Pela reabertura e continuação da Loja do Cidadão dos Restauradores

Antes de mais, quero agradecer por esta oportunidade de manifestar a minha indignação perante mais uma medida prejudicial ao País que amo, e pelo qual sofro, ao estar conscientes dos atentados que são feitos à sua integridade.

No entanto, aqui está algo fácil de fazer... Pois já está feito. Basta apenas, não desfazer.
Sobre este assunto, enviei também uma reclamação / sugestão à Gerência das Lojas do Cidadão e à AMA, Agência de "Modernização" Administrativa.

Motivação:
Estou indignada e surpreendida com o encerramento da Loja do Cidadão dos Restauradores.
18.000 cidadãos por semana, 72.000 por mês, recorrem a estes serviços !!! É a Loja com mais movimento em todo o País.
Imagine-se o que é esses mesmo 72.000 cidadãos perdidos pela cidade, a tentar tratar das suas cédulas de nascimento, pagamentos de contas, cartas de condução, etc etc., sem saberem onde se dirigir.
Pergunto-me se só há jovens a tomar resoluções em Portugal, pois não parecem saber os custos, o tempo de horário de trabalho perdido, os transportes, as andanças, enfim, a ineficácia de ser preciso correr a cidade em várias direcções, para juntar documentos para se tratar, às vezes, de uma coisa só.
Ah!, não, esperem: é que de repente estes 72.000 cidadãos cabem todos na Loja do Cidadão das Laranjeiras.

Na Holanda, têm uma expressão que é "goedkoop is duur" Quer dizer: "o que é barato, sai caro".

Penso que:
A Loja do Cidadão (dos Restauradores) é justamente uma forma de economizar, dado que concentra todos os serviços num local eficiente e central. É um serviço de assistência eficaz, que melhora a vida e a capacidade de trabalho e administração dos cidadãos, reduzindo portanto também os custos da Câmara Municipal de Lisboa.
Compreendo que o Estado procure economizar, mas desfazer a estrutura do que já foi modernizado, implica maiores despesas, quando se pensa não só no dia de hoje, mas também no dia de amanhã. Se havia problemas nos Restauradores por tráfego demais, o que será então noutra Loja do Cidadão que também já está super-locada, como a das Laranjeiras.

Que não possa haver uma Loja melhor no Terreiro do Paço, prestando os mesmo ou mais serviços com menos tempos de espera, compreende-se, pois tal implica custos. Mas que se encerre a dos Restauradores, não é aconselhável, pois só vem trazer prejuízos.

Porque:
Uma mudança de sistema administrativo, implica sempre grandes custos. Portanto dizem que economizam, mas depois gastam ainda mais de outra forma. Não acredito na razão que é dada.

Porque:
A "modernização administrativa", que a AMA implica no seu nome ter como objectivo, já foi feita: ela é as próprias Lojas do Cidadão, não só mas também no centro citadino, como é prático e conveniente.
Como tal, o que é necessário é a sua continuação, e não fazer gastos desnecessários, retirando da população um bem, e modificando o que não precisa ser modificado.

Porque:
Estas decisões contra os interesses da população, só são possíveis, por estar o Governo e os que manipulam os acontecimentos, inconscientes, colonizados e infiltrados por interesses estranhos ao País.
Sim, compreendo: o motivo é económico, ou a justificação. Mas e o que é que levou o País ao estado em que ele está?
Qualquer criança compreende que ao destruir as estruturas sãs do País, isso em nada resolve a situação económica; e que a mesma só pode ser resolvida quando, perante uma restruturação e reconstrução bem planeada, o País entrar numa Renascença de produção adequada às suas características próprias.

Porque:
Se as Lojas do Cidadãos dos Restauradores encerra, isso talvez se trate apenas de um começo de algo mais vasto e profundo, segundo o que as lojas do Cidadão virão a ser eliminadas uma a uma, e a administração forçada a um padrão que lhe será imposto de fora, por entidades que do País, das suas necessidades, da sua História e da sua riqueza, passada ou futura, nada sabem, nem lhes interessa.

Portanto:
Quanto a mim, os trabalhadores e colaboradores dos serviços das Lojas dos Cidadãos, deveriam recusar o encerramento, como um atentado à dignidade da população de Lisboa. Porque num País que se confronta com a fome, com a desgraça e com a falência, num País cuja produção e subsistência foi desfeita, num País a perder a sua soberania e autonomia, não se podem fazer erros, nem brincar à des-construção do que está bem construído, enquanto que não se faz o que precisa ser feito, o que precisa ser mudado, aquilo que é preciso criar e recriar, para salvar o País.

Por isso:
Convido-vos a também assinar a petição, para que as autoridades, repensem a sua decisão e não queiram portanto prejudicar os cidadãos, sem proveito algum.


RESUMO DE GUIA GERAL DE ACÇÃO PARA POLÍTICOS E CIDADÃOS:
Digam não à má gerência, à mentira e à infiltração em Portugal de interesses que apenas querem a sua destruição, para se apoderarem do mesmo, explorarem o País a seu belo prazer e colonizarem-no.

Digam não a melhorias que são pioras.
Digam não a gastos com destruição do bem que já foi feito e está já em pleno funcionamento.
Digam não à demagogia.
Digam não a quem não respeita o que é um bem para os portugueses.

DIGAM SIM!!! ao bem de Portugal e dos seus cidadãos, e àqueles que compreendem o que fará possível esse bem acontecer e crescer, investimentos inventivos e criativos, portugueses, de portugueses e para portugueses, em primeiro lugar.


CONCLUSÃO FINAL:

A LOJA DO CIDADÃO DOS RESTAURADORES não é de abdicar
pois em Lisboa está muito BEM,
Ela encerrar, é que não aproveita a ninguém.



Termino com uma nota pessoal, pedindo as benções de Deus, pois que se mesmo com o Divino será difícil deixarem-nos, sem Deus podemos ter a certeza que é impossível realizarmos essa transformação: Portugal não terá forças. Só a certeza em Deus, neste mundo escorregadio, dará a Portugal a fidelidade e noção da direcção certa, esperança e confiança. Os assinantes da petição podem não concordar com esta nota pessoal, que isso não os impeça de colaborar.

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