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Justiça pela morte do Simba

Para: Exmo. Senhor presidente da República Portuguesa, Exmo. Sr. Primeiro Ministro, Exmo. Sr. Ministro da Justiça, Exmo. Sr. Ministro do Ambiente

Infelizmente muitos de nós conhecemos esta triste história atraves do Facebook.
Aquilo que pretendemos com esta petição é que a Lei entrada em Vigor no ano passado seja cumprida, que o autor do crime, neste caso concreto, dos disparos que assassinaram o Simba, seja severamente punido, atendendo ao uso de arma de fogo contra outrem, consideramos lhe deve ser retirada a autorização para a posse de armas e que o mesmo seja impedido de ter qualquer animal doméstico.
A historia do Simba tragicamente acabou mal, mas queremos que a mesma seja um ponto de viragem e que quem comete e/ou cometeu este e outro tipo de crimes contra animais deixe de considerar que pode passar incólume face aos seus atos e sejam devidamente punidos.

Esta é a história do Simba:
Chamava-se Simba, era um cão amável e amado, que foi assassinado, com tiros de uma arma do vizinho.
A história cruel ocorreu em Monsanto e foi partilhada no Facebook por José Diogo Castiço, o dono, perdão, o melhor amigo de Simba. E tornou-se viral. É a melhor representação do amor por um cão, em contraponto com a frieza de um ato cobarde.
Simba é o cão que deixou o empresário José Castiço, de 37 anos, “lavado em lágrimas”. O Leão da Rodésia, de cinco anos de idade, tem um passado de luta pela sobrevivência, devido a problemas de saúde, que conseguiu superar graças à força do animal e ao amor dos seus donos.

Morreu por culpa de um ato incompreensível. Um tiro disparado pelo vizinho, em Monsanto. Entretanto, a GNR esteve no local e apreendeu a arma do crime, sendo que o casal apresentou queixa no Ministério Público.

O caso foi também partilhado no Facebook por José Castiço, que num texto emocionante com o título “Mataram o meu melhor amigo” emocionou milhares na rede social.

“Escrevo-vos lavado em lágrimas choradas durante toda a noite de ontem. O nosso Simba foi assassinado por um criminoso, alegadamente, porque a justiça assim o obriga”, começa por escrever.

O Simba nasceu em 2010 e “foi amado desde o primeiro dia”. Aos dois meses, “desenvolveu uma invaginação crónica”, sendo que poderia não sobreviver à cirurgia. A eutanásia foi colocada em cima da mesa, por sugestão da médica-veterinária, que quis evitar o sofrimento do cão.

Os donos não se conformaram e a operação avançou. Entretanto, em 2012, Simba foi pai de nove cãezinhos e vivia feliz. Até ser baleado, friamente.

“Ontem, pelas 15 horas creio, porque o tempo para mim parou, a minha mulher ouve dois disparos na propriedade ao lado e um ganir agudo, chamou o Simba que veio a cambalear, deitou-se ao lado dela, foi emergido em beijos com sabor a pólvora, lágrimas e sangue e descansou, para sempre”, escreve José Castiço.

O autor do disparo “negou tudo, negou ter matado o meu cão, negou ser um assassino, negou ser cruel, negou não possuir uma réstia de amor pela vida animal, respeito pela vida dos outros”.

O veterinário passou uma declaração de não-agressividade em conjunto com o óbito: “morte por arma de fogo, baleado e completamente crivado de chumbo de uma arma de nove milímetros”.
“Eu não quero que a morte do meu cão seja em vão, precisamos de justiça e acreditamos tanto na do homem como na de Deus que nunca falha e nunca tarda. Em Portugal a lei mudou, precisamos de justiça para o Bubu, para as centenas de animais que sofrem nas mãos da crueldade do homem, de pessoas de má índole que são autorizadas a possuir armas em casa, a disparar sobre outros animais e rechear paredes com cabeças de animais mortos”, prossegue.

José Castiço pede agora que “a morte do Simba não seja em vão”. A queixa-crime foi apresentada contra o autor dos disparos, no posto da GNR de Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova.



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Esta petição foi criada em 10 março 2015
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