Resgatar a Coleção a José Berardo. Ao público o que é público
Para: Governo
Há 13 anos que José Berardo conseguiu convencer o Estado a dar-lhe o maior espaço de exposição de arte do país para instalar a Coleção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, composta à altura por um acervo de 862 peças.
Desde então, os custos da sua manutenção foram integralmente assumidos pela comparticipação do Estado, tendo José Berardo repetidamente falhado nas suas obrigações protocoladas, nomeadamente no fundo de aquisição para a Coleção.
Berardo não foi um filantropo. Utilizou o que é público em benefício próprio e voltará a ameaçar com a dissolução do Museu caso isso lhe seja vantajoso. O comendador não tem e nunca teve o interesse público em mente.
Precisamente por reconhecermos o valor da Coleção, por sabermos o que já pagámos para a sua manutenção bem como o dinheiro público que foi necessário para cobrir os buracos financeiros da Caixa Geral de Depósitos criados por banqueiros como José Berardo, entendemos que é tempo de afastar José Berardo de qualquer lugar administrativo do Museu Coleção Berardo, com vista à proteção do acervo da Coleção. O público pagou muito a José Berardo. A Coleção tem de ser entregue ao Estado porque é de todos.
Ao público o que é público.