavigne, cineasta
191. Gonçalo Cabral Campello, arquitecto
192. Gonçalo Carvalho Ferreira
193. Gonçalo Vilas-Boas, professor universitário FLUP
194. Graça Ochoa, actriz
195. Hélder Gonçalves, músico
196. Helder Maia, cenógrafo
197. Helena da Silva, actriz
198. Helena Gravato Santos, realizadora
199. Helena Machado, professora, directora de uma escola de teatro, espectadora
200. Helena Maia, produtora
201. Helena Miranda, bibliotecária
202. Helena Santos, professora
203. Henrique Costa, ESMAE - Departamento Teatro
204. Henrique João Carneiro Borges , professor e dirigente sindical
205. Henrique Rolando do Vale Rodrigues, mestre em Engenharia e Gestão Industrial pela Univ. do Minho
206. Henrique Silva, artista plástico, vice-presidente da Fundação Bienal de Cerveira
207. Henrique Vaz, professor
208. Henriqueta Teixeira
209. Hugo Cruz, criador e programador cultural
210. Idalina Maria Proença Bidarra de Matos Tavares, professora
211. Igor Gandra, marionetista, encenador e programador
212. Inês Barbedo Maia, produtora
213. Inês Barbosa, bolseira de investigação
214. Inês Carvalho e Lemos, actriz e directora de cena
215. Inês David, antropóloga
216. Inês Duarte Martins, professora
217. Inês Lapa Lopes, actriz, cenógrafa
218. Inês Lua, actriz
219. Inês Maria Carvalho, interventora social
220. Inês Maria Silva Vieira, dirigente sindical CESP, operadora especializada
221. Inês Mendes, professora
222. Inês Salselas, engenheira electrotécnica
223. Inês Silva Dias de Carvalho
224. Irene Loureiro, artista plástica
225. Isabel Dantas, representante de artistas e grupos na área da música, produtora de espectáculos
226. Isabel Lacerda Cabral, criativa (música, dança, Yoga, poesia, crónica), compositora, professora, divulgadora de artistas
227. Isabel Maria dos Santos Martins Lhano
228. Isabel Martinez, estudante de Teatro
229. Isabel Police, gerente
230. Isabel Queirós, actriz
231. Isabel Rangel, professora
232. Isabel Venâncio, professora reformada
233. Jacinto Lucas Pires, escritor
234. Jan Wierzba, maestro
235. JAS, artista plástico
236. Joana Isabel Fernandes da Silva Maia, professora
237. Joana Macedo Sequeira Mendes, mediadora e produtora - Serviços Educativos/ Museus / História da Arte
238. Joana Providência, coreógrafa
239. Joana Pupo, actriz
240. Joana Teixeira, actriz
241. João Alves, artista plástico
242. João Artur Alves
243. João Braga, engenheiro químico, director técnico
244. João Campos
245. João Caramelo, professor
246. João Cardoso, actor
247. João Carlos Guimarães, bancário
248. João Carvalho, professor, arqueólogo, tasqueiro
249. João Cunha Borges, estudante
250. João Félix, engenheiro químico
251. João Fernandes, director adjunto do Museu Reina Sofia
252. João Gomes Martins, professor
253. João Machado da Costa
254. João Mascarenhas, músico
255. João Miguel mota, actor
256. João Paulo Dias Lopes, gestor cultural
257. João Pedro Correia, cidadão português, residente no Porto.
258. João Pedro da Costa, investigador
259. João Pedro Relvas Ferreira Botelho
260. João Teixeira Lopes, sociólogo
261. João Veloso, linguista e professor universitário
262. João Vladimiro, realizador, performer
263. Joaquim Cândido Dias Lopes, projeccionista
264. Joaquim Ferreira Silva
265. Joaquim Pestana, professor
266. Joel Pontes de Oliveira, vendedor
267. Joel Sines de Araújo Ribeiro, pensador
268. Jorge Alves, reformado bancário
269. Jorge Campos, professor do ensino superior
270. Jorge Duarte Chaves Magalhães, dirigente sindical CESP, administrativo
271. Jorge Ferreira Paiva, educador social
272. Jorge Humberto Delgado Ribeiro, desempregado
273. Jorge Louraço Figueira, dramaturgo, bolseiro da FCT, docente da ESMAE, crítico de teatro do Público
274. Jorge Manuel Campos de Castro Pereira, tripeiro (não bairrista)
275. Jorge Queijo, músico
276. Jorge Quintela, cineasta
277. Jorge Rui Martins, produtor
278. Jorge Sequeiros, médico, professor universitário
279. Jorge Sodré de Albuquerque, arquitecto
280. José Alberto Ferreira, professor, director do festival Escrita na Paisagem
281. José Augusto Cardoso Pinto, engenheiro
282. José Duarte Gouveia Ferreira, técnico de som
283. José Eduardo Silva, actor, encenador
284. José Filipe Murteira dos Santos, professor
285. José Júlio Guimarães dos Santos, reformado
286. José Leitão, actor, encenador de teatro
287. José Luiz Sarmento, professor
288. José Madureira Pinto, professor aposentado, sociólogo
289. José Manuel Freitas, cidadão
290. José Manuel Gonçalves Crúzio
291. José Manuel Machado de Castro, jurista, membro da Assembleia Municipal do Porto
292. José Manuel Sousa Pinheiro, intermitente do espectáculo
293. José Maria Belo, em estágio de vida de 33 anos
294. José Mário Bastos, engenheiro e ex-cineclubista
295. José Meirinhos, professor
296. José Nuno Lima, desenhador de luz
297. José Pedro Aguiar Côrte-Real
298. José Pedro Coelho, músico
299. José Pedro Fernandes, professor
300. José Roseira, enólogo
301. José Topa, professor, actor
302. Judite Maia-Moura, reformada
303. Júlia Correia, actriz, encenadora e professora
304. Júlia Costa e Silva Mendes Rodrigues, estudante
305. Júlia Maria Pereira da Rocha, professora
306. Júlia Pintão, artista plástica
307. Julian Boal, facilitador de Teatro do Oprimido
308. Juliana Alexandria, estudante de produção e design em espectáculos ESMAE
309. Julieta Rodrigues, actriz e criadora
310. Katerina L´Dokova, estudante de música, professora de piano
311. Laura Fonseca, investigadora educacional da UP
312. Laura Guimarães, professora
313. Laurinda Ferreira, actriz e Investigadora em Estudos de Teatro
314. Leonor Cunha Lapa Carneiro
315. Leonor Figueiredo, estudante
316. Leonor Keil, artista de bailado
317. Levi Malho, professor de filosofia aposentado
318. Lídia Costa, arquitecta
319. Lígia Parodi, psicóloga
320. Lira Keil
321. Loup Abramovici, performer jardineiro
322. Lourdes Sequeira, professora
323. Luciano Amarelo, interprete e criador transdisciplinar, director artístico e programador da Terra na Boca / Festival TRANSdisse
324. Luís Afonso Vouga, médico
325. Luís Alberto Teixeira Aly, desenhador de som
326. Luís Chambel, Espaço Musas, jornalista
327. Luís Eugénio de Oliveira Peres, licenciado UP, técnico bancário reformado
328. Luís Mariano Silva Alves
329. Luís Saraiva, professor
330. Luís Ternus, outrora técnico regular no Rivoli
331. Luís Tobias, fotógrafo
332. Luísa Ferreira da Silva, socióloga
333. Luisa Matos
334. Luísa Moreira, produtora cultural
335. Luísa Oliveira, administrativa
336. Luísa Seabra, desempregada
337. Luiza Gradim, reformada
338. Madalena E. Lima
339. Mafalda Couto Soares, produtora cultural, professora
340. Magda Henriques, professora
341. Manuel António Costa, desempregado
342. Manuel Beleza, músico de jazz
343. Manuel Dias, reformado
344. Manuel Loff, historiador
345. Manuel Sarmento
346. Manuel Sarmento, artista plástico
347. Manuel Silvestre de Sousa Santos, reformado
348. Manuela Azevedo, música
349. Manuela Bronze, artista plástica e figurinista
350. Manuela Ferreira, figurinista
351. Manuela Pimentel, artista plástica
352. Manuela Terrasêca, professora universitária
353. Marcela Schacht Pereira Vilas Boas, estudante
354. Márcia Lança, coreógrafa e antropóloga
355. Márcia Oliveira, investigadora académica
356. Marco Carlos da Silva Santos, músico
357. Margarida Barata, actriz, produtora
358. Margarida Bastos, professora universitária FCUP
359. Margarida Bento, actriz
360. Margarida Dias, professora
361. Margarida Dourado Dias
362. Margarida Leão, artista plástica
363. Margarida Serrão, produtora, gestora cultural e directora de cena
364. Maria Adelina Freitas, assistente social
365. Maria Albertina Xavier de Freitas Monteiro, administrativa
366. Maria Alexandra Roque Baptista Fael, professora contratada
367. Maria da Conceição da Silva Antunes, empregada de escritório
368. Maria da Conceição dos Santos Brás, restauração
369. Maria da Gloria Pires Cheio, produtora
370. Maria da Glória Reis de Freitas, barmaid
371. Maria de Fátima Candeias, professora
372. Maria de Fátima Teixeira, funcionária pública
373. Maria de Lourdes Maia, professora aposentada
374. Maria de Lurdes Rodrigues Morgado Sampaio, professora
375. Maria Dias
376. Maria do Rosário Azevedo Barreto Costa, actriz
377. Maria Emilia Pereira, aposentada
378. Maria Fernanda Pires De Sousa, professora aposentada
379. Maria Francisca Fernandes da Silva Maia, designer
380. Maria Gonçalves Ferreira, modelista
381. Maria Helena Guimarães Ustimenko, tradutora
382. Maria Helena Monteiro Carvalho Alves, educadora de infância
383. Maria Irene do Rego Vale Rodrigues, cidadã do Porto que preza a cultura e que acha que os equipamentos municipais devem ser usados para ela
384. Maria Isabel Lourenço Dantas
385. Maria Ivone Lemos, consultora imobiliária
386. Maria João Guedes, figurinista
387. Maria José Araújo, professora e animadora
388. Maria José Guimarães, professora
389. Maria José Magalhães, professora universitária FPCE
390. Maria Luísa Malato, professora universitária
391. Maria Manuel Ferreira Pina, estudante de engenharia do ambiente
392. Maria Manuel Rola, designer de comunicação
393. Maria Manuela Amado Bacelar, autora
394. Maria Manuela de Azevedo Silveira Rodrigues, professora
395. Maria Manuela Gomes Coelho, professora aposentada
396. Maria Manuela Marques, reformada
397. Maria Manuela Ribeiro Conde da Silva, desempregada
398. Maria Margarida Freire Soares de Pinho, professora
399. Maria Marta Gomes Coelho Pinho da Cruz, professora
400. Maria Oliveira, desempregada
401. Maria Paula Bacelar Pinto de Carvalho, espectadora
402. Maria Paula Campos de Castro Pereira, joalheira de autor
403. Maria Paula Guerreiro
404. Maria Teresa P. Silva, professora aposentada
405. Maria Teresa Salselas, assistente social
406. Mariana Dias Lacerda Ferreira, teatro
407. Mariana Marques Pinto Carneiro
408. Mariana Seixas, designer
409. Mariana Viterbo Brandão, profissional liberal (verdadeiros e falsos recibos verdes), professora e investigadora
410. Marie Carré, s/ profissão
411. Mariela Carvalhal
412. Marília Matias Alves, educadora de infância
413. Mário Bessa, designer de iluminação
414. Mário Brochado Coelho, advogado
415. Mário Moutinho, actor e programador cultural
416. Mário Nuno Neves
417. Mário Santos, actor
418. Marisa Isabel dos Santos Matias, socióloga
419. Marisa Silva, empregada de comércio
420. Marita Olga Viegas Moreno Ferreira
421. Marta Baptista
422. Marta Calejo, designer
423. Marta Freitas, dramaturga, encenadora, professora do ensino artístico
424. Marta Maia, antropóloga
425. Marta Martins, professora
426. Mathilde Neves, estudante
427. Mavildia Carreira da Costa Frazão Vieira, técnica superior
428. Miguel Guimarães, arquitecto
429. Miguel Pereira
430. Miguel Ramos, programador Confederação
431. Milice Ribeiro dos Santos, psicóloga
432. Nadja Müller de Ossio, docente
433. Natália Magalhães, psicóloga
434. Nicolas Tricot, músico
435. Nuno Cardoso, actor e encenador
436. Nuno Meira, designer de luz
437. Nuno Moniz, investigador
438. Nuno Pinto, músico, professor
439. Nuno Vargas e Pires, designer
440. Nuno Ventura Barbosa, tradutor
441. Olga Tavares, professora reformada
442. Olga Teresa Baptista Cardoso Rocha
443. Orquídea Abreu
444. Óscar de Jesus Chaves Barreira
445. Osvaldo Lino Couto, artista
446. Patrícia Leitão, professora
447. Patrícia Pedro
448. Paula Cristina Barta Monteiro da Costa Nogueira
449. Paula Cristina da Silva Oliveira Soares, socióloga
450. Paula Gil, precária
451. Paula Sequeiros, investigadora
452. Paulo Ansiães Monteiro, desenhador
453. Paulo Barrosa, artista plástico, programador do Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação
454. Paulo Esperança, dirigente associativo, activista cultural
455. Paulo Mota, actor e bailarino
456. Paulo Moura Lopes, actor
457. Paulo Oliveira, músico
458. Paulo Ribeiro, coreógrafo
459. Paulo Ricardo, dirigente sindical
460. Paulo Stuart Angel Jacob da Silveira, arquitecto
461. Paulo Teixeira de Sousa, professor ensino secundário
462. Pedrinho Mendonça, professor e músico
463. Pedro Barbosa, produtor
464. Pedro Eiras, escritor e professor universitário
465. Pedro Fabião, actor e encenador
466. Pedro Figueiredo, cidadão activo
467. Pedro Jorge Pereira, formador e activista eco-social
468. Pedro Lobo Bessa, músico e produtor
469. Pedro Ludgero, criador
470. Pedro Maia, artista plástico, investigador, professor universitário FBAUP
471. Pedro Manuel Rangel Santos Henriques, professor universitário
472. Pedro Marinho, técnico de Som
473. Pedro Miguel Ambrosio Pinheiro
474. Pedro Miguel Lopes dos Santos Mendes Soares, produtor
475. Pedro Miguel Mondim Carvalho
476. Pedro Mota Tavares, investigador
477. Pedro Moura, músico
478. Pedro Pereira Vieira da Rosa, bailarino, coreógrafo, formador
479. Pedro Rosa, bailarino e coreógrafo
480. Pedro Schacht Pereira, professor universitário
481. Pedro Sena Nunes, realizador e programador
482. Rafael Tormenta, professor, investigador, membro da Direcção do Sindicato dos Professores do Norte, membro do Conselho Nacional da FENPROF
483. Raquel Patriarca, bibliotecária
484. Raul Manuel Rodrigues Maia, coreógrafo
485. Regina Maria Barbosa Machado, estudante
486. Régis Salado, professor universitário
487. Renato Célio Marinho Silva, docente
488. Renato Filipe Cardoso, escritor, locutor
489. Renato Roque, engenheiro de causas várias
490. Renato Soeiro, engenheiro
491. Ricardo Seiça Salgado, actor
492. Ricardo Sequeiros Coelho
493. Rita Barros, professora do ensino superior
494. Rita Osório Barreiros, artista plástica
495. Rita Osório, artista plástica
496. Rodrigo Malvar, actor
497. Rogério Nuno Costa, actor, encenador, professor
498. Romeu Costa, actor
499. Rosa Ramos, pintora
500. Rosa Sousa, assistente social
501. Rosália Rocha, professora aposentada
502. Rosário Costa, actriz
503. Rosário Melo, actriz
504. Rosilda Maria Marques Portas, socióloga, presidente da Código Simbólico-Associação Sociocultural
505. Rui Encarnação, advogado
506. Rui Ferreira, professor
507. Rui M. Gil da Costa, médico veterinário
508. Rui Manuel Pinto del Pino Fernandes, estudante
509. Rui Monteiro, empresário
510. Rui Portulez, locutor
511. Rui Reininho, músico
512. Rui Spranger, actor
513. Rute Alexandra Borges Miranda
514. Saguenail, cineasta
515. Samuel Guimarães, trabalhador das artes e da cultura
516. Samuel Silva, artista plástico, professor universitário FBAUP
517. Sandra Isabel De Oliveira Araújo
518. São José Lapa, actriz, encenadora, direcção da Coop. Espaço das Aguncheiras
519. Sara Augusto
520. Sara Gomes, trabalhadora independente
521. Sara Leão, estudante de Ciências da Educação
522. Sebastião Maia, estudante
523. Sérgio Godinho, músico
524. Sérgio Julião
525. Sérgio Marques, agente cultural
526. Sérgio Velasquez, engenheiro electrotécnico U.P.
527. Sílvia Carreira, artista plástica
528. Sílvia Costa Santos
529. Soares da Luz, aduaneiro
530. Sofia Fernandes, terapeuta da fala
531. Sofia Lomba, bailarina exótica
532. Sónia Barbosa, professora, actriz
533. Sousa Dias, filósofo
534. Susana Chiocca, artista
535. Susana Constante Pereira, gestora cooperativa
536. Susana Gouveia, professora
537. Susana Isabel Pereira de Azevedo Brandão, arquitecta, professora
538. Susana Isabel Pereira Santos Oliveira, actriz
539. Susana Lamarão, produtora
540. Susana Madeira, actriz
541. Susana Oliveira, actriz
542. Susana Paixão
543. Tânia Dinis, actriz
544. Tânia Isadora de Bessa Paivas Canhão
545. Tatiana Mendes, desempregada
546. Tatiana Moutinho, investigadora científica na área da Biologia Molecular e Celular
547. Telmo Filipe de Sousa Fernandes, coordenador de projecto de intervenção LGBT
548. Teresa Coutinho, actriz
549. Teresa Garcia, cineasta
550. Teresa Marisa Alves Martins, educadora social
551. Teresa Mendes, licenciada História da Arte
552. Teresa Paula Soares de Araújo
553. Teresa Pinto, artista plástica
554. Teresa Salselas, assistente social
555. Teresa Sobral, actriz
556. Thomaz Varela, intérprete
557. Tiago Afonso, cineasta
558. Tiago David Fernandes, médico
559. Tiago Vouga, artista de teatro
560. Vânia Pinheiro
561. Vasco João Oliveira Costa Alves, estudante, inventor
562. Vera C. S. Santos, bailarina, pedagoga e investigadora na área da dança
563. Xavier Neves, designer gráfico
564. Zinha Machado, professora aposentada
565. Zita Queirós, professora
  1. Actualização #1 DEBATE PÚBLICO

    Criado em 1 de julho de 2014

    Debate Público sobre o tema RIVOLI E CAMPO ALEGRE: QUE SERVIÇO PÚBLICO? quinta-feira, 3 de Julho, 18h, frente à porta principal do Rivoli - Teatro Municipal O grupo promotor do texto TEATROS MUNICIPAIS: QUE SERVIÇO PÚBLICO?, subscrito por mais de 500 cidadãos/ãs informa que está, como anteriormente anunciado, a preparar um debate que terá lugar na quinta-feira, 3 de Julho, pelas 18h. Tendo visto os seus pedidos de reunião com o Vereador da Cultura e com o Presidente da Assembleia Municipal e o pedido de cedência do Pequeno Auditório do RTM indeferidos, o grupo promotor desta iniciativa cidadã optou por realizar o referido debate frente à porta principal do Rivoli. O ponto em discussão será «Rivoli e Campo Alegre: que Serviço Público?».




Qual a sua opinião?

Esta petição foi criada em 23 abril 2014
A actual petição encontra-se alojada no site Petição Publica que disponibiliza um serviço público gratuito para todos os Portugueses apoiarem as causas em que acreditam e criarem petições online. Caso tenha alguma questão ou sugestão para o autor da Petição poderá fazê-lo através do seguinte link Contactar Autor
Assinaram a petição
242 Pessoas

O seu apoio é muito importante. Apoie esta causa. Assine a Petição.