Juntos pelo Amin, Juntos pela Síria

Entre fevereiro e abril de 2018, Amin Hashem partilhou com a SIC o que era viver debaixo de bombas numa prisão a céu aberto, constantemente bombardeada pelo regime sírio e a aviação russa, Ghouta Oriental. A partir de "Os Diários de Ghouta" emergiu uma rede de solidariedade em Portugal, que permitiu a Amin fugir à guerra e passar a fronteira para a Turquia.
O Amin chegou a Istambul no dia 22 de julho e foi trabalhar no dia 24 de julho. Dia 2 de agosto foi preso por trabalhar ilegalmente. A 14 de agosto foi libertado com a ajuda de um advogado turco e várias Organizações Não Governamentais, incluindo a Amnistia Internacional.
Quando o Amin chegou a Istambul pediu o ID (Kimlek), cartão que garante proteção aos refugiados e permite trabalhar legalmente. No dia 4 de setembro foi levantar o ID mas este foi-lhe negado porque tinha estado preso e infromaram-no de que tinha ordem de deportação para a Síria.
Entretanto, pediu o passaporte Sírio (pago pela rede de solidariedade Portuguesa) e um visto, mas a resposta do consulado de Istambul fez saber que como o Amin não está registado na Turquia não pode ter visto.
O Amin não tem visto porque não tem ID e não consegue o ID porque esteve preso.
O Amin precisa de proteção porque denunciou as atrocidades do regime de Assad.
A situação do Amin é muito complicada e cada dia que passa ele corre risco de ser deportado. Fazem buscas dentro de casa e na rua. O Amin vive aterrorizado com medo que lhe peçam a identificação.
Assim vimos solicitar junto de vossas excelências a vossa intervenção para que seja possível a obtenção de um visto humanitário para que o Amin possa vir para Portugal onde tem quem esteja disponível para o receber e o ajudar.

ASSINAR Petição

Qual a sua opinião?