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Fim da aplicação de herbicidas em espaços e vias públicas da Cidade de Évora

Para: População em geral

Vivemos na era da informação, e a mesma esta disponível até ao mais comum dos idiotas, o que infelizmente ainda não temos disponível para todos é o bom senso.
Esta petição destina se a unir o máximo número de pessoas possível, que concordem com a proibição da aplicação de herbicidas em espaços e vias públicas.
Passo a relatar os factos que me levaram a iniciar esta petição.
Hoje por volta das 9 da manhã ao sair de minha casa, deparei me com a presença de dois funcionários da Camara Municipal de Évora que estavam a efetuar a aplicação, via pulverização de alta pressão, de um produto que depois de questionar os referidos funcionários, fiquei a saber que era Glifosato.

Basicamente se efetuarmos uma rápida busca na Internet com o termo Glifosato, podemos ficar com uma ideia do produto em causa, deixo-vos um exemplo de um dos resultados dessa pesquisa, onde nos é apresentada uma “pequena” lista de alguns desses problemas a que o Glifosato tem vindo a ser associado:

1) TDHA: nas comunidades agrícolas, existe uma forte relação entre a exposição ao Roundup e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, provavelmente devido à capacidade do glifosato de afetar as funções hormonais da tiróide.

2) Alzheimer: no laboratório, o Roundup causa o mesmo stress oxidativo e morte de células neurais observados no Alzheimer. Isso afeta a CaMKII, uma proteína cuja desregulação também foi associada à doença.

 

3) Anencefalia (defeito de nascimento): uma pesquisa sobre os defeitos no tubo neural de bebés cujas mães viviam em um raio de mil metros de distância de onde se aplicava o pesticida mostrou uma associação entre o glifosato e a anencefalia; a ausência de uma grande porção do cérebro, do crânio e do pericrânio formado durante o desenvolvimento do embrião.

 

4) Autismo: o glifosato tem um número de efeitos biológicos alinhados a conhecidas patologias associadas ao autismo. Um desses paralelismos é a disbiose observada em crianças autistas e a toxicidade do glifosato para bactérias benéficas que combatem bactérias patológicas, assim como a alta resistência de bactérias patógenas ao glifosato. Além disso, a capacidade do glifosato de facilitar a acumulação de alumínio no cérebro poderia fazer deste a principal causa de autismo nos EUA.

 

5) Defeitos de nascença: o Roundup e o glifosato podem alterar a vitamina A (ácido retinoico), uma via de comunicação celular crucial para o desenvolvimento normal do feto. Os bebés cujas mães viviam em um rádio de 1 km em relação a campos com glifosato tiveram mais que o dobro de possibilidade de ter defeitos de nascença segundo um estudo paraguaio. Os defeitos congénitos quadruplicaram na década seguinte à que os cultivos com Roundup chegaram ao Chaco, uma província da Argentina na qual o glifosato é utilizado entre 8 e 10 vezes mais por acre do que nos EUA. Um estudo numa família agricultora nos EUA documentou elevados níveis de glifosato e defeitos de nascença em crianças, tais como ânus não perfurados, deficiências no crescimento hormonal, hipospádias (relacionada à normalidade da abertura urinária), defeitos no coração e micropénis.

 

6) Cancro cerebral: em um estudo comparativo entre crianças sadias e crianças com cancro cerebral, os pesquisadores detectaram que, se um dos pais estivera exposto ao Roundup dois anos antes do nascimento da criança, as possibilidades de ela desenvolver cancro no cérebro dobravam.

 

7) Cancro de mama: o glifosato induz o crescimento de células cancerígenas no peito por meio de receptores estrógenos. O único estudo em animais a longo prazo de exposição ao glifosato produziu ratas com tumores mamários e reduziu a expectativa de vida.

 

8) Cancro: pesquisas de porta em porta com 65 mil pessoas em comunidades agrárias da Argentina nas quais o Roundup foi utilizado – conhecidas como cidades fumigadas – mostraram médias de cancro entre duas e quatro vezes maiores do que a média nacional, com altos índices de cancro de mama, próstata e pulmão. Numa comparação entre dois povos, naquele em que o Roundup fora aplicado, 31% dos moradores tinham algum familiar com cancro, ao passo que só 3% o tinham num povoado sem Roundup. As médias mais elevadas de cancro entre as pessoas expostas ao Roundup provavelmente surgem da reconhecida capacidade do glifosato de induzir danos ao DNA, algo que foi demonstrado em inúmeras pesquisas de laboratório.

 

9) Intolerância ao glúten e doença celíaca: peixes expostos ao glifosato desenvolveram problemas digestivos que são reminiscentes da doença celíaca. Existem relações entre as características da doença celíaca e os conhecidos efeitos do glifosato. Isso inclui desajustes nas bactérias das tripas, deslocamento de enzimas implicadas na eliminação de toxinas, deficiências minerais e redução dos aminoácidos.

 

10) Doença crónica nos rins: os aumentos no uso do glifosato poderiam explicar as recentes ocorrências de falências renais entre os agricultores da América Central, do Sri Lanka e da Índia. Os cientistas concluíram que, “embora o glifosato por si só não provoque uma epidemia de doença renal crónica, parece que ele adquiriu a capacidade de destruir os tecidos renais de milhares de agricultores quando forma complexos com água calcária e metais nefrotóxicos”.

 

11) Colite: a toxidade do glifosato sobre bactérias benéficas que eliminam a clostridia, assim como a alta resistência da clostridia ao glifosato, poderia ser um fator significativo na predisposição ao sobrecrescimento da clostridia. O sobrecrescimento da clostridia, especialmente da colite pseudomembranosa, foi comprovado como causa da colite.

 

12) Depressão: o glifosato altera os processos químicos que influem na produção da serotonina, um importante neurotransmissor que regula o ânimo, o apetite e o sono. O desajuste da serotonina é vinculado à depressão.

 

13) Diabetes: Os níveis baixos de testosterona são um fator de risco para o tipo 2 de diabetes. Ratos alimentados com doses significativas de Roundup num período de 30 dias, abrangendo o começo da puberdade, tiveram uma redução na produção de testosterona suficiente para alterar a morfologia das células testiculares e o início da puberdade.

 

14) Doença cardíaca: o glifosato pode alterar as enzimas do corpo, causando disfunção lisossomal, um fator importante nas doenças e falências cardíacas.

 

15) Hipotireoidismo: uma pesquisa realizada de porta em porta com 65 mil pessoas em comunidades agrícolas na Argentina nas quais se usa o Roundup encontrou médias mais elevadas de hipotireoidismo.

 

16) Doença inflamatória intestinal: o glifosato pode induzir a deficiência severa do triptófano, que pode levar a uma grave doença inflamatória intestinal que desajusta severamente a capacidade de absorver nutrientes por meio do aparato digestivo devido à inflamação, hemorragias ou diarreia.

 

17) Doença hepática: doses muito baixas do Roundup podem alterar as funções das células no fígado, segundo um estudo publicado em 2009 na “Toxicology”.

 

18) Doença de Lou Gehrig: a deficiência de sulfato no cérebro foi associada à Esclerose Lateral Amiotrófica. O glifosato altera a transmissão de sulfato do aparelho digestivo ao fígado, e poderia levar a uma deficiência de sulfato em todos os tecidos, incluindo o cérebro.

 

19) Esclerose múltipla: encontrou-se uma correlação entre uma incidência aumentada de inflamação de intestino e a Esclerose Múltipla. O glifosato poderia ser um fator causal. A hipótese é que a inflamação intestinal induzida pelo glifosato faz com que bactérias do aparelho digestivo se infiltrem no sistema circulatório, ativando uma reação imune e, como consequência, uma desordem autoimune, resultando na destruição da bainha de mielina.

 

20) Linfoma Não-Hodgkin: uma revisão sistemática e uma série de meta-análises de quase três décadas de pesquisas epidemiológicas sobre a relação entre o linfoma não-hodgkin e a exposição a pesticidas agrícolas concluiu que o linfoma de célula B tinha uma associação positiva com o glifosato.

Alexis Baden-Mayer é editor do Organic Consumers Fund.
Publicado no portal Sin Permiso(link is external). Tradução de Daniella Cambaúva para o portal Carta Maior(link is external).

 
Apesar de não se ter conseguido provar de forma inequívoca estes factos, penso que será no mínimo questionável que se aplique um produto deste “calibre” na via pública, muito mais questionável é o facto da aplicação se efetuar de forma indiscriminada e sem aviso prévio à população.
Na minha opinião, o bom senso mandaria que até que fiquem provados ou não estes factos, se suspendam as aplicações na via Pública.

Apesar da grande maioria dos efeitos potenciais do Glifosato serem detectados no médio longo prazo, posso dizer com conhecimento de causa, que existem também efeitos diretos no curto prazo, essencialmente nos animais domésticos que existem nas zonas onde este produto é aplicado.

Basicamente, e sem grandes explicações técnicas, o Glifosato é a principal substancia activa dos chamados Herbicidas totais, ou seja, herbicidas que eliminam todas as plantas.

Quando é aplicado, o glifosato é absorvido e inicia o processo que leva à morte do organismo vegetal que o absorveu. O processo de eliminação pode levar entre 1 a 3 semanas, variando essencialmente com as condições de temperatura ambiente. Apesar de já estarem a morrer, as plantas mantem a cor verde durante a maior parte do tempo.

Como é do conhecimento geral, os animais domésticos especialmente os cães e os gatos, utilizam algumas plantas como reguladores do trato digestivo, ingerindo quantidades consideráveis de “erva verde” de forma regular.

Se juntarmos a característica atrás referida de cães e gatos, a uma aplicação sem regras nem avisos de uma substância como o Glifosato, podemos perceber rapidamente que coisas boas não acontecem.

Tenho conhecimento no meu Bairro de vários casos de problemas em cães e gatos, como diarreias e vómitos que surgiram em dias seguintes a este tipo de aplicações, e posso também referir que à cerca de 7 meses atrás, morreu o meu cão devido a envenenamento por causas desconhecidas….

Face ao exposto, penso que será do mais como bom senso, considerar a aplicação de Glifosato na via pública, de forma indiscriminada, sem qualquer restrição, cuidado ou aviso prévio, um acto absolutamente inadmissível…

Não tenho interesses políticos nem muito menos financeiros, tenho apenas um único e simples objectivo, que se suspendam de forma total as aplicações de herbicidas nas vias e espaços públicos.






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Esta petição foi criada em 28 setembro 2017
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