Contra a abertura do Jumbo em Sintra, em defesa do Comércio Local
Para: Comerciantes, Empresários, Moradores, Associações e Instituições
Contra a abertura do Jumbo em Sintra, em defesa do Comércio Local
Está a ser licenciado um projecto de 14.693 metros quadrados (m2), em frente ao Lidl e nas proximidades do Fórum Sintra e do Retail Park, do lado oposto do IC19.
A AESintra está contra esta decisão. Os motivos pelos quais somos contra, de uma forma resumida, são os seguintes:
- O desemprego que irá criar. Existe a tentativa de criar uma ilusão de ser criado emprego, o que não acontece de uma forma liquida. Ou seja, não podemos apenas contabilizar os empregos criados e não subtrairmos os que são destruídos ao fazermos esta conta.
Na realidade são destruídos milhares de empregos estáveis, que são realizados directamente entre a entidade patronal e o trabalhador, para além da destruição dos micro empresários que nem a subsídio de desemprego terão direito. E serão criadas algumas centenas de empregos instáveis e precários;
- O declínio dos nossos centros urbanos. Com a construção de grandes superfícies, com regras e dinâmicas próprias e contrárias ao resto da comunidade (regras de segurança; horários; publicidade, etc), a centenas de metros da dinâmica residencial, urbana e comercial dos centros urbanos a última só pode ser totalmente destruída.
Este facto tem criado um panorama desolador nos centros urbanos do nosso País, sem relações entre as pessoas, sem estabelecimentos abertos, com insegurança, escuridão e os espaços votados ao abandono. O que está directamente relacionado com o facto de a poucas centenas de metros existirem grandes superfícies onde as empresas garantem o que as entidades públicas não fazem para proporcionar um comércio apelativo e justo;
- O mercado das grandes superfícies está sobre lotado e não está assente nas regras do comércio justo, que é uma preocupação cada vez maior para os países desenvolvidos. Nesta mesma zona, a AESintra tem vários Associados com estabelecimentos comerciais a operar em grandes superfícies que estão “de mãos e pés atados” com contratos não sujeitos a negociação que os estão a enviar para a falência. Vemos lojas fechadas nos mesmos.
Manuel do Cabo
(Presidente da AESintra)
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Assinaram a petição
97
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