Responsabilização dos CTT pelo mau serviço aos madeirenses e portossantenses
Para: Assembleia Legislativa da Madeira, Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia Regional da Madeira, Ex.mo Sr. Presidente do Governo Regional da Madeira, CTT - Correio de Portugal
A condição de ilhéu é, por si só, uma fragilidade num contexto global e cada vez mais dinâmico, mas hoje, esperava-se, num lógica onde as regiões ultra-periféricas têm reconhecidas as suas especificidades e garantidos, que deviam ser, os princípios da continuidade territorial, muitas vezes deturpados e abusados e a da igualdade de tratamento e oportunidades, é lamentável que que os CTT - Correios de Portugal, não só não cumpram com isso, mas como optem por abusar de serviços pagos pelos clientes, continuem numa linha de arbitrariedade no que aos envios de correspondência e encomendas diz respeito, cobrem por serviços expresso sem os cumprir e mintam, descaradamente, quando lhes é pedido responsabilidades.
A inoperacionalidade do aeroporto da Madeira é, grosso modo, a desculpa utilizada para os envios serem feitos por via marítima, independentemente de passarem ou não dos 2kg, independentemente ainda de ter sido cobrado valores exorbitantes pelo serviço CTT expresso.
Não é de admirar que, como principal transportadora de acesso generalizado à população, as empresas optem cada vez mais por não fazer envios para a Madeira. Naturalmente, por via marítima, os prazos esperados alargam-se imensamente, levando os clientes a se queixar às empresas que, por sua vez ainda, numa gentil política de pós-venda, optam por fazer a devolução do valor, perdendo o artigo vendido e o valor recebido, desmotivando qualquer envio posterior para a Madeira.
Tudo isto num universo onde a TAP voa mais de uma dezena de vezes por dia para a região e onde há, ainda, o avião cargueiro.
Qualquer tentativa de contacto direto com a empresa é-nos negada, embatendo de frente no seu assistente virtual Marco, mostrando a ausência de intenção dos CTT em resolver, humanamente, qualquer questão, criando ainda um sem fim de barreiras que dificultam a reclamação e levam, quase sempre, à desistência dos consumidores.
Crentes profundos das instituições democráticas, desejamos que, e sabendo de antemão que pouco haverá a fazer no campo jurídico, o assunto seja levado à assembleia regional da Madeira e seja feito um verdadeiro voto de protesto, unindo vozes em torno de um tratamento que claramente prejudica todo e qualquer madeirense ou portossantense.
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