Haja respeito pela Verdade Histórica!
Para: Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão
Não à falsificação Histórica da II República!
Foi notícia nacional que no dia 28Fevreiro25, foi assinado um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Santa Comba Dão e a associação Ephemera, de Pacheco Pereira, delineando o chamado «Centro Interpretativo do Estado Novo», título ao qual acrescentaram “do Regime e oposição”. Em entrevista, Pacheco Pereira mostrou o que pretende fazer, ou não continuasse ele apanhado por ideias da extrema-esquerda radical, desvirtuando a verdade e a História, nomeadamente quando diz: “….pretende acabar de vez com qualquer suspeita de saudosismo da ditadura”.
Com esse «Centro», Pacheco Pereira não pretende informar de forma isenta e objectiva os Portugueses sobre a obra realizada em todos os campos da governação durante a II República e respeitando o contexto social e económico da época, mas reproduzir as fábulas do Partido Comunista e de Cunhal no seu Rumo à Vitória, a que se juntam as fábulas da ala esquerda e radical da maçonaria. É o que Pacheco Pereira faz nas suas intervenções púbicas, escondendo a Obra do Estado Novo, larga e sem esmolas, tais como:
— desenvolvimento económico sem par na história de Portugal com os planos de fomento nacional, conseguindo a segunda melhor média mundial da taxa de crescimento económico na década de 60, a qual ultrapassou os 11% em 1972, apesar da despesa militar com a defesa das populações do Ultramar;
— regulação das actividades económicas, procurando o bem comum e crescimento dos menos favorecidos, permitindo a iniciativa privada e não permitindo o esmagamento dos pequenos pelos grandes, rejeitando assim o socialismo, o liberalismo e o capitalismo selvagem;
— lançamento de diversas infraestruturas industriais, de investigação científica e hospitalares para o serviço nacional de saúde, como barragens hidro e centrais termoeléctricas, da ADSE e a redução drástica da taxa de mortalidade infantil;
— incremento e qualidade do ensino de todos os níveis, com milhares de escolas primárias, centenas de liceus e escolas industriais e comerciais, cerca de 10 Universidades como a de Aveiro, Algarve e Açores, retirando Portugal das vergonhosas taxas de analfabetismo. Era de 70% em 1925 e baixou para 26,6% em 1974;
— edificação do Estado moral, estabelecimento da ordem pública, segurança dos Portugueses, decência nos meios de comunicação, protecção da família natural, dando uma liberdade aos portugueses, que se perdeu com o aumentou em variedade e gravidade da criminalidade, muita dela, organizada;
— diplomacia sábia salvaguardando a independência e integridade territorial de Portugal, caso da neutralidade durante a II GGuerra Mundial que devastou a Europa;
— dignificação do nome de Portugal, integrando as mais importantes instituições políticas, militares e económicas internacionais, tendo sido um dos pioneiros da NATO, OCDE e da EFTA;
Tudo isto Pacheco Pereira esconde. Isto é, esconde os factos, nega a História!
A bem da verdade e do respeito pela História, eu, abaixo-assinado, peço à Câmara Municipal de Santa Comba Dão que, para dirigir tal iniciativa histórica e cultural, incumba alguém que já tenha dado provas de capacidade técnica nas ciências históricas e isenção política na apreciação de largo meio século da História de Portugal.
Ver:
https://www.publico.pt/2025/02/26/culturaipsilon/noticia/associacao-ephemera-chamada-delinear-centro-interpretativo-estado-novo-santa-comba-dao-2123999
https://ephemerajpp.com/2025/03/16/centro-interpretativo-do-estado-novo-regime-e-resistencia-documentos-e-controversias/