Petição Cortes orçamentais impostos à instituição Casa da Musica

Petição Relativa aos cortes orçamentais impostos à instituição Casa da Musica

Recentemente o governo anunciou o relatório da avaliação das fundações que serviu de base para o ajuste do financiamento do estado a esses respetivos organismos. Dado o panorama financeiro atual do pais e compreensível que cortes teriam de acontecer contudo e ridículo que esses mesmos cortes destruam as nossas poucas instituições de relevo internacional.
A Casa da Musica e uma ponto de referencia internacional, as razoes para tal são diversas, começando pelo próprio projeto do edifício criado por Rem Koolhaas, que atrai um elevado numero de visitantes, ate ao excelente e diversificado programa cultural.
Este tipo de instituições são raras e surgem devido a uma conjuntura de vários fatores que envolvem um trabalho constante durante vários anos, o que o nosso governo propõem fazer e destruir esse mesmo trabalho.
Um dos critérios fundamentais na avaliação de projetos financiados publicamente e uma analise do custo benefício, se este for aplicado a Casa da Musica e fácil perceber que esta instituição gere um elevado numero de benefícios que superam largamente os seus custos.
Por exemplo, o New York Times publicou recentemente um artigo onde descreveu a Casa da Musica como uma das salas de concertos mais importante criada nos últimos 100 anos; esse artigo contribui diretamente para que pessoas decidam visitar Portugal o que seguramente gera riqueza para a região e o pais em geral.
Para alem da grande influencia positiva no turismo, a Casa da Musica e um instrumento de promoção internacional de compositores e executantes portugueses e de educação musical das novas gerações.
Se uma analise, rigorosa e independente, do custo beneficio fosse realizada a conclusão seria que o governo deveria aumentar o investimento nos centros de excelência que a Casa da Musica e um belo exemplo. Contudo a situação presente e a redução de 30% do financiamento estatal reduzindo o apoio para apenas 7 milhões (reduzido de 10 milhões) uma quantia irrelevante no panorama macroeconómico.

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