Diminuir o tempo de espera da cirurgia pediátrica nos hospitais
Para: Ministério da Saúde
O MEU FILHO NÃO SE CHAMA MARTIM,
mas bem que podia.
De certeza que existem mais bebés á espera de cirurgia neste país, o meu é mais um.
Como é possível que só havendo partilhas é que o assunto é resolvido. Que país é este que só funciona quando têm o "cu" apertado.
Desde dia 3 de fevereiro que foram diagnosticadas as hérnias inguinais bilaterais ao Afonso.
Já nos deslocámos 7 vezes às urgências por causa das ditas hérnias. Consegui colocar o Afonso na lista de espera do Garcia de Orta e da Estefânia. O Garcia de Orta julgo que só faz operações pediátricas uma vez por semana a crianças e o bloco operatório é o mesmo que os adultos a Estefânia está com uma lista enorme por todas as cirurgias pediátricas do país serem operadas lá.
No Garcia de Orta estava na posição 50, na Estefânia no 700, durante 1 mês acompanhámos as duas listas de espera, se andava 2 posições para a frente logo voltava 1 para trás. Por este andar nem aos 2 anos o Afonso está operado no SNS.
Passados 4 meses e meio, altura que o Afonso está inscrito na lista de espera do Garcia de Orta. Achávamos que ia ser emitido o vale de cirurgia para fazer no privado.
Passado esse tempo nada vem e depois de muitas ligações para todas as entidades que estão relacionadas ficamos a saber que não emitiram porque o Afonso não está inscrito como urgente, logo tem de esperar mais tempo para emitir e para além disto o Afonso está inscrito para fazer operação ao freio da língua e operação á hérnia como não existe nenhum hospital privado que faça acordo destas duas operações não há vale de cirurgia. Se a inscrição do Afonso tivesse sido feito com as duas cirurgias em separado provavelmente já tinhamos feito cirurgia.
RESUMO CONTINUAMOS COM HÉRNIAS
Todas as noites tenho medo que ele tenha uma crise volte ás Urgências. Cada vez que chora demais fico em pânico porque o intestino sai todo para fora.
ISTO TEM DE MUDAR!!!
QUERO FAZER CHEGAR ESTA PETIÇÃO AO PARLAMENTO!!!
Provavelmente já não vai fazer diferença ao meu Afonso. Mas que faça diferença a quem vem asseguir.
Invistam em blocos de cirurgia no país, os bebés estão constantemente em crescimento o que num mês é grave passado 2 meses pode ser muito pior.