Um novo HOSPITAL para a FIGUEIRA da FOZ
Para: Exmo. Senhor Presidente da República, Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República, Exmo. Sr. Primeiro Ministro, Exma. Senhora Ministra da Saúde, Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
O Hospital Distrital da Figueira da Foz EPE, está localizado à beira mar no lado sul do rio Mondego com uma construção base que data do início dos anos 60.
Há 10 anos e atualmente, foram e estão a ser construídas novas alas, prioritárias para o contexto de saúde que se pretende alcançar, para a capacitação e modernização das atividades clínicas e para proporcionar bem-estar aos utentes que vem servindo com qualidade e abnegação.
Todos estes melhoramentos, empenhados e necessários, não deixam de representar os remendos possíveis face aos recursos disponíveis.
A proximidade do mar é inexorável na deterioração de materiais e nos custos constantes que promove na manutenção de todas as estruturas. É uma fatia considerável que todos os seus dirigentes vêm reclamando e suportando com esforço.
Na mesma rota, estão as perspetivas futuras e reais de foro ambiental e de outros riscos naturais, incluídos na convicção de cientistas, como a subida do nível da água do mar, a ocorrência mais regular e de gravidade mais elevada de furacões, outras tempestades e demais fenómenos.
O nível de risco a que está sujeito o Hospital na localização atual é elevado, bastando analisar em termos básicos, por exemplo, o impacto de um tremor de terra ou de um tsunami que envolva a queda da ponte Edgar Cardoso ou a chegada de uma onda de maiores dimensões à zona de costa, veja-se a título de exemplo, apesar das consequências mínimas, o impacto da tempestade Leslie em 2018 cujo retorno à normalidade ainda hoje se aguarda.
Todos estes riscos, incluído o da natural subida do nível do mar, são frequentemente visados em estudos científicos de relevância.
Para qualquer dos cenários de crise como os expostos, o Hospital, como elemento preponderante de suporte e resposta à emergência, estaria completamente inoperacional.
Nas situações descritas, os 120.000 cidadãos servidos por este Hospital, estariam entregues à sua sorte e às dificuldades óbvias de assistência, que nessa circunstância só seria possível, em unidades de saúde a distâncias temporais de 1 hora, caso essas unidades consigam, dentro da mesma situação de crise, a necessária resposta.
Numa altura em que se refere com tanta propriedade a construção de resiliência no país, é tempo de, pensando o futuro, antever as necessidades óbvias de atenuação de problemas cujo impacto será enorme para a região e particularmente para os seus habitantes.
Adicionalmente é tempo, também, de dotar a cidade da Figueira da Foz de uma unidade de saúde pensada de raiz, para os seus habitantes e para o futuro, cumprindo essa unidade um dos pilares no suporte da assunção turística da região e podendo garantir, juntamente com a região, uma oferta consistente de turismo de saúde.
É urgente mitigar qualquer risco de fenómenos sísmicos!
É urgente mitigar os riscos da subida do nível de água do mar!
É urgente mitigar qualquer eventual situação de tsunami!
É urgente mitigar o risco de desvinculação ao SNS da população da Figueira!
É urgente garantir resposta adequada e moderna em saúde!
É urgente garantir a capacidade de assegurar novas ofertas de turismo, nomeadamente o turismo de saúde, na Figueira da Foz!
A Figueira da Foz merece enfim e por tudo isto, um Hospital moderno, capaz e desenhado de raiz!
Pelo exposto, vimos solicitar que seja incluído no programa nacional de recuperação e resiliência, a construção de uma unidade hospitalar nova, desenhada para o futuro das respostas necessárias em saúde do universo de população servida, localizada na zona norte da Figueira da Foz e em local seguro e capaz de assegurar a mobilidade adequada a pessoas e bens.
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