Petição a favor da demissão e renovação da CP
Para: Assembleia da República; Primeiro-Ministro; Troika
Petição a favor da demissão dos maquinistas da CP
"A greve dos maquinistas e dos revisores da CP ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e nos feriados prolonga-se pelo menos até 2 de janeiro de 2013, anunciou esta quinta-feira o Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ)." - 3 Dezembro 2012
"Desde 1 de janeiro deste ano, a CP não teve um único dia de calendário que não fosse afetado por um qualquer pré-aviso de greve, total ou parcial", afirma Ana Portela, porta-voz da empresa. As paralisações repetem-se, empresa e sindicatos não se entendem, já se fala em comportamentos abusivos e ilegais, e o Governo nada comenta. Segundo as estimativas da CP, foram 1,8 milhões os passageiros afetados esta semana (entre 1 e 5 de outubro) e 15 mil os comboios já suprimidos desde o início do ano. A empresa pública estima ainda que a receita perdida totalize os €3,5 milhões (até 31 de agosto) e que 310 mil clientes que utilizam os comboios urbanos de Lisboa (Linhas de Cascais, Sintra, Azambuja e Sado) vejam as suas necessidades de mobilidade afetadas por cada dia de perturbações." - Expresso, 4 Outubro 2012
A razão pela qual os Maquinistas da CP se podem dar a todos estes luxos está no facto de serem os únicos que não perdem salário porque têm fundo de greve.
Qualquer direito vem em proporção do dever. As greves da CP deixaram de ter qualquer impacto político (se é que alguma vez o tiveram) e passaram a ser uma afronta à população que depende dos transportes públicos.
Assim, ou se avança para a privatização (e aí fazem as exigências que quiserem), ou se demitem. Quem está mal, que se mude! Mas deixem trabalhar quem quer.