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Petição Pelo Covid Organics em Angola

Para: Governo de Angola

PETIÇÃO PÚBLICA

A Rede 15+Duas uma Associação Cívica de direito angolano, que se funda na cidadania e na defesa dos direitos humanos, lança a presente Petição Pública, nos termos do artigo 73º da CRA, para solicitar ao Governo Angolano uma moção de apoio à solução médica Covid Organicas desenvolvida por cientistas africanos do Instituto Malgaxe de Pesquisa Aplicada, uma solução que tem se mostrado eficiente no combate e cura à infecção por Coronavirus e que já mereceu o apoio e aprovação de 37 Estados Africanos, tendo os países da CEDAO se destacado ao não só apoiarem felicitando Madagascar pelo remédio, mas aprovarem o uso do mesmo nos seus países.

A nossa petição encontra fundamentos no seguinte:
* SOLUÇÕES AFRICANAS PARA OS PROBLEMAS AFRICANOS – os nossos países têm um longo histórico de dependência e humilhação por parte dos países mais desenvolvidos; dependência esta assente na forma como mantêm relações entre si. Aos nossos países cabe a subordinação, imposição, pressão sobre os seus líderes através dos instrumentos internacionais e a diluição ou insignifação do poder de suas instituições sob o pretexto do subdesenvolvimento e da crónica má governação. É uma situação em que nos é ditado milimetricamente o que fazer, como fazer e com quem fazer. De nós espera-se apenas obediência ainda que não concordemos. É chegada a hora de fazermos jus à nossa soberania. Independentemente das nossas muitas falhas e insuficiências como nações, precisamos mudar este quadro de terrível dependência e mendicidade. Isto implica em primeira instância virarmo-nos para nós mesmos buscando as nossas próprias soluções, apoiando e reforçando aqueles entre nós que as forem encontrando e só então buscarmos soluções de outras lactitudes. Precisamos nos unir como povo, leve o tempo que levar e custe-nos o que custar. A solução de Madagáscar é uma destas que estamos a chamar de “soluções Africanas para os problemas Africanos” e precisa do apoio do Governo Angolano.

* APELO CONTRA O RACISMO CIENTÍFICO – vem de há muito tempo (séculos 17-19) a sentença dos negros serem cientificamente incapazes das faculdades intelectuais, de raciocínio lógico ou de fazerem ciência. A posição que instituições como a OMS estão a tomar com respeito ao remédio Covid Organics demonstra o renascimento desta visão endógena, a mesma que a OMS condenou na altura das vacinas francesas, tendo chamado a intenção de racista e colonial.

O Covid Organics é um produto de uma instituição científica – o Instituto Malgaxe de Pesquisa Aplicada. É um produto criado por cientistas e não uma solução tradicional milenar que já se usa em África, portanto é um absurdo contraproducente que a OMS ateste que é preciso "estabelecer sua a eficácia [científica] e segurança através de rigorosos ensaios clínicos." Exigir compravação científica para um produto científico a nós não faz muito sentido, é no mínimo das hipóteses contraditório. Exigir rigorosos ensaios clínicos para um produto que já passou desta fase tendo sido realizados todos os ensaios e testes, que se provaram eficientes, e, tratando-se de um produto natural e não químico (ao qual se podiam aventar possibilidade de toxicidade, radiação ou outras anomalias próprias das composições químicas), sendo um produto que tem dado amostras que não deixam dúvidas da sua eficiência, pois que eficiência mais se quer a não ser que as pessoas infectadas sejam curadas e mortes sejam evitadas?

A resistência ocidental a cura de Madagáscar reforça o apelo ao racismo através de ideias primitivas baseadas no facto de que o preto é um ser inferior em relação ao branco e, que de África esperavam-se ritmos descontrolados de infecção, mortes aos milhões e não essa resistência que se assiste e mais ainda, que tenham sido os africanos os que encontraram a cura para a pandemia. Outro argumento que juntamos é que nunca nenhuma solução ocidental, ainda que destinada exclusivamente para África teve que antes ser comprovada a sua eficácia científica, laboratorial ou clínica pelos africanos, antes de passarem a administrá-la na população.

O exemplo está na Cloriquina. O seu uso para tratar a malária foi banido pela OMS e em seu lugar apresentado o Quarten, mas a ninguém se deu a oportunidade de testar a eficácia deste novo remédio e não sabemos quantos anos mais vai durar até vir a ser banido novamente. Quanto aos danos causados pelo uso da Cloriquina, não importam, afinal malária é doença endémica da África e vidas africanas não importam. Por fim, a primeira pessoa a tomar publicamente o remédio foi o próprio Presidente da República do Madagáscar, querem algo melhor do isso? Isso nunca vimos acontecer com as soluções químicas vindas do ocidente, desde vacinas aos comprimidos, nem mesmo os cientistas que as inventam estão dispostos a tomarem publicamente as suas soluções.

* DE QUE LADO NÓS ESTAMOS?
Esta questão é mais do que essencial quando vemos o nosso Estado a gastar dinheiro com perto de 400 toneladas de material médico a importar da China, uma China que está a causar horrores inenarráveis aos africanos no seu país, para um combate ao Covid-19 que depois de quase 9 mil testes realizados resultou em pouco menos de 60 casos, três mortes e perto de 20 pessoas recuperadas. São medidas que nos parecem exageradas e, das duas uma: ou trata-se de um negócio ou alguém deve estar a obrigar o Estado Angolano a ter que gastar havendo ou não necessidade real para isso.

Ver que o Estado fechou totalmente os olhos para África e à solução de Madagáscar para gastar rios de dinheiro no ocidente, leva-nos a questionar mais uma vez de que lado nós estamos? Os interesses de quem estamos a defender?

Ao rejeitarmos este tipo de solução através de nossos órgãos de tutela, carimbamos a ignorância nos sistemas de educação, saúde e desenvolvimento cientifico em geral. Perdemos grandes oportunidades como a de gerar confiança e segurança as comunidades expectantes no desabrochar da identidade de nossa realeza.

Ao aceitarmos o Covid Organics, piscamos os olhos ao desenvolvimento interdisciplinar, ao turismo que irá se evidenciar ao mundo que nos aponta como sendo o futuro pelo seu potencial inexplorado.

Portanto, esta ao vosso critério, quanto a nós continuamos a apelar, soluções africanas para os problemas africanos!

Lunda, aos 21 de Maio de 2020

Subscrevemos-nos:
Nelson Dibango dos Santos
José Gomes “Cheick Hammed” Hata
Mbanza Hanza
Benedito Jeremias “Dito Dali”



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Esta petição foi criada em 23 maio 2020
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