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Que o Hospital S. João do Porto assuma a responsabilidade de negligência médica perante Santiago Ribeiro Magalhães.

Para: Exma. Srª Ministra da Saúde e Comissão da Saúde da Assembleia da República, Exmo. Sr Presidente da República, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, Exmo. Sr Presidente da Assembleia da República, Dr. Ferro Rodrigues

No dia 24 de fevereiro de 2020, pelas 18:30, o Santiago deu entrada no serviço de urgência pediátrica do Hospital S. João do Porto.
Foi diagnosticado com uma pneumonia viral. Imediatamente ficou internado nos cuidados intermédios, passados 3 dias foi transferido para o Serviço de Pediatria do Hospital S. João (Joãozinho).
Ao fim de 3 dias de internamento no Joãozinho, o Santigo piora significativamente, e verifica-se que lhe tinham sido retirados os antibióticos, prescritos pela médica dos cuidados intermédios, bem como se nota a existência de uma otite. É reposta a medicação para o estado de saúde atual do Santiago e ao fim de 3 dias começa-se a notar melhorias, o Santiago encontra-se bem-disposto, já brincava, comia e encontrava-se sem o soro. Nesse dia, entra na enfermaria uma médica, que não ia para ver o Santigo, e olhando para ele e a forma como o Santigo a cativou, fez com que a mesma se deslocasse junto dele para o avaliar.
No meio da avaliação, esta retira a sonda do oxigénio, para ver se ele já ficaria bem sem a mesma. A saturação começou a descer drasticamente, e nesse momento a médica coloca ao Santiago a máscara de ar, usada para as nebulizações. Alertada pela mãe que não era o oxigénio, mas sim o ar, a médica responde que faz o mesmo efeito e altera a pressão para um valor superior (15). De imediato o Santiago entra em falência de oxigénio, tendo que ser reanimado de urgência. Já estabilizado foi transportado para os cuidados intensivos.
Após entrada na UCI pediátrica, foi-lhe administrada a ventilação mecânica invasiva. Ao fim de 24h não tendo tido sucesso foi-lhe administrada o ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorporal) sendo-lhe induzido o coma e transmitido aos pais que se previa que o Santiago tivesse horas de vida.
Assim se manteve durante 20 dias, durante os quais, foram realizadas 3 intervenções cirúrgicas, por entupimento das válvulas do ECMO e 3 drenagens pulmonares.
Ao fim de 18 dias, o Santiago começou a melhorar, sendo-lhe retirado o ECMO ao fim dos 20 dias e no dia seguinte retirado do coma (ficou em coma 21 dias), e é novamente colocada a ventilação mecânica invasiva.
Ao fim de 2 dias é transferido novamente para o Joãozinho onde permaneceu 25 dias, tendo tido alta em 21 de abril de 2020.
Veio para casa com dependência 24horas de oxigénio, situação que se mantém atualmente.
Com a alta, foi prescrito o tratamento de fisioterapia e cinesioterapia, ao domicílio com profissionais do Hospital S. João. Ao fim de uma semana, com a justificação do COVID 19 são retirados ao Santigo os tratamentos, e remeteram o caso para a unidade de saúde familiar, não tendo esta unidade de saúde suporte para estes tratamentos.
Aos pais do Santigo, não restou outra alternativa, a não ser recorrer ao serviço de saúde privado, suportando todos os custos e ajuda de médicos seus conhecidos.
Em 16/11/2020 iniciou a terapia da fala, em 21/12/2020 a terapia ocupacional, com os custos a cargo dos pais até fevereiro 2021, data em que a médica de família começou a emitir o P1 por ordem do Hospital.
À presente data o Santigo mantem estes tratamentos, juntamente com a cinesioterapia, hipoterapia, fisioterapia e natação.
Os Pais suportam a hipoterapia e a natação.
Apesar da terapia da fala, o Santigo não fala, e não se vê qualquer tipo de evolução objetiva, os técnicos referem que vai ser muito difícil ele recuperar a fala, mantendo igualmente a dependência de oxigénio.
O Santiago é uma criança revoltada, por não conseguir ser uma criança normal, puder brincar, correr, jogar à bola, andar triciclo… como todas as crianças de 3 anos.
Os pais lutam pela justiça e que o Hospital reconheça o erro médico e suporte todos os custos necessários para que o Santigo consiga ter a qualidade de vida que merece.

Segue uma lista de Links de notícias do caso do Santiago
https://www.jn.pt/local/noticias/porto/porto/bebe-em-coma-pais-acusam-medica-do-s-joao-11897770.html
https://www.rtp.pt/noticias/pais/familia-de-bebe-internado-no-s-joao-porto-concentrada-a-porta-acusa-hospital-de-negligencia_n1210097
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/bebe-de-dois-anos-em-coma-induzido-no-porto-pais-acusam-hospital-de-negligencia
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1427108/acusa-medica-de-tirar-oxigenio-a-menino-com-pneumonia-hospital-nega
https://tvi24.iol.pt/sociedade/medicamentos/familia-de-bebe-internado-acusa-hospital-sao-joao-de-negligencia
Grito de revolta: Vânia acusa médicos de negligência - Goucha - TVI (iol.pt)
https://tvi.iol.pt/goucha/hospital/medicina/grito-de-revolta-vania-acusa-medicos-de-negligencia?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=ed-ates&fbclid=IwAR3jnQGy3fJltVnsfoKpLFz0o7HkgiTD5GRHd7CaJh-jfNNi13pU5RVHehg



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Esta petição foi criada em 31 março 2021
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