PETIÇÃO PEDIDO DE DEMISSÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO PEDRO PASSOS COELHO
Para: Presidente da República; Assembleia da República
No pressuposto que um primeiro-ministro tem como função defender e salvaguardar os interesses nacionais e, ainda, defender os objectivos com os quais se propôs a legislar aquando da candidatura ao cargo de primeiro-ministro e posteriormente eleito pelos cidadãos, que votaram na ordem de trabalhos que melhor lhes pareceu correcta para o desenvolvimento pessoal e nacional ao longo dos próximos 4 anos, estes últimos têm toda a legitimidade a exercer os seus direitos de cidadania, nomeadamente através de uma petição, para se fazerem ouvir, caso considerem que existe prejuízos para os interesses colectivos ou foram afectadas as relações entre os indivíduos e/ou entre os grupos sociais e órgãos de soberania.
Posto isto, consideramos que persiste uma presente afectação dos prejuízos de interesse colectivo e decorre uma igual injúria entre todos os grupos sociais. Tal afectação e tais injúrias resultam, neste caso concentro a que nos referimos e pretendemos obter solução através da presente petição, do senhor Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho que, desdobrado em incongruentes declarações neste último ano e meio de governação, tem equivocado o país nas suas previsões totalmente falhadas e infundadas, tem enganado o país com medidas legislativas que diz não aplicar, contudo, numa questão de curto espaço de tempo, aplica-as e ainda em ofensas aos próprios portugueses e eleitores, proferindo frases como ‘Que se lixem as eleições’, percebendo-se um carácter pouco importado para com as opiniões da maioria do povo que governa ou ainda, entre muitas outras, “Não podemos ser piegas”, maldizendo os portugueses e não assumindo um carácter que deveria avocar a atrair força, denodo e coragem do povo.
Consideramos ainda que, perante o facto do actual senhor Primeiro-Ministro legislar constantemente violando a constituição não ser um benigno exemplo e muito menos de ser suficientemente competente para continuar a governar e, desse modo, a decidir o futuro do país e dos portugueses.
Deste modo, após dispostos todos os factos acima apresentados, consideramos não existirem mais condições para o senhor Primeiro-Ministro continuar no seu actual cargo, a desempenhar funções que consideramos, por todos os dispostos acontecimentos e factos estarem a ser executadas de forma inabilitada e incompetente, pedindo, assim, a sua imediata demissão, convocando, ulteriormente, eleições, dando a oportunidade de, mais uma vez, os cidadãos exercerem o seu direito de cidadania.