Alimentação ensino público- pré escolar, básico e secundário

São cada vez mais as notícias que dão conta da descoberta de substâncias cancerígenas, utilização de pesticidas, do aumento do consumo de açúcar, do sal, de gorduras saturadas pelas crianças e, consequentemente, do aumento das doenças associadas.
É essencial educar as crianças e adolescentes para a manutenção de hábitos alimentares saudáveis. A roda dos alimentos é um instrumento de educação alimentar mas não se revela suficiente. Educar para uma alimentação saudável é um investimento na saúde dos cidadãos, uma obrigação do Estado.
Por via disso, pugna-se que no ensino público e privado (pré-escolar, básico e secundário) se estabeleça a:
- utilização de produtos de agricultura biológica (sem aplicação de pesticidas, adubos químicos de síntese e organismos geneticamente modificados, salvaguardando assim a saúde do consumidor ao evitar o consumo de resíduos químicos nos alimentos. É salvaguardada a saúde dos produtores ao não contactarem com químicos nocivos. Preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes, cuja actual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agro-pecuária. Na produção animal biológica pratica-se uma alimentação adequada à fisiologia animal, facultando condições ambientais que permitam aos animais expressar os seus comportamentos naturais e não se recorre ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento);
- proibição de disponibilização de fiambre, salsichas, chouriço, bacon, linguiças, alheiras, paio, chourição, toucinho (produtos de charcutaria e salsicharia);
- redução do consumo total de gordura saturada;
- redução do consumo de açúcar e produtos açucarados, proibição de disponibilização leite com chocolate, cereais com chocolate;
- redução dos fritos;
- utilização de pão escuro ou cereais integrais;
- diminuição do consumo de sal;
- consumo do azeite em detrimento de outras gorduras, tanto para cozinhar como para temperar os pratos;
- proibição de utilização de gorduras que foram sobreaquecidas ou óleos queimados (durante o processamento culinário a altas temperaturas (ex. fritura), ocorre a degradação da gordura e a formação de compostos cancerígenos, evite cozinhar mais do que 2 vezes com a mesma gordura);
- consumo, de preferência, de peixe e carnes magras (o peixe e as carnes brancas fornecem a mesma quantidade de proteína que as carnes vermelhas com a vantagem de terem menor quantidade de gordura);
- estratégia global de alimentação, actividade Física e saúde, entre outros, com a introdução no plano educativo de aulas leccionadas por nutricionistas ou outros profissionais na área da saúde alimentar;
- fixação de coimas elevadas caso sejam violadas as regras estabelecidas;

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