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Petição para Combustível GPL nos Açores

Para: Todos os Açorianos



O que é um carro a gás?

Um carro a gás é um veículo que pode ser movido a GPL (Gás de Petróleo Liquefeito). Há ainda a possibilidade de alimentar o propulsor com GNC (Gás Natural Comprimido), também designado GNV (Gás Natural Veicular), mas em Portugal a sua utilização está reduzida a frotas (camiões e autocarros) e há poucos postos que o forneçam. O GPL tem vindo a ganhar adeptos, em especial após a alteração em 2013 de um conjunto de leis que restringiam a circulação destes veículos.
Hoje em dia, os carros elétricos estão na moda, bem como os híbridos elétricos a gasolina ou gasóleo, nas variantes em que o motor elétrico auxilia o motor de combustão ou nas com alguma autonomia em modo 100% elétrico, com carregamento da bateria numa tomada (híbridos plug-in). Também se fala na nova geração de motores a gasolina, mais pequenos, mais potentes e de consumos reduzidos, quase equiparáveis aos dos propulsores diesel, mas menos poluentes e mais baratos.
Já a utilização de gás nos carros ainda não está muito divulgada, persistindo vários mitos e ideias erradas. Em Portugal, como referimos, o GPL é praticamente o único tipo de gás usado como combustível em veículos automóveis, já havendo algumas dezenas de milhares de viaturas assim equipadas.

O que é o GPL?

O Gás de Petróleo Liquefeito é um subproduto derivado da refinação do petróleo, sendo uma mistura de propano e butano. Nos automóveis, é armazenado em estado líquido a uma pressão de 7 bar (a mesma dos postos de abastecimento), num depósito especialmente concebido para o receber, preparado para suportar até 30 bar de pressão e que só é cheio até 80% da capacidade (quando atinge esse ponto, o fornecimento é cortado automaticamente).
Os carros que funcionam a GPL também têm um tanque de gasolina, sendo por isso denominados bi-fuel. No arranque, a frio, o automóvel usa sempre gasolina e só instantes depois é que o GPL entra em ação. A mudança entre os dois combustíveis ocorre de forma impercetível em termos de condução. O mesmo ocorre quando o GPL se esgota: após um aviso sonoro (a única alteração verificada), o veículo passa a recorrer à gasolina.

O GPL é seguro?

Em tempos passados, para poupar no combustível, faziam-se alterações ad hoc na alimentação dos motores a gasolina e usava-se gás de bilhas (geralmente armazenadas na mala do carro) como substituto mais barato daquele combustível. Isso era um procedimento muito perigoso e, para além de explosões, dava origem a fugas de gás por deficiências na instalação. Foi, talvez, isso que originou leis muito restritivas, que proibiam o estacionamento e circulação de carros a GPL em espaços fechados e também a ideia que carros a GPL eram possíveis bombas explosivas.
Felizmente, esta prática foi proibida, havendo uma mudança radical na segurança de utilização do GPL - os atuais veículos ou vêm já preparados de fábrica ou, sendo só a gasolina de origem, são adaptados por montadores credenciados e certificados, cumprindo todas as normas de segurança. Isso fez com que a Lei n.º 13/2013 de 31 Janeiro, viesse permitir aos veículos abastecidos com GPL parar em parques de estacionamento fechados e abaixo do nível do solo, tal como na quase totalidade da Europa. Além disso foi abolida a placa azul obrigatória afixada na traseira do carro, substituído por uma pequena vinheta verde afixada no para-brisas. Ou seja, atualmente, um veículo a GPL está equiparado a todos os outros que dispõem de motor de combustão a gasolina ou gasóleo.

Porquê o GPL nos Açores:

Esta petição pretende que o Governo Regional disponibilize os investimentos necessários para que passe a ser uma realidade na região a comercialização de GPL carburante.

Nos Açores, os combustíveis nos últimos anos subiram mais de 30% e esse aumento tem tido peso enorme nos orçamentos familiares e das empresas.

Nesse sentido, defender o GPL significaria uma poupança significativa para famílias e empresas, e também permitirá reduzir a emissão de gases com efeito estufa.

Para além de ser comercializado praticamente a metade do preço das gasolinas 95 e 98 e ser cerca de 30 por cento mais barato do que o gasóleo, o GPL não deixa resíduos, nem deteriora tão rapidamente as componentes mecânicas de um automóvel, pelo que permite também a redução de encargos com revisões e manutenções.

É preciso alterar o sistema de incentivos à iniciativa privada para que os revendedores de combustível possam comercializar o GPL e para que as empresas possam reconverter as suas frotas.

A reconversão dos automóveis para este combustível, que pode custar entre 600 a 1.500 euros. Existem no mercado veículos que já trazem de fábrica o sistema GPL e a preços acessíveis.




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Esta petição foi criada em 01 maio 2018
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