Unhas em sede de Praxe
Para: Instituto Politécnico de Beja
Vimos por este meio demonstrar a necessidade de evoluir no tempo, como foi feito em todas as outras universidades e politécnicos do país.
A permissão da utilização de unhas, sejam elas de alguma forma postiças ou pintadas, é uma forma de demonstração da liberdade individual de qualquer indivíduo.
Quando o regulamento de praxe foi criado unhas de gel não eram algo vulgar para a sociedade como é nos dias de hoje, acessível a qualquer pessoa.
Vemos por este meio pedir que ,fora do contexto das atividades de praxe (p.e: quintas académicas, dias aleatórios e quando haja necessidade de trajar para eventos académicos), possam estas ser tapadas com adesivos ou possuírem cores neutras, como é permitido em muitas das instituições mais antigas do país.
Assim levanta-se a questão de que, se os órgãos representativos da praxe do IPBeja, dão a livre escolha da utilização do traje feminino ou masculino a qualquer indivíduo, visto ser uma forma de liberdade individual, então porque é que as unhas, sejam elas utilizadas por raparigas ou rapazes, já não são vistas da mesma forma?
Para além disso, antigos alunos do instituto, que já se encontram a trabalhar ou até mesmo trabalhadores-estudantes, e que querem estar presentes em momentos importantes da vida académica, vêm-se impedidos de poderem utilizar o seu traje por este entrave, ficando assim tradições por passar e momentos por aproveitar.
Enquanto a “tradição” não acompanhar a evolução, esta irá perder-se com o tempo.
Aplicável ao Instituto Politécnico de Beja.
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Actualização #1 Encerramento
Criado em 16 de maio de 2022