Encerramento Definitivo do Bar Académico da Universidade do Minho – A Morte do Manu Não Pode Ser Esquecida
Para: Reitor da Universidade do Minho; Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) ; Presidente da Câmara Municipal de Braga; Ministra da Administração Interna
Encerramento Definitivo do Bar Académico da Universidade do Minho
– A Morte do Manu (Manuel Gonçalves) Não Pode Ser Esquecida
Na madrugada de 12 de abril de 2025, Manu (Manuel Gonçalves), de 19 anos de idade, foi assassinado à porta do Bar Académico da Universidade do Minho, em Braga. Morreu ao tentar proteger uma jovem de um predador que lhe tentava pôr uma droga, denominada “Boa Noite Cinderela” na bebida. Manu (Manuel Gonçalves) morreu como um herói. E, no entanto, morreu sozinho, abandonado por um sistema que permitiu que aquilo acontecesse.
Este bar, que devia ser um espaço seguro de convívio entre estudantes, transformou-se num palco de violência, permissividade e perigo. A cultura do álcool fácil, da impunidade, da falta de vigilância e da tolerância a comportamentos criminosos tornou-se parte da rotina. Até que alguém morreu.
O Bar Académico está, por agora, encerrado. Mas não podemos aceitar que volte a abrir como se nada tivesse acontecido. Não podemos permitir que a morte de Manu se transforme em mais um caso esquecido, abafado, ignorado.
Queremos justiça. Queremos memória. Queremos mudança.
Pedimos:
• O encerramento definitivo do Bar Académico da Universidade do Minho;
• A criação de normas claras e fiscalização rigorosa sobre os espaços de diversão ligados ao meio académico;
• Um compromisso real com a segurança dos jovens e com a cultura de respeito dentro da comunidade universitária.
Se esta morte não servir para mudar nada, então Manu morreu em vão. E nós falhámos enquanto sociedade.
Assina. Partilha. Luta. Não deixes que o silêncio mate o Manu outra vez.
