Petição Guerra Colonial: memória aos mortos em combate entre 1961 – 1974

Sua Excelência o Senhor Presidente da República Portuguesa
Professor Aníbal António Cavaco Silva

Sua Excelência a Senhora Presidente da Assembleia da República Portuguesa
Doutora Maria da Assunção Andrade Esteves

Sua Excelência o Senhor Ministro da Defesa Nacional
Doutor José Pedro Correia de Aguiar Branco

Sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Doutor Bernardino José Torrão Soares

Sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Professor Luís Emídio Lopes Mateus Salvador Fazenda

Sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Professor José Carlos das Dores Zorrinho

Sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PPD/PSD
Doutor Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves

Sua Excelência o Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP
Doutor Nuno Miguel Miranda de Magalhães


No período compreendido entre 1961 e 1974 pereceram cerca de 8.290 militares portugueses em Angola, Moçambique e Guiné.

Foram estes os resultados da Guerra Colonial, geralmente reconhecida como um dos mais marcantes períodos da História de Portugal, merece ser evocado com imparcialidade e a clarividência de quatro décadas já permitem.

Consideramos importante e oportuno homenagear todos os que pereceram ao serviço de um regime obscuro que governou Portugal sob a forma de ditadura fascista cerca de quarenta anos.

Na verdade, trata-se de condenar um acto de terrorismo contra milhares de pessoas na sua maioria jovens.

Assim, ao abrigo do artigo 52.º da Constituição da República Portuguesa e nos termos da Lei n.º 43/90, de 10 de Agosto, vêm os signatários solicitar a Vs. Exas. o seguinte:

1 – que o dia 25 de Abril de 2014, quatro décadas depois do fim da
Guerra Colonial, seja decretado dia de Luto Nacional.

2 – que durante as comemorações do 25 de Abril na Assembleia da
República seja cumprido um minuto de silêncio, em homenagem a todos
os que pereceram entre 1961 e 1974.


“Os Homens só morrem quando a Pátria se esquece deles!”

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