Petição pela legalização do consumo de canábis recreativo em Portugal
Para: Presidente da República, Primeiro-Ministro, Assembleia da República e as demais Instituições Públicas Nacionais
As taxas de consumo de canábis e haxixe registadas em Portugal demonstram que, na sociedade atual, o consumo recreativo deixou de ser um tabu.
A discussão aberta do tópico torna-se numa oportunidade de demonstrar congruência com a tendência de países aliados e de posicionar Portugal como um dos maiores beneficiários desta indústria, atualmente e no futuro.
Seguem alguns cenários onde a legalização do consumo de canábis recreativo seria benéfico para a sociedade portuguesa:
- a taxa de mortalidade é exponencialmente reduzida comparada com outras substâncias legais nocivas como o tabaco, o alcóol e o açúcar.
- o setor turistico beneficiaria com a legislação, tornando Portugal e a sua cultura ainda mais atrativa internacionalmente, seguindo o exemplo da Tailândia e Países Baixos.
- possibilidade de produção interna criava oportunidades laborais para portugueses (desenvolvendo o turismo rural, combatendo o desemprego e potencialmente contribuindo para a reabilitação de ex-presos por crimes relacionados com canábis).
- comparativamente ao alcóol, a sua utilização progressiva não torna um individuo violento e desordeiro, mas relaxado, feliz e criativo.
- o estado poderia taxar uma das indústrias mais lucrativas atualmente, e assim melhorar as condições de vida da sociedade portuguesa
- a policia portuguesa teria caminho aberto para um foco mais intenso em crimes violentos, transferindo os esforços na apreensão de consumidores recreativos para possibilidade de combater o tráfico ilegal, contribuindo para uma sociedade mais segura
- o consumo de canábis é conhecido por aumentar o apetite, dando uma oportunidade ao setor da restauração de também lucrar com esta medida
- somos crentes que uma sociedade com um consumo de canábis superior ao do alcóol é uma sociedade menos conflituosa, mais tolerante e aberta ao diálogo.
- a produção interna assegurava a qualidade e segurança do produto, evitando adulterações á substância e protegendo os consumidores.
- o controlo da legislação contribuia para os esforços de proibir o acesso a menores de 18 anos.
- a exportação de canábis produzida em Portugal traria oportunidade para melhoria de relações comerciais e de empreendimentos internacionais que espelhassem o selo de qualidade portuguesa novamente
- o histórico progressivo de Portugal em relação ás substâncias aditivas seria mais uma vez reforçado, demonstrando uma posição clara e consistente com os valores portugueses perante a União Europeia e NATO, em que países como o Canadá, Alemanha, Malta e Espanha já adotam uma posição mais liberal.
- o setor da saúde era também um dos grandes beneficiarios desta legislação, com o aumento da produção de CBD e de todas as aplicabilidades medicinais do componente.
Esta proposta é a sucessão natural ao sucesso das posições prévias de Portugal sobre politica de drogas, sendo socialmente atual, fundamentada e com potencial em diversos setores nacionais.
O vinho, um dos simbolos reconhecidos da qualidade portuguesa interna e externamente, é um exemplo de como substâncias aditivas reguladas podem contribuir para a valorização financeira do estado. A canábis contém o mesmo (ou maior) potencial com relativa menor nocividade.
Por um Portugal progressivo e tolerante.
- Super Ganza
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