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Pela urgente reposição do serviço ferroviário no Ramal da Lousã

Para: Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Câmaras Municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo

Seis anos passados sobre o desmantelamento do Ramal da Lousã, não é possível continuarmos indiferentes a uma tão grave injustiça que afeta a generalidade da população de toda uma região.
Este ramal ferroviário era utilizado por mais de um milhão de passageiros por ano, dos concelhos de Góis, Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra. Tinha uma importância fundamental para os utentes e população em geral, garantindo deslocação para o trabalho e acesso a serviços públicos, como os estabelecimentos de Educação e de Saúde.
Como cidadãos não podemos deixar de manifestar o nosso forte desagrado perante:
- O “roubo” de um meio de transporte tão importante e as variadas promessas, sempre apresentadas em maré eleitoral por sucessivos governos e diversos responsáveis;
- O escandaloso abandono, há vários anos, de obras que importaram em mais de 100 milhões de euros, realizadas com recurso ao endividamento das empresas públicas REFER e CP, até agora sem qualquer utilidade e que já se encontram em degradação progressiva.
Quando pela Europa e em tantos países se promove a ferrovia, não se pode aceitar que aqui se destrua uma linha centenária, afetando gravemente a mobilidade de tantos milhares de pessoas.
Uma vez que sucessivos responsáveis governamentais têm reconhecido, nos últimos anos, que afinal o chamado Metro do Mondego não tem condições para avançar, por falta de sustentabilidade e financiamento, os signatários reclamam que a linha ferroviária seja devolvida a esta região e que o mais breve possível se reponha o serviço de transporte.
Utentes e todos os habitantes destes concelhos estão a ser muito prejudicados pelo facto de os comboios terem deixado de circular. Os serviços rodoviários não são alternativa, nem em termos ambientais, nem de conforto dos passageiros, funcionando apenas como precário remedeio.
A reposição do serviço ferroviário no Ramal da Lousã tem de merecer a maior prioridade política, por ser um ato de elementar justiça e uma grande necessidade. Após seis anos de interrupção deste transporte, os cidadãos abaixo-assinados exigem do Estado e das Autarquias uma solução urgente para esta situação da maior importância para a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento da região.
21-01-2016
  1. Actualização #1 Petição com 8.000 assinaturas entregue na AR

    Criado em 22 de março de 2016

    Uma representação do jornal Trevim vai entregar na quarta-feira, dia 23/03, no Parlamento, esta petição em que mais de 8.000 cidadãos reclamam a reposição do serviço ferroviário no Ramal da Lousã, encerrado há mais seis anos. A petição foi lançada há dois meses pelo quinzenário da Lousã, através deste site e em formato de papel, em dezenas de estabelecimentos da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra. Na quarta-feira, às 15 horas, uma delegação que integra membros da Direção e Administração do jornal editado pela cooperativa cultural Trevim, e outros cidadãos envolvidos na defesa do Ramal da Lousã, será recebida pelo vice-presidente da Assembleia da República José Manuel Pureza, deputado do BE eleito por Coimbra. Na ocasião, o documento “Pela urgente reposição do serviço ferroviário no Ramal da Lousã” será também entregue a todos os grupos parlamentares. Antes, às 11:30, os promotores da iniciativa serão igualmente recebidos por um assessor do Primeiro-Ministro, António Costa, a quem farão a entrega da petição. “A reposição do serviço ferroviário no Ramal da Lousã tem de merecer a maior prioridade política, por ser um ato de elementar justiça e uma grande necessidade”, escreveu Pedro Malta no Trevim. Citando o texto da petição, num editorial destinado a fazer avançar a iniciativa cidadã, no dia 21 de janeiro, o diretor do Trevim explica que o encerramento da ferrovia entre Serpins, na Lousã, e Coimbra “prejudica milhares de cidadãos e os interesses” da região. “Quando pela Europa e em tantos países se promove a ferrovia, não se pode aceitar que aqui se destrua uma linha centenária, afetando gravemente a mobilidade de tantos milhares de pessoas”, afirmam os peticionários. A solicitação é dirigida ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ao Primeiro-Ministro e às Câmaras Municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. A deslocação a Lisboa dos promotores conta com apoio da Câmara da Lousã, que disponibilizou uma viatura para o efeito. Os mais de 8.000 subscritores manifestam “forte desagrado” face à perda de “um meio de transporte tão importante” e ao repetido anúncio de um metro que nunca chegou, bem como às “variadas promessas, sempre apresentadas em maré eleitoral por sucessivos governos e diversos responsáveis”, alertando para o “escandaloso abandono, há vários anos, de obras que importaram em mais de 100 milhões de euros, realizadas com recurso ao endividamento das empresas públicas REFER e CP, até agora sem qualquer utilidade e que já se encontram em degradação progressiva”. As obras para criar um sistema de metro ligeiro no Ramal da Lousã – a que se seguiria a área urbana de Coimbra – começaram em dezembro de 2009 e foram depois suspensas por razões financeiras, tendo os utentes passado a usar autocarros ao abrigo dos transportes alternativos pelos quais o Estado pagou e continua a pagar milhões de euros.




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Pela urgente reposição do serviço ferroviário no Ramal da Lousã, para Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Câmaras Municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo foi criada por: Trevim - Cooperativa Editora e de Promoção Cultural, CRL.
Esta petição foi criada em 21 janeiro 2016
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