Tornar a Urbanização da Pícua num espaço de conforto ambiental
Para: Câmara Municipal da Maia
Petição à Câmara Municipal da Maia para que a Urbanização da Pícua, em Águas Santas, se torne um espaço de conforto ambiental
Exmo. Senhor António Domingos da Silva Tiago,
Presidente da Câmara Municipal da Maia e titular do pelouro de Gestão Urbana,
Exma. Senhora Vereadora Marta Moreira de Sá Peneda,
com o pelouro do Ambiente e das Relações com o Munícipe e Cidadania,
A pandemia que atravessamos evidenciou ainda mais a importância do espaço da Urbanização da Pícua, em Águas Santas. Aí, a população local – e não só – encontra ar livre, sombra, arvoredo e espaço amplo, das quais beneficiam idosos, crianças e adultos. No que se refere ao espaço nessa urbanização integrado em domínio público, felicitamos a Câmara por ter criado o pequeno parque a sudoeste da urbanização. E também por, mais recentemente, ter reiterado que algumas espécies e espécimes arbóreos serão preservados nos logradouros dos loteamentos, bem como no espaço público existente, incluindo arruamentos, com a intenção de garantir uma estrutura verde em domínio público, estabelecendo áreas de conforto ambiental.
Em coerência com o espírito e as conclusões da Agenda XXI promovida pela Câmara Municipal da Maia em 2009, seria muito positivo mitigar os abates de árvores, que terão porventura sido desnecessariamente excessivos no Verão de 2020 e no Inverno de 2021. Esse esforço beneficiaria ainda com disposições relativas à segurança do tráfego, nomeadamente a redução da velocidade máxima nas ruas circundantes à urbanização e ao delineamento de pistas para bicicleta.
Estamos cientes de que a maior parte desses terrenos são de propriedade privada. O que propomos fazemo-lo no total respeito pelos legítimos direitos dos seus proprietários. Não obstante, e sem conflituar com esses direitos, apelamos a Vossas Excelências a que, em conversações com os proprietários, e em acordo com eles, tentem mitigar as consequências negativas do abate de árvores previsto, de modo a reduzi-lo tanto quanto seja compatível com as licenças existentes ou eventualmente através de uma adaptação destas, por mútuo acordo das partes.
Estes esforços de beneficiação da Pícua – e que cremos não seriam muito onerosos para a CM Maia – seriam não só fruídos pela população em geral, mas também pelos próprios futuros moradores da urbanização, o que decerto trará vantagens mesmo para os promotores.
Na expectativa da resposta de Vossas Excelências a este apelo, subscrevem-se
