Dia 17 de Junho, greve geral da Educação!
Para: Responsáveis Políticos e Sindicais
Responsáveis políticos e sindicais Chegou a hora dos deputados da oposição se juntarem com os sindicatos para dizer basta!
O impacto da mobilização dos professores, organizados escola a escola, constituindo fundos de greve, unidos na mesma determinação, apoiados nas suas organizações sindicais, para obrigar o Governo a recuar nas medidas de pré-despedimento de milhares de entre eles, merece o respeito e o apoio solidário de todo o povo trabalhador.
Se conseguirem obrigar o Governo a recuar na Lei da “mobilidade especial” (pré-despedimento) será um passo significativo na mobilização de todo o povo, nomeadamente na jornada de greve geral convocada para o dia 27 de Junho, pela CGT, UGT e sindicatos independentes.
Por isso, o Governo se apressou em agendar na véspera da manifestação nacional dos professores, a votação na Assembleia da República da Lei da “mobilidade especial”.
Ao mesmo tempo, o Governo aposta em todos os meios que puder utilizar para partir a luta dos professores – desde a campanha de intoxicação da opinião pública à chantagem terrível exercida sobre cada professor, convocado individualmente pelo director da Escola / Agrupamento para a vigilância aos exames, numa situação em que cada um sabe que pode ficar na “lista negra” para ser despedido.
Como desarmadilhar esta bomba ao retardador?
As forças políticas da oposição, representadas na Assembleia da República, não podem fazer nada para o bloquear a acção do Governo?
O que os docentes esperam – com toda a população ao seu lado – é que os deputados do PS, do PCP, do BE e do PEV abandonem a Assembleia da República, recusando caucionar com a sua presença, mesmo votando contra, uma Lei para despedir 30 mil trabalhadores dos serviços públicos, entre os quais se contam milhares de docentes.
O que todos esperamos é que as Centrais sindicais se reúnam, com carácter de urgência, para defender publicamente os docentes e os seus sindicatos, ligando a luta destes à dos restantes funcionários públicos, à luta dos todos trabalhadores, nomeadamente os dos Correios, para impedir que o Governo consuma o acto das privatização e impedir os despedimentos, à luta dos jovens à procura de emprego, à luta dos trabalhadores precários e desempregados, à luta dos reformados e pensionistas.
O que os professores esperam é que a sua luta não fique sozinha, perante um Governo ilegítimo. Ao contrário, que ela seja um ponto de apoio certeiro para o sucesso da jornada de greve geral de 27 de Junho.
Chegou a hora dos deputados da oposição se juntarem com os sindicatos para dizer basta!
- Retirada da proposta de Lei da “mobilidade especial” e do aumento do horário da Função Pública para 40 h semanais!
- Pagamento dos subsídios de férias e de Natal de acordo com as decisões do Tribunal Constitucional!
- Cancelamento de todos os processos de privatização (CTT, TAP, água, aeroportos,…)!
- Nem mais um corte nas pensões de reforma!
- Verbas canalizadas para a criação de empregos e não para os banqueiros e especuladores!
Subscrevo
