Preservação e Conservação do Airbus A310-304 (CS-TGU)
Para: Exmo. Senhor Presidente do Governo Regional dos Açores; Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA; Exmo. Secretário Regional dos Transportes dos Açores; Exmo Secretário Regional da Economia dos Açores; Exmo. Secretário Regional do Turismo dos Açores; Exmo. Diretor do Museu do Ar
Excelentíssimos Senhores Presidentes, Secretários e Diretor,
Eu, Pedro Henrique Romão Furnas, futuro piloto, grande entusiasta da aviação, e administrador do grupo “Aviation Azores” na rede social “Facebook”, venho por este meio solicitar a vossa atenção para a ideia de preservar e conservar o Airbus A310-304 (CS-TGU) de nome “Terceira”.
Tendo sido fabricado em 1991 e tendo realizado o seu primeiro voo a 7 de Fevereiro de 1991, este avião de aproximadamente 26 anos entrou para a transportadora aérea açoriana a 11 de Junho de 1999 e daí nunca mais saiu.
Este aparelho foi adquirido pela companhia aquando do início da ligação entre os Açores e o continente Americano efetuado pela mesma. Tendo realizado já milhares de voos, percorrido milhares de quilómetros, atravessado vários continentes e mares, tudo isto pela Azores Airlines com o intuito de servir o povo açoriano, este avião com toda a certeza faz parte da história da aviação açoriana, da Azores Airlines, dos Açores enquanto território, de todos os Açorianos e também da história da aviação nacional. Sem dúvida alguma que em termos de aviação, esta aeronave é uma relíquia, estando praticamente em fase de extinção a nível mundial pela sua longa idade sendo que a Azores Airlines é uma das poucas companhias aéreas a operar este tipo de aeronave a fim de transportar passageiros. É sabido que em breve este avião irá entrar em “phase-out” devido à renovação de frota de longo curso.
Tendo tudo isto em conta e mais alguns aspetos, é pedido a vossas excelências que tenham em mente a ideia de preservar e conservar este avião e não permitir que vá para um “cemitério” de aviões tal como todos os outros vão. A ideia seria, se possível, manter o avião em solo açoriano de maneira a que ficasse em “casa” e de maneira a que os açorianos e todos os outros interessados pudessem visitar e ter acesso aquele a que foi um dos grandes “pioneiros” no desenvolvimento da SATA a nível internacional, talvez criando um museu ou no mínimo um espaço dedicado apenas ao avião, podendo assim a região adquirir receitas deste investimento, através de todo o aparato que isto pudesse envolver. Certamente que se isto acontecer, e for bem divulgado, irá atrair milhares de entusiastas por todo o mundo (tratando-se da aeronave que se trata). Se nada disto for possível é pedido a vossas excelências que tenham em mente a possibilidade de preservar e conservar este avião no tão conhecido Museu do Ar.
Sem nada mais a declarar agradeço desde já em meu nome e em nome de todos os que subscrevem e que esperam que isto se torne realidade, toda a atenção que vossas excelências possam vir a dar a este assunto tão desejado não só por mim, mas com toda a certeza por todos os entusiastas de aviação a nível mundial.
Com os meus sinceros melhores cumprimentos,
Pedro Henrique Romão Furnas