Abertura imediata do Concelho de Portimão
Para: Exmo. Senhor Primeiro-Ministro Dr. António Costa e Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República Dr. Eduardo Ferro Rodrigues
Exs. Srs:
Nos termos da Lei 43/90 de 10 de Agosto, que regula o exercício do direito de petição, venho por este meio assim como os seus signatários Cidadãos Portugueses, apresentar esta petição ao Parlamento Português.
De acordo com o Decreto nº 7/2021 de 17 de Abril, o concelho de Portimão foi obrigado a dar um passo atrás no processo de desconfinamento, decisão profundamente injusta, severa e provocadora de danos irreversíveis na economia de uma região que vive do turismo e tudo tem feito para ser cumpridora, para além de já estar profundamente abalada com os efeitos devastadores da pandemia.
Até agora, entendemos sempre os dois confinamentos decretados, fomos sempre solidários com o resto do País, quando muitos concelhos tinham números de infecções altissimos e nós não, fomos igualmente obrigados a encerrar. Contudo este terceiro confinamento de Portimão, não faz qualquer sentido, o aumento de casos foi provocado por sectores que nunca pararam de trabalhar e pelas escolas que abriram na primeira fase. Ora porque motivo penalizar os negócios e actividades que abriram na segunda fase e não foram os causadores de nada? Que facada Srs. Governantes!
O número de internamentos e Uci´s estão a baixar, a vacinação está a aumentar, não aguentamos mais estar encerrados e continuar com todas as responsabilidades financeiras inerentes aos nossos negócios, estamos exaustos, desgastados e desolados tanto a nível financeiro como a nível psicológico, não merecemos ser assim tratados.
Pedimos que reconsiderem a vossa posição e nos deixem abrir imediatamente, não somos meninos de escola que se portaram mal e que por isso merecem um castigo, NÃO QUEIRAM SER O TSUNAMI A SEGUIR AO TERRAMOTO!
Portimão merece mais respeito e consideração.
Solicitamos também à Assembleia da Républica a alteração das regras puramente matemáticas para o desconfinamento dos concelhos, uma regra pura e dura gera injustiça e desigualdade.
Carla Isidro Araújo
Portimonense e Empresária
