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Movimento Sócrates a Presidente (MSP)

Para: Todos os Portugueses

Movimento Sócrates a Presidente - MSP

1.José Sócrates regressou há alguns meses. “Veni, vidi, vici”! Chegou, viu e venceu! Provou mais uma vez que tem conteúdo e competência para desempenhar qualquer cargo em Portugal ou na Europa e reduziu à insignificância histórica muitos daqueles que tinham a “tal narrativa” que o pretendia demonizar.
As televisões e os jornais não falaram de outra coisa durante muitos dias, depois da “brilhante” entrevista de José Sócrates ao Canal 1 da Radiotelevisão Portuguesa. Organizaram-se debates, fóruns e mesas redondas para analisar a entrevista, a “narrativa” de Sócrates e, no fim, o que é que ficou provado? Que Sócrates falou verdade nos números que apresentou, conforme evidenciou com toda a clareza o insuspeito “Jornal de Negócios”, num estudo que publicou sobre a matéria.
“A mentira tem perna curta” e os “embustes” que alguns, com folhas de jornais, pretendiam vender como verdades, caíram “redondos” por terra. Aquilo que já era tido como verdade absoluta, dada a intensa campanha desenvolvida nos últimos dois anos, volta agora a ser discutido e, por cima, aparece de novo José Sócrates com a tranquilidade que só a verdade é capaz de trazer.
Neste brevíssimo intróito, uma palavra de saudação para todos aqueles que diziam que não iam ver nem ouvir José Sócrates. Ouviram e viram todos e devem ter aprendido muito. A entrevista na RTP foi uma das mais vistas de sempre e, com ela, a verdade histórica foi reposta. Há uma nova “narrativa”.
2.Eu não quero ter razão antes do tempo, mas já em 23 de Outubro do ano de 2012 me debrucei sobre parte da “herança” de Sócrates. Não resisto a repetir de novo algumas partes desse trabalho. Muitos, na altura, acusaram-me também de, porventura, ter faltado à verdade. Perante os últimos desenvolvimentos têm que pedir-me desculpa.
Escrevia, ao tempo, assim: «Como todos ainda nos recordamos, entre 2002 e 2004, Portugal foi governado por um governo que era dirigido por Durão Barroso, numa coligação com o CDS/PP. Chamado para a Europa, por conveniência das partes envolvidas, Durão Barroso cedeu o lugar a Santana Lopes que governou entre 2004 e 2005. Depois da exoneração do Governo de Santana Lopes pelo Presidente Jorge Sampaio, Portugal passou a ser governado por José Sócrates, cumprindo o seu governo a legislatura compreendida entre 2005 e 2009. Após novas eleições, José Sócrates forma novo governo que dura de 2009 a 2011, sendo destronado por toda a oposição (PSD, PP, PCP e BE) que chumbaram o famoso “PEC 4”, basicamente por não concordarem com as medidas de austeridade que, na altura eram propostas, sobretudo com o aumento de impostos. Hoje, comparados com o “PEC 4”, os orçamentos de 2013 e de 2014 são mais ou menos o “PEC 100”, tal a carga fiscal e outras medidas de austeridade severa que os documentos contêm. Mas entre um “PEC 4”, suave e aceite pela Europa, e o “PEC 100” que nos esmaga (agora), os partidos com assento parlamentar preferiram “deitar abaixo” o “PEC 4” e o Governo de José Sócrates e optar pelo PEC 100” de Passos Coelho.
3.Convirá não esquecer que quando José Sócrates assumiu funções no seu primeiro governo, em 2005, herdou do Governo de Santana Lopes um déficit de 6,1%! Pois, em 2008, José Sócrates conseguiu reduzir o deficit para 2,8%. Fê-lo sem alarido e sem convulsões sociais. Foi, aliás, o número mais baixo de sempre no regime democrático. É possível reduzir o déficit, quando existe alguma normalidade internacional em termos económicos e financeiros. Depois de 2008, veio a crise internacional que afectou seriamente Portugal. O Governo Português teve que se “empenhar” para ajudar a indústria e para acudir aos portugueses que estavam em dificuldades. Daí que o déficit tenha aumentado nos anos seguintes.
O que importa salientar é que foi a crise financeira europeia e mundial que nos arrastou para o fundo, a mesma crise que foi ostensivamente provocada pelos mesmos que hoje nos querem martirizar e pôr a pão e água!
Fico muito perplexo e decepcionado, quando vejo os socialistas a esqueceram estes dados e a não terem a preocupação de os explicar de forma simples. Os déficits existem, mas há forma de os ultrapassar, com bom senso e pragmatismo. Se voltarmos a 2008 e ao déficit português de 2,8%, vemos que na altura havia outros países europeus com um déficit muito superior ao nosso. A Grécia tinha 7,7%, a Irlanda 7,2, a Inglaterra 5%, a Espanha 4,1% e a França 3,4%!
Falta-nos a dívida pública. O que é isso? Há dívida porque há déficit! O Estado pede emprestado a outros credores porque não tem receitas suficientes para pagar os gastos que assume.
Todos os governos do Portugal Democrático fizeram dívida. Por razões que não valerá a pena aqui trazer, a contracção de dívida pelos países (e também pelos municípios) é um factor essencial para o seu desenvolvimento, desde que haja condições para, posteriormente, a pagar.
Cavaco Silva, quando Primeiro – Ministro, entre 1985 e 1995, elevou a dívida portuguesa de pouco mais de 30% para 64,3% do PIB português, ou seja da riqueza que produzimos durante um ano. Com António Guterres como Primeiro – Ministro, a dívida portuguesa desceu para 55,8% em 2001, e voltou a subir com Durão Barroso e Santana Lopes para 61% do PIB. Em 2010, com a crise internacional e com a necessidade de acudir a muitas empresas, ao comércio e às famílias, a dívida pública subiu para pouco mais de 90% do PIB». Hoje a dívida já está em 127% do PIB!
Afinal, Sócrates sempre teve razão.

4.Pelo trabalho que desenvolveu, pela razão que sempre teve, por ser um homem de grande visão e um homem de Estado, por ser um homem com que os Portugueses podem contar, por poder devolver aos Portugueses a esperança que hoje não têm, por ser um construtor de um futuro melhor para os Portugueses, José Sócrates é o Presidente da República de que Portugal precisa.


Mário Martins, V. N. de Famalicão





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Esta petição foi criada em 08 dezembro 2013
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