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Petição remoção dos carris inimigos das duas rodas

Para: Câmara de Lisboa; Assembleia da República

Os carris que ficaram na estrada em percursos onde o eléctrico já não passa representam um perigo desnecessário aos veículos de duas rodas. Estes carris, que podemos encontrar um pouco por toda a cidade de Lisboa, não são removidos por fazerem parte do património histórico da cidade.

Aquilo que é aqui pedido é a remoção apenas dos carris que já não estão em uso, que não têm função para além de manter vivo o património histórico e que põem em causa a segurança das pessoas na via.
São restos de património desnecessários, já que existem linhas de eléctrico activas, onde o património se mantém mais do que vivo.

As hipóteses de um ciclista numa estrada com carris são:
- Circular entre o carril mais à direita e o passeio: Sempre que há um carro parado em segunda fila obriga a passar por cima de dois carris, correndo duas vezes o risco de cair e ser atropelado. Para além disso, tendo em conta que há um carro em segunda fila, é necessário que o ciclista mude de faixa, logo vai desviar a sua atenção para ver se vêm carros que o impeçam e aumenta assim a probabilidade de enfaixar um pneu num dos carris, cair e ser atropelado. A somar a isto tudo, é ainda de realçar que é bastante frequente haver carros em segunda fila em ruas com carris, dado que são ruas principais, com bastante movimento.
- Circular no meio dos carris: Novamente, sempre que surge um obstáculo na via, é necessário evitar não só o obstáculo, mas também o carril e os carros na outra faixa. Nesta opção é também interessante verificar que o pavimento entre carris é sempre, sempre, sempre cheio de buracos e remendos, o que torna a viagem do ciclista bastante interessante.
- Circular entre o carril da esquerda e a faixa seguinte: Aqui, quando surge um carro em segunda fila, é mais fácil de o evitar. No entanto, dada a proximidade da outra faixa, em que circulam veículos a uma velocidade bem superior à do ciclista, as probabilidades estão de novo a favor do hospital, já que é muito fácil ser-se colhido por um autocarro ou camião.
- Em estradas com duas faixas para cada sentido, o ciclista pode ser optar por ocupar a faixa sem carris, que normalmente é a da esquerda. O resultado é uma maior segurança para o ciclista, até ao ponto em que os condutores dos veículos mais rápidos acabam por ficar frustrados e passam bem junto ao ciclista, para ter a certeza que o ciclista percebe que eles ficaram zangados.
- Circular pelo passeio: Os perigos para o ciclista são reduzidos substancialmente, mas em detrimento da segurança dos peões.
A somar a isto temos ainda a chuva, que para além de tornar os carris bem mais escorregadios, faz também com que os buracos, bastante comuns em estradas deste tipo, se encham de água pronta a banhar o ciclista.

Para quem circula de mota, é mais simples manter-se na faixa sem carris, mas, quando tal não é possível, as consequências da queda são significativamente maiores, já que a velocidade e peso do veículo são suficientes para deixar o condutor bastante maltratado.

Resumindo, sim ao património histórico, mas não aos riscos desnecessários.



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Esta petição foi criada em 15 março 2012
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