Travão à imigração illegal e exploração humana em Odemira
Para: Governo da República Portuguesa, Sr.° Primeiro Ministro António Costa, Vossa Excelência Sr.° Marcelo Rebelo de Sousa, Comissão Europeia
O concelho de Odemira, onde se localizam algumas das maravilhas naturais mais bonitas e atrativas do nosso país, tais como a magnífica vila de Vila Nova de Milfontes, a Zambujeira do Mar, o Almograve, até tantas outras terras e zonas lindíssimas deste concelho no Sudoeste Alentejano. O turismo prospera e este concelho é um enorme impulsionador na economia nacional. Bem, era tudo isto, até há uns anos atrás. E os factos são apresentados abaixo:
1. A Zambujeira do Mar era muito procurada por todos aqueles que gostavam de ir a uma boa praia, que recebia a sua bandeira azul, uma distinção única. Um lugar calmo, mas um pouco movimentado no verão. As gentes da Europa e de fora dela, encantavam-se com os pequenos negócios locais, onde podiam comer o peixe mais fresco da costa alentejana ou aquele doce regional. Acontece, que tudo isto morreu e está a desabar. A cultura portuguesa, amada e aclamada internacionalmente, não aguenta a pressão provocada pela exploração de estrangeiros, oriundos sobretudo da Ásia. Desapareceram das ruas as crianças que brincavam tranquilamente, desapareçam a maioria dos negócios da terra, desapareceu o ânimo e a alegria da população local e da estrangeira, que passou a detestar este descontrolo, esta azáfama, que em nada é normal. A praia, passou a ser temida, principalmente pelas mulheres e pelas crianças, pois fotos e vídeos são gravados enquanto as pessoas relaxam. A Zambujeira do Mar, era sinónimo de tranquilidade, de paz, de sossego, tudo isso está a acabar.
2. São Teotónio é a maior freguesia do Concelho de Odemira, aquela onde se mistura o mar com a serra. Onde os produtos locais se misturam numa sintonia aclamada. Os negócios locais prosperavam, as gentes da terra alegres do seu futuro, a paz reinava, um futuro risonho estava pela frente, apesar do envelhecimento da população. Os mais jovens queriam lutar pela sua terra, pelas suas raízes, mas vendo-se impotentes perante um poder central e deslocalizado que não atende aos seus medos e preocupações, os obriga a sair da sua terra e do seu país. Tornou-se impossível se ter uma casa para se viver condignamente, deixou de ser possível deixar as crianças a brincar na rua, deixou de ser possível ter ou abrir um negócio. Tudo, de um momento para o outro, morreu e nunca mais levantou. No seu lugar, como que tomados pelos grandes, abriram e continuam a abrir em todos os lugares com uma saída para a rua, negócios, normalmente mercearias. A paz que reinava e o sossego desta vila, foram abalados e os jovens procuram soluções, fora da sua terra natal, porque não se sentem bem, não se sentem protegidos e temem represálias.
3. Boavista dos Pinheiros e Odemira estão bastante próximas. Aliás, só 3km as separa. Estas duas vilas er das mais pacíficas e procuradas pela população para viver e relaxar. Os negócios prosperavam. Mas tudo desabou. As tuas foram invadidas, porque não existe outra palavra que descreva isto de melhor forma. Chinelos e roupas penduradas junto às paredes das casas, como se de uma venda de um normal mercado se tratasse. Tudo o que não era normal, passou a ser normal. Tudo o que era sossego, passou a ser desassossego. Tudo o que era bom, passou a ser mau.
4. Almograve, Longueira e Milfontes. Três terras únicas e maravilhosas. Procuradas pelas gentes, sobretudo da nossa capital, para descansar, relaxar, comer as iguarias únicas que este concelho lhes proporciona, e as paisagens únicas. Os negócios locais prosperam, ainda que muito sofridos e massacrados. As populações viram-se a viver, da noite para o dia, num bairro problemático de Lisboa. Se antes era Lisboa que vinha até estas gentes, pela amabilidade e pela simpatia, agora foram os problemas de Lisboa que desceram no mapa e se fixaram no concelho. A tendência é para piorarem.
Podia continuar a falar de mais localidades do Concelho de Odemira, mas seria um texto tão enorme e seria superior a quaisquer documentos constitucionais, e menciono estes porque é onde estão estipulados os nossos direitos como povo, os nossos deveres, a nossa identidade. Tudo isto está a desaparecer. O que estaria Salazar nesta altura a dizer sobre esta situação se fosse vivo? Se pensarmos bem, não deixava o seu povo desprotegido. Apesar de ter sido um grande ditador, Salazar protegeu a cultura portuguesa, nunca a deixando no esquecimento.
Começaram a surgir partidos extremistas em Portugal, mas talvez só surgiram pelo medo que os portugueses tem de perder a sua identidade e a sua cultura. Nenhum povo deveria ser obrigado a perder a sua identidade ou ver a mesma a ser colocada em causa. Os imigrantes são bem-vindos, quando vêm para dar benefício ao país, não quando colocam em causa as suas gentes, os seus negócios e o seu bem-estar. Quando isto acontece, deixam de ser bem-vindos. Odemira precisa de ser um exemplo para o resto do país, que precisa de ser mais rigoroso com quem entra, para proteger as suas gentes, a sua cultura e a sua identidade. O povo unido já mais será vencido.
|
Assinaram a petição
5
Pessoas
O seu apoio é muito importante. Apoie esta causa. Assine a Petição.
|