Clube Futebol União - Assembleia Geral
Para: Ministério Publico
Os sócios e adeptos do Clube de Futebol União abaixo-assinados, vêm repudiar e contestar a Assembleia Geral agendada para o próximo da 15 de maio, designadamente o teor do Ponto Um da respetiva ordem de trabalhos, intitulado “Cooptação de sócios para preenchimento de vacatura nos órgãos sociais”.
Este é mais um atentado à lei e aos estatutos de elementos que têm sido nefastos à nossa gloriosa marca, neste caso lançando mão da figura, inexistente em termos estatutários, logo ilegal, de cooptação de quatro vagas em sete na direção e duas vagas em três na assembleia geral, após as várias demissões registadas nestes órgãos.
É consabido que, atento o artigo 11º dos Estatutos, esgotado o quórum legal e estatutário, o presidente da assembleia terá de realizar eleições em 30 dias (prazo amplamente esgotado).
A assembleia geral ora agendada deveria sim se destinar à aprovação das contas (de caráter anual e em falta) e à realização das eleições, que são legal e estatutariamente obrigatórias, e não a uma cooptação ilegal de apaniguados para iludir e fazer crer da legitimidade dos órgãos encabeçados por quem tanto mal tem feito ao União.
Caso se persista na ilegalidade da cooptação, e outras expectáveis, daremos, de tal facto, conhecimento ao Ministério Público, solicitando a anulação das deliberações sociais que se afiguram ilegais e violadoras dos Estatutos da instituição de utilidade pública Clube de Futebol União.
Não compactuamos com ilegalidades, pelo que não marcaremos presença numa assembleia geral cujo substancial ponto da ordem de trabalhos é manifestamente ilegal.
Viva o União, sempre!
