PENSÕES DE REFORMA
Para: Exma. Sra. Presidente da Assembleia da República
São já vários os estudos que apontam no mesmo sentido, as pensões de reforma devem ser atribuídas por tempo de serviço e não pela idade da reforma.
Quem começou a trabalhar no início da década de 70, cuja idade para iniciar a carreira profissional se situava nos 14 anos, tem nos dias de hoje mas de 40 anos de carreira contributiva, mas não atingiu a idade para poder solicitar a reforma, não pode por prejudicado por isso.
O Estado que julgamos instituição de bem, que sabe ” honrar os compromissos”, deve faze-lo, pois, na altura e até há muito pouco tempo, bastava o trabalhador ter 40 anos de carreira contributiva ou 60 anos, para poder usufruir da sua reforma. Mudar as regras a meio do jogo, demonstra uma falta de seriedade que julgamos o Estado ser incapaz de o fazer, mas o que é facto é que o fez, agora tem que revogar esta trapalhada toda.
O Estado andou todos estes anos a distribuir dinheiro por tudo e por nada, Deputados com meia dúzia de anos de desconto, passaram a receber uma reforma choruda, juízes, militares, professores, presidentes….etc fora para a reforma ganhar o ordenado que ganhavam aquando da sua aposentação, não descontaram para isso, mas o que é facto é que estão aí a gozar, com 35 ou menos anos de desconto e reformas acima do valor correspondente à carreira contributiva.
Nós, os outros trabalhadores que alimentamos o Estado com carreiras contributivas longas, porque razão temos que descontar mais que 40 anos?
Muitos de nós vão descontar 50 anos para atingirem a idade da reforma sem serem penalizados, mas que porcaria é esta? Uns são filhos da mãe e os outros são filhos bastardos?
Quem se sente espoliado por este Estado mentiroso, manipulador, assine esta petição, vamos obrigar a Assembleia da República a discutir o assunto, e vamos também enviar a petição para as Instituições Europeias, para que possam forçar o Governo deste País, a repensar o método que utiliza para espoliar o bolso dos contribuintes.
BASTA… LUTEMOS PELOS NOSSOS DIREITOS
