Petição Marcelo Rebelo de Sousa mentiu e caluniou
Para: Ao Sr. Presidente da Républica
O conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa mentiu no seu habitual espaço de comentário. A falta de seriedade ou de honestidade intelectual não pode ser premiada. O crime tem de deixar de compensar. O malfeitor não pode ficar a rir-se da vitima. A mentira é inaceitável numa sociedade que se preze e se respeite.
Se o conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa falou do que não sabia, é mau. Se o conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa, como porta voz da Direita, falou a pedido ou encomenda, é pior ainda!
Um comentador que erra previsões, pode ser apenas desajeitado. Um comentador que fala do que não sabe, pode ser artista de variedades.
Um conselheiro de Estado que costuma anunciar antecipadamente razões e opções de chefes de Estado, não pode descer a esse nível.
É preciso muito mais e muito melhor numa democracia que se quer saudável!
É irresponsável um conselheiro de Estado, faltando à verdade em cada palavra regurgitada, ataque o bom nome do líder do Partido Socialista. Sobretudo num momento de tamanhas dificuldades sociais e económicas para tantos portugueses.
No dia 1 de Abril, num apropriado dia conhecido por "Dia das Mentiras", o conselheiro de estado Marcelo Rebelo de Sousa mentiu sobre o processo e o resultado da revisão de estatutos do Partido Socialista lançando calúnias e ofensas graves a um líder de outro partido, que não o seu, sem razão, substancia, veracidade ou atenuante qualquer que seja para tal momento tão infeliz e despropositado, para ato tão vil e tão atroz.
Em democracia os erros devem ser assumidos. Em democracia a cada erro deve corresponder o seu reconhecimento e reparação. Em democracia o crime não pode compensar e ao mesmo deve corresponder a devida e proporcional punição.
É neste contexto que os subscritores abaixo assinado vêm por este meio instar o Presidente da República a retirar a confianca política no Conselheiro de Estado por si designado, Marcelo Rebelo de Sousa, em nome da dignidade e da verdade.
