Não Autorização de Comemorações Públicas no 1º de Maio
Para: Assembleia da Republica, Governo, Presidente da República
Tendo tomado conhecimento de que a renovação do Estado de Emergência abre a possibilidade de vir a ser comemorado o 1º de MAIO, o qual decorre ainda dentro do período temporal do referido Estado de Emergência, vimos mostrar a nossa indignação por esta EXCEÇÃO absolutamente INCOMPREENSÍVEL. A exceção para o 1º de Maio, configura uma atuação do poder político com “DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS”, porque proibiu (e bem) a realização de outros eventos públicos tão caros aos portugueses (como a participação em cerimónias religiosas) e até privados (como a reunião de famílias na Páscoa), invocando (e bem) razões sanitárias / de saúde associadas à Pandemia.
Os subscritores desta iniciativa vêm, pois, apelar à PROIBIÇÃO DE QUALQUER EVENTO PÚBLICO associado ao 1º de MAIO, não por terem algo contra tão importante data, mas porque, simplesmente, não querem VER FRUSTADOS PARTE / TODOS OS AVANÇOS JÁ CONSEGUIDOS NESTA LUTA COLETIVA, o que poderia resultar da realização de tal evento público, congregando pessoas em várias cidades do país.
Mais, os subscritores desta iniciativa, alertam para o, muito provável, efeito de DESMOBILIZAÇÃO da POPULAÇÃO NA SUA LUTA PESSOAL CONTRA A PANDEMIA E A “REVOLTA INTERIOR” CONTRA O PODER POLÍTICO, CASO VENHA A SER AUTORIZADO AQUELE EVENTO.