Monopólio da pesca da amêijoa
Para: Todos as pessoas
Eu, Joaquim Eduardo Marques Maio, natural de Vila do Conde sou pescador há 45 anos.
Há muitos anos comprei uma embarcação de pesca, a qual ainda me encontro a pagar com muito sacrifício, sangue, suor e lágrimas.
A minha licença de pesca de amêijoa foi me retirada e encontro-me há 25 anos na luta para que me seja devolvida.
Confiei na direção geral das pescas (DGRM), que me prometeu a sua devolução quando os stocks de ameijoa recuperassem e os preços fossem rentáveis, o que se veio a verificar nos últimos 7/8 anos, porém ainda não cumpriram a sua palavra. Pelo facto de ter trabalhado muitos anos no setor da pesca de amêijoa, conheço muito bem o que se passa nesta atividade.
Além disso, há cinco anos atrás, o secretário das pescas José Apolinário autorizou a minha embarcação a exercer essa mesma atividade, que apenas foi travada por uma petição feita de mentiras e falsidades, de onze barcos, meus colegas de trabalho. O meu barco está a apodrecer e quem permaneceu na atividade está a faturar valores elevados, enquanto eu estou nesta situação. Porém, o que têm ainda não é suficiente, já que fogem á lota, aumentaram as cotas e acabaram com o defeso.
Assim sendo, este é o motivo pelo qual estou desde 7 Setembro de 2021 (10 meses) acampado em frente à Assembleia da República, a viver como um sem abrigo, apelo aos cidadãos Portugueses que me ajudem, com assinatura para o meu caso ser discutido no parlamento.