Petição para Exames Médicos Urgentes ao Noah no INMLCF (4 anos, alegada vítima de prostituição infantil)
Para: Exmo/s. Senhor/es; Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República, Ex.mos Senhores Presidentes dos Grupos Parlamentares do PS, PSD, BE, PAN, PCP, CDS, LIVRE, IL, CHEGA
Nós que aqui abaixo assinamos, solicitamos com urgência que o menor Noah Florentino Almeida Guerra, atualmente com 4 anos de idade, tenha acesso imediato a exames médicos legais especializados no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF).
CRONOLOGIA DESCRITIVA DOS ACONTECIMENTOS
6 de maio de 2022
O dia em que o meu filho, Noah Florentino Almeida Guerra, foi arrancado do seio familiar e institucionalizado num Centro de Acolhimento Temporário (CAT) da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, assinala o início de uma longa e dolorosa sequência de eventos que, até hoje, permanecem envoltos em silêncio, omissão e profunda injustiça. Dado que menos de 24h pós institucionalização o menor vai parar às urgências hospitalares do Centro Hospitalar do Oeste, E.P.E. - Unidade de Caldas da Rainha com hemorragias retais.
A alegada “sinalização” partiu de uma creche "A Ilha" situada em Pombal onde, baseada em falsificação de documentos para reforçar a retirada da criança. Esta ação precipitada retirou a uma criança de apenas 18 meses do direito ao conforto, à proteção e ao afeto do seu pai.
Maio de 2022 a Outubro de 2024
Durante mais de dois anos, enquanto pai, sozinho, lutei incessantemente para aceder à verdade. Multiplicaram-se as comunicações com médicos, psicólogos, tribunais e entidades de proteção, mas prevaleceram o silêncio e a resistência institucional.
Enquanto isso, o Noah começou a apresentar alterações físicas e comportamentais alarmantes: regressões no desenvolvimento, episódios de medo, dores inexplicadas e feridas documentadas em relatórios clínicos. Apesar destes sinais, persistiu a recusa inexplicável em proceder a exames forenses especializados, nomeadamente junto do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF).
21 de outubro de 2024
Nesta data decisiva, uma tentativa minha de proteger o Noah e conduzi-lo à realização urgente de perícias médicas forenses resultou numa operação policial injustificadamente agressiva. Agentes da Polícia Judiciária, acompanhados por representantes institucionais e sem qualquer mandado judicial visível, cercaram-me e impediram-me de garantir ao meu filho o acesso a cuidados médicos cruciais para averiguar suspeitas de abuso.
O Noah, visivelmente frágil, com sinais físicos de alarme ao ponto de ter convulsões dado os fármacos não prescritos que são desviados internamente e que lhe são ilegalmente administrados, foi mais uma vez devolvido à instituição — sem qualquer avaliação médica independente.
Outubro de 2024 a abril de 2025
Após esse episódio traumático, reforcei os pedidos formais junto das autoridades competentes — Hospital de Santa Maria, Ordem dos Médicos, INMLCF e Ministério Público — exigindo, com base em relatórios médicos, o encaminhamento do Noah para perícias urgentes e especializadas.
As respostas continuaram a ser evasivas, quando não inexistentes. Instituições supostamente protetoras continuam a negligenciar a obrigação de garantir a integridade física e psicológica de uma criança vulnerável, sob pretexto de “proteção”, mas com consequências devastadoras e irreversíveis.
Até à data presente (abril de 2025)
O Noah continua institucionalizado, privado do contacto regular com o pai, da assistência médica forense independente, e da proteção efetiva do Estado.
Como pai e cidadão, apelo à intervenção imediata e à realização das perícias solicitadas no INMLCF, de forma a apurar a verdade e pôr termo a este ciclo de violência institucional. Cada dia que passa é mais um dia de sofrimento imposto a uma criança inocente, num sistema que parece ter-se esquecido do que significa verdadeiramente proteger.
António Guerra. 7/12/2024
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