Petição PEL RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL DOS POLÍTICOS E GESTORES PÚBLICOS
Para: Todos os cidadãos portugueses.
Não aceitamos mais este sentimento de impunidade. Não aceitamos mais a extrema falta de vergonha e irresponsabilidade na gestão do que é nosso. E o que é nosso é de todos.
Queremos que se legisle na Assembleia da República sobre a a RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL DOS POLÍTICOS E GESTORES PÚBLICOS, para que não continuemos a falar com gente que nos parece invisível ao olho e à justiça, que não há quem a faça, quem nos defenda e verdadeiramente nos represente.
Como qualquer empresa privada - em altura que o Estado tanto se vira para as privatizações - não podemos aceitar que não haja responsabilização cívica, económica e criminal dos políticos e dos gestores públicas cujas decisões danosas têm marcado de forma embaraçosa este crescer da corrupção e da má gestão da despesa pública. A nossa economia, cultura e sistema social evoluíram para um quadro insustentável, com implicações directas para o cidadão comum, à medida que o enriquecimento ilícito e impunidade demagoga crescem a olhos vistos.
Onde está o Sócrates? Onde estão os ministros todos que andaram a comer à nossa conta? Onde está o Senhor Mário Soares que nos leva o dinheiro em (a)fundações, o Pedro Santana Lopes em despesismos de cabaret? Onde está uma verdadeira condenação para o Isaltino Morais? Onde estão os desfechos devidos dos Portucales, dos Freeportes, dos BPNs, dos Valentins e dos sacos azuis que rodam dum lado para o outro, desde o assento parlamentar às presidências disto e daquilo que nos leva à bancarrota ética e de moral?
Se roubarmos um pão vamos presos. Se nos roubam a todos o pão, presos deveriam ser. Ou então que saibam que não nos podem roubar, que nos defendam, que zelem pelo que é nosso - que foi para isso que foram eleitos, PARA GOVERNAR E NÃO PARA SE GOVERNAREM À NOSSA CONTA, cientes de que o caminho que os espera é igual ao do cidadão comum: RESPONSABILIZADO.
Só sob esse princípio é que podemos aceitar sacrifícios ou o que quer que seja e terminar com a promiscuidade a que assistimos diariamente.