EM MEMÓRIA DO ZÉ DA GUINÉ
Para: Ex.mo Senhor António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Ex.ma Senhora Catarina Vaz Pinto, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa
Um grupo de amigos do Zé da Guiné, como era carinhosamente chamado na Lisboa dos anos de 1980 e 1990, acredita que esta personalidade é merecedora de uma referência que mantenha a sua memória viva. Lisboa não seria a mesma sem a marca do Zé da Guiné. Foi um dos precursores do processo cultural pós-ditadura. Inovou, dinamizou e abriu espaço a novas mentalidades. Foram muitos os que se cruzaram com ele e fizeram parte dessa metamorfose. E todos o querem lembrar.
A liberdade boémia, o encontro de artistas, a criatividade a despontar, Lisboa a respirar. Quem viveu essa época sabe como o Zé da Guiné foi importante. A sua alegria e generosidade não devem ser esquecidas. Lisboa merece que esta personalidade não seja esquecida, que faça parte da sua memória, que turistas visitem a cidade e conheçam a junção de culturas e os seus protagonistas. As famosas Noites Longas, onde a Lisboa africana viveu os seus anos de ouro, tornaram o Largo Conde Barão o ponto mais cosmopolita da capital nos anos 80.
Aquilo que propomos é uma homenagem concreta, tatuada na cidade. Uma estátua, um busto, um mural. Talvez de um artista próximo do Zé da Guiné. São vários os locais onde essa iniciativa faria sentido. O Bairro Alto que foi a sua casa durante tantos anos, o Largo de Santos, o Intendente, zona emergente que vive agora o despontar de uma nova vida, em que ele certamente estaria envolvido, se a doença não o tivesse limitado tão drasticamente. Zé da Guiné era alguém que respirava espaço público e arte. Unir estas duas características seria uma homenagem a um homem, uma época e uma cidade.
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