Se trabalhámos, exigimos que a Reditus nos pague!
Para: Empresas do grupo Reditus, Estado Português, Presidente da República
A Reditus é um grupo de empresas, entre as quais a SolidNetworks, Reditus Business Security, Reditus Business Consulting, e outras, cuja actividade se centra principalmente nos Call Centers, e Tecnologias da Informação, tendo projectos em nomes bastante relevantes tanto no sector público como no privado. Entre os quais se pode citar o Banco de Portugal, a NOS, os CTT, a EDP, Pordata, e outros.
No entanto, devido a más escolhas estratégicas, e possivelmente a gestão danosa, a Reditus encontra-se há pelo menos uma década em constante crise financeira. Como tal atrasa-se nos pagamentos dos salários, possui listas de prioridades de pagamentos discriminadas por projecto, e quando um trabalhador sai, simplesmente não pagam o fecho de contas (o restante subsídio de férias, e valores em atraso), mesmo com acordo de pagamento. Usam como principal justificação, o facto de possuírem dinheiro parado em Angola.
Adicionalmente a Reditus também tem o hábito de contratar pessoas, mesmo havendo funcionários com salários em atraso, muitas vezes aproveitando-se de pessoas numa situação profissional frágil, estrangeiros (principalmente do Brasil), pessoas sem experiência profissional, etc. Isto porque sendo uma das maiores fontes de receita o Outsourcing, enquanto o cliente pagar, cobram igual por cabeça tanto os mais como os menos experientes.
Em muitas situações inclusive, a Reditus não fornece o material devido aos seus colaboradores, sendo muitos directa ou indirectamente obrigados a usar o computador pessoal para a realização das suas funções.
Uma primeira consequência desta atitude tóxica da Reditus, se prende na criação do medo em sair da empresa. Muitos colaboradores não saem simplesmente com medo de não serem pagos.
De acordo com o informado pela Reditus ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda:
“= quanto ao número de funcionários: são cerca de 1.000 colaboradores;
= onde: em Portugal, em Angola, em Moçambique e na Guiné Equatorial;
= à data, os valores pendentes são: 53.327,93€ quanto a colaboradores e 104.830,75€ quanto a ex-colaboradores;
= e estima-se proceder à regularização dos valores pendentes até ao fim do 1º trimestre de 2019.”
Sabendo que as estimativas da Reditus ficam sempre aquém da realidade, todos os assinantes desta petição exigem que o Estado Português se pronuncie de punho firme contra esta empresa, ordenando as execuções aplicáveis por lei, obrigando a empresa a pagar os valores devidos aos seus colaboradores e ex colaboradores (com as indemnizações aplicáveis), e facilitando a transição dos colaboradores para outras empresas.
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Assinaram a petição
118
Pessoas
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