SIM! O AEROPORTO DE BEJA É PARTE DA SOLUÇÃO

SIM! O Aeroporto de Beja é parte da Solução!

Senhor Presidente da República
Senhor Primeiro Ministro
Senhor Presidente da Assembleia da República

Pela Resolução do Conselho de Ministros 89/2022, de 14 de outubro de 2022, foi criada a Comissão
Técnica Independente, coordenada pela Professora Rosário Partidário, para estudar propostas de
resolução estratégica e operacional sobre a evolução existente no serviço aeroportuário de Lisboa,
tendo decidido incluir, entre outras hipóteses, o Aeroporto de Beja.

Pela 1a vez, o Aeroporto de Beja é considerado como parte da solução.

A utilização do Aeroporto de Beja, um dos quatro que constituem o sistema aeroportuário do
Continente, há muito devia ter sido equacionada, para evitar-se a necessidade de vultuosos e
precipitados investimentos e contrariar as crescentes assimetrias regionais existentes no País.

O Aeroporto de Beja já está construído e a funcionar

Foi construído e apetrechado para poder expandir-se de acordo com as necessidades da sua área
geográfica própria que abrange parte do distrito de Setúbal, Alentejo, Estremadura e Andaluzia e
como estratégica complementaridade aos aeroportos de Lisboa e de Faro dispensando muitos mais
e custosos estudos ao País. . Dispõe duma área pública de 800 hectares, adquiridos para o efeito
pela EDAB - Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, evitando-se a necessidade de
conflituosas expropriações, sempre alvo de demorados, complexos e especulativos processos. A sua
utilização para receber centenas de aviões no decurso da Expo-98 e do Campeonato Europeu de
Futebol-2004 demonstram a sua importância estratégica e comprovam a sua capacidade.

A construção de um novo aeroporto para Lisboa
exige prazos dificilmente inferiores a 10 anos.

A utilização do Aeroporto de Beja como ILD complementar ao atual Aeroporto de Lisboa
“Humberto Delgado” e ao atual Aeroporto de Faro, é incontornável para ultrapassar a evolução
de tráfegos e poupar centenas de milhões de euros ao erário público.

Lisboa e Faro precisam, desde já, do Aeroporto de Beja em pleno serviço!

Para se responder aos desafios imediatos do crescente tráfego aéreo em Lisboa e em Faro, a complementar utilização do Aeroporto de Beja e a sua acessibilidade ferroviária são imprescindíveis pelo que é fundamental e urgente executar a importante modernização e renovação dos troços compreendidos entre Casa Branca<>Beja e Beja <> Ourique, com a variante ao Aeroporto e a concordância para Évora, com correções para os novos patamares de velocidade, cumprindo os prazos decorrentes do PNI2030.

O H2030 dispõe ainda de fundos para que o Estudo Prévio e o Projeto de Execução da
electrificação das Linhas avancem, de acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica e
Ambiental na posse da IP,sa; bem como com o Projeto de Modernização e Eletrificação Beja-
Ourique.

Em relação à Rede Rodoviária, espera-se a conclusão e a abertura da auto-estrada A-26, entre
Sines e o Aeroporto de Beja, e do IP8 entre Beja e Ficalho.

O Alentejo faz parte duma EuroRegião de Objetivo 1 para a qual há financiamentos da União
Europeia a fundo perdido, superiores a 80% e que tornam irrelevante a comparticipação do Estado
Português.

A utilização do Aeroporto de Beja, como parte da solução, não é um problema do Alentejo mas
uma necessidade que deve mobilizar todas as portuguesas e portugueses. É o Interesse Nacional que
está em jogo.

SIM! O AEROPORTO DE BEJA É PARTE DA SOLUÇÃO!
Os signatários assim o consideram e reclamam.

A Comissão Dinamizadora da Plataforma Cidadã
Claudino de Matos, Director Geral da ACOS e Porta Voz principal da Plataforma Alentejo; João Proença- Presidente da Casa do Alentejo e membro da Comissão Executiva do Movimento AMAlentejo; José Queiroz- Eng.o, ex-Presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja; José Soeiro - ex-Deputado eleito pelo círculo eleitoral de Beja e Manuel Valadas - Porta-Voz do Movimento Melhor Alentejo, com o apoio Técnico de: Carlos Gaivoto – Eng.o Mestre em Engenharia de Transportes (IST97/99); Élio Bernardino – Eng.o Mestre em Estruturas, especialista em ferrovia (IST); Jorge Rocha – Eng.o, Civil, Especialista em Transportes e Avaliações de Engenharia; Manuel Tão – PhD (Leeds Univ.), Investigador e Professor da Universidade do Algarve.

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