Petição Exigimos que o dinheiro de saldo disponível no telemóvel possa ser usado para compra de bens e serviços do dia-a-dia

Ex.mos Senhores
Presidente da República, Presidente da Assembleia da República,Primeiro-Ministro, Ministro de Estado e das Finanças,Presidente do Banco de Portugal,
Secretário-Geral do Partido Socialista,Secretário-Geral do Partido Socialista Democrata,Secretário-Geral do CDS-Partido Popular,Secretário-Geral do Partido Comunista,Secretário-Geral do Partido Bloco de Esquerda



Lisboa, 3 de Abril de 2013



Exmos(as) Senhores(as):

Nós, cidadãos e contribuintes portugueses criamos esta petição,como meio de exigir a vossas excelências a implementação de uma solução económica e tecnológica que pode alterar positivamente a situação de crise económica e social por qual o pais atravessa de momento. Nada mais que a criação de um novo método de pagamento, O PAGAMENTO VIA TELEMÓVEL, utilizando o saldo disponível no mesmo.

O objectivo fulcral do nosso projecto é a criação de um serviço que permita o pagamento de bens e serviços através do telemóvel, usando o valor de saldo disponível no mesmo.

Se o saldo que temos disponível nos telefones é dinheiro,
e nos permite comprar chamadas, sms, toques de telefone, imagens, informação de trânsito e muitos outros serviços multimédia;
Porque razão o mesmo não nos permite comprar bens e serviços necessários do dia-a-dia?
Ora nós, o povo Português, acreditamos que o saldo que temos nos nossos telefones é dinheiro,
e como forma de dinheiro deveria poder ser utilizado como moeda de aceitação generalizada.
Os milhares de milhões de euros que temos disponíveis nos nossos telemóveis,
e que são de uso exclusivo do sector de telecomunicações deveriam poder ser utilizados em prol das famílias portuguesas e em prol da economia nacional,
como, de resto, já acontece em alguns países.
Acreditamos, que a utilização de tais verbas, poderá não só equilibrar o défice do nosso orçamento de estado,
mas também poderá dar a nossa economia o grande "empurrão" que a mesma necessita.
No entanto quando falamos da criação de um método de pagamento via telemóvel,
não nos referimos ao sistema que a Portugal Telecom tem vindo a desenvolver o “TMN WALLET”,
falamos sim, da criação de um novo tipo de moeda electrónica fiscalizada pelo Banco de Portugal, a MOEDA MÓVEL DIGITAL (MMD).

Porque motivo não é possível usar o saldo do telemóvel para efectuar compras de bens e serviços?

O único motivo que impossibilita o mesmo é o facto de não existir nenhuma entidade que garanta ao comerciante a recepção do valor pago pelo cliente,
pois toda a tecnologia e infraestruturas necessárias para o efeito encontram-se já disponíveis.
Com a criação da "MMD" o Banco de Portugal passará a servir de intermediário entre a operadora móvel (que tem o valor em sua posse) e o comerciante (que é o destinatário do valor),
dando assim valor real ao saldo do telemóvel fora do sistema de telecomunicações.

Quais as mais-valias desta nova moeda?

- A primeira mais-valia é o facto de grande parte da população Portuguesa ter telemóvel e estar muito familiarizada com a utilização do mesmo.
Ao contrário dos cartões de multibanco que apenas parte da população tem pois é usado unicamente por maiores de 16 anos;

- A disponibilização imediata dos milhares de milhões de euros que temos nos telefones como moeda activa;

- Aumento espontâneo do poder de compra dos Portugueses;

- Os serviços de assinatura mensal poderão funcionar como cartões de crédito para as empresas e ajudar a impulsionar a economia;

- As operadoras de telecomunicações passarão a ter um novo sector de funcionamento, o sector financeiro, podendo até efectuar micro créditos aos seus clientes;

- a criação de um serviço de transferências de valores e divisas (género Wester Union) no qual o valor fica disponível de imediato no telefone do destinatário;

- Os comerciantes passarão a ter uma alternativa ao serviço Multibanco, com taxas de utilização mais reduzidas;

- Para o governo, um novo método de pagamento na sociedade que será uma fonte de receitas em taxas de serviço e IVA.

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