Oceano de Portugal: A Justificação Histórica, Geográfica e Cultural para Renomear o Oceano Atlântico Norte
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A proposta de renomear o Oceano Atlântico Norte para Oceano de Portugal não é apenas um exercício de orgulho nacional, mas uma questão de justiça histórica, geográfica e cultural. O Atlântico foi, durante séculos, o palco da expansão marítima portuguesa e o meio essencial para a construção de um dos impérios mais duradouros e influentes da história mundial. Além disso, a presença contínua de Portugal nesta vasta extensão de água, tanto através do seu território como da sua influência, reforça a legitimidade deste nome.
1. Portugal: Os Primeiros Navegadores do Atlântico
Portugal foi o primeiro país do mundo a lançar-se na exploração sistemática e científica do Oceano Atlântico Norte. Antes dos Descobrimentos Portugueses, os mares eram vistos como barreiras intransponíveis. Os portugueses foram pioneiros na construção de embarcações modernas, como a caravela, e na utilização de instrumentos náuticos, como o astrolábio e o quadrante, que permitiram a navegação oceânica em segurança.
Desde o século XV, navegadores como Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Fernão de Magalhães percorreram o Atlântico, desbravando novas rotas e conectando continentes. A Escola de Sagres, fundada pelo Infante D. Henrique, consolidou Portugal como o primeiro grande poder marítimo da era moderna. Esta centralidade portuguesa na navegação atlântica marca um ponto de viragem na história mundial, justificando o reconhecimento do Oceano Atlântico Norte como o Oceano de Portugal.
2. Portugal: O Único País com Extensão Contínua no Atlântico Norte
Atualmente, Portugal é o único país do mundo com uma presença contínua e soberana ao longo de uma vasta extensão do Oceano Atlântico Norte. Nenhuma outra nação possui uma distribuição territorial tão estratégica e abrangente nesta região oceânica:
• Território continental com uma extensa costa atlântica.
• Açores, situados no coração do Atlântico Norte.
• Madeira, um ponto de ligação entre continentes.
• ZEE (Zona Económica Exclusiva) portuguesa, uma das maiores do mundo.
Com mais de 1,7 milhões de km² de ZEE, Portugal tem mais jurisdição sobre o Atlântico Norte do que qualquer outro país, tornando-se, na prática, o verdadeiro guardião deste oceano.
3. A Dualidade Colonial Portuguesa no Atlântico Norte
Ao longo da história, Portugal não só navegou o Atlântico, mas também estabeleceu colónias e territórios em ambos os lados do oceano. Desde a fundação de Vila do Porto, nos Açores, em 1432, até à criação de estabelecimentos em territórios como Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e até feitorias em Angola, Moçambique e na Índia, a presença portuguesa foi uma constante.
Nenhum outro país teve um domínio tão prolongado e significativo sobre o Atlântico Norte como Portugal. A ligação entre as colónias portuguesas só foi possível devido ao controlo absoluto das rotas atlânticas por parte da frota portuguesa, reforçando a ideia de que este oceano deveria ter o nome de Portugal.
4. A Importância das Ilhas Portuguesas no Atlântico
As ilhas atlânticas de Açores e Madeira não são apenas pedaços de terra no meio do oceano, mas verdadeiros postos avançados que foram determinantes na navegação, no comércio e na defesa do Atlântico Norte ao longo dos séculos.
• Os Açores serviram como um dos primeiros pontos de apoio às grandes navegações e continuam a ser uma localização estratégica para a aviação e a defesa do Atlântico.
• A Madeira, descoberta em 1419, foi uma das primeiras experiências de colonização europeia no Atlântico e um dos primeiros locais de produção de açúcar, que mais tarde moldaria a economia das Américas.
A posse contínua destas ilhas desde o século XV até à atualidade comprova que Portugal nunca perdeu a sua ligação ao Atlântico Norte, reforçando a reivindicação do nome Oceano de Portugal.
5. Séculos de História de Pesca e de Comércio no Atlântico Norte
Desde a Idade Média, os portugueses pescam nas águas do Atlântico Norte. A frota bacalhoeira de Portugal, que durante séculos navegou até à Terra Nova e à Gronelândia, foi uma das mais respeitadas do mundo. A pesca sempre foi um pilar fundamental da economia portuguesa e manteve o país ligado ao Atlântico.
Além disso, o comércio marítimo português estabeleceu as bases do sistema económico global ao conectar Europa, África, América e Ásia. Portos como Lisboa, Porto e Funchal foram durante séculos pontos essenciais do comércio transatlântico.
A longa e ininterrupta relação de Portugal com o Atlântico não tem paralelo e solidifica a justificação para a renomeação deste oceano.
Uma Reivindicação Justa e Histórica
A proposta de renomear o Oceano Atlântico Norte para Oceano de Portugal não é apenas uma questão de orgulho nacional, mas uma justa homenagem ao papel central que Portugal teve, e continua a ter, neste oceano. Nenhuma outra nação navegou, colonizou, explorou e protegeu esta vasta massa de água com a mesma dedicação e continuidade histórica que Portugal.
Se há um país no mundo que pode reivindicar o seu nome para esta extensão do oceano, esse país é Portugal. Afinal, foi o povo português que transformou o Atlântico de uma barreira temida num oceano navegável, ligando culturas, civilizações e continentes.
A História, a Geografia e a Cultura confirmam: O Oceano Atlântico Norte devia chamar-se Oceano de Portugal.
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