Não queremos uma vala a céu aberto
Para: Presidente da Câmara Municipal do Barreiro
No seguimento da intervenção na Urbanização dos Sete Portais, cujo objetivo será desenvolver um espaço verde renovado e que implicará a construção de uma vala a céu aberto, somos pelo presente a apelar a que a construção da mesma seja revista/repensada.
É pertinente referir que o desenvolvimento desta obra teve início sem que tenha sido dada qualquer informação por parte da entidade responsável, por forma a que os moradores e principais envolvidos, tivessem conhecimento da mesma. Tratando-se de uma intervenção que, segundo a comunicação que foi, mais tarde, dirigida aos moradores em nome do Sr. Vice-Presidente João Pintassilgo, iria ser tão benéfica para a urbanização, e representando uma evidente melhoria, lamentamos que a mesma tenha sido tão tardia.
Após solicitados esclarecimentos em reunião de câmara e ainda que tenha sido rececionada a comunicação indicada supra, continuamos sem qualquer acesso à caracterização e ao projeto desta obra. Temos, no entanto, conhecimento das consequências que a mesma irá ter se a vala em questão for construída a céu aberto, visto que representará manifestamente um impacto negativo na segurança e qualidade de vida dos moradores. Como exemplo, temos as consequências de águas paradas que aumentam a probabilidade de proliferação de insetos e roedores portadores de bactérias e vírus, que cremos que, para além de representarem uma ameaça para a saúde pública, iriam até anular todo o embelezamento projetado para o espaço.
Concordamos que o escoamento de águas pluviais seja absolutamente necessário, mas, para o bem de todos, seria pertinente assegurar que esta obra é desenvolvida com base nas premissas certas e referidas na carta pelo Sr. Vice-Presidente: “…um Barreiro onde se investe no bem-estar de todos”.